Capítulo 32 - Pela luz e pela ordem

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P.O.V. Harry

Nota mental para um dia tranquilo em Londres: não participar de batalhas mortais.

Quando o escudo que os Carter's ergueram falhou, o plano de Hermione e Annabeth entrou em ação. Conseguimos criar a flecha de prata, a partir de algumas bijuterias que as meninas levavam. Depois, duplicamos a arma até que cada bruxo e mago tivesse sua cópia e pudesse duplica-la.

Daí em diante, alguns entre nós que usavam arcos, como o tal Frank, e o cara estranho que desmaiou quando viu os valherus, começaram a atirar. Isso eliminou vários inimigos, mas para cada dez que morria, outros vinte surgiam.

Eu confesso que em todos os anos em que vivi com a ameaça de Voldemort em cima de minha cabeça, nunca experimentei algo naquele nível. Era matar ou ser morto.

Até agora não conseguia admitir que tinha usado a maldição imperdoável, Avada Kedrava. Tenho certeza de que, quando deitar para dormir, isso vai me assombrar. Mas não foi porque Gina disse que eu devia fazer isso, já que nossos inimigos estavam ressuscitando. Foi por vingança mesmo.

Pelo que ela é Hermione contaram, o mundo bruxo foi atacado por essa aliança das trevas. Percy, o namorado dá Annabeth, disse que um deus antigo ressuscitou milhares de monstros, demônios, deuses, bruxos e outros seres que serviram as trevas e o caos, dando-lhes o poder da imortalidade. Ou seja, mesmo que morressem, ressuscitavam no reino do tal deus.

Gina contou com lágrimas nos olhos, que lutas irromperam por todo o mundo. Os sobreviventes da Europa se refugiaram em Hogwarts, para uma última e desesperada tentativa de deter o avanço destrutivo das forças das trevas. Estavam conseguindo... Resistiram três dias, até que chegaram os gigantes.

Eles simplesmente destroçaram as defesas da escola de bruxos. Vampiros, lobisomens, dragões, comensais da morte, centauros das trevas, elfos malignos... Todos se precipitaram para destruir os sobreviventes. E foi aí que os deuses chegaram. Se não fosse por eles, o mundo bruxo seria exterminado.

Então, eu queria vingança. Contra todos os seres dessa legião maldita que nos atacava.

Confesso que quase tive um treco quando vi soldados mortos e fantasmas atacando os monstros. Mas, se estavam do nosso lado, eu podia viver com isso.

Infelizmente, mesmo com as flechas de prata e o exercício zumbi do Guerra Mundial Z, a barreira foi quebrada, e nós vimos mais uma vez lutando por nossas vidas.

Para nós, bruxos, tínhamos apenas nossas varinhas para lutar, então, atacàvamos à distância. Mas perdíamos terreno, e quase perdi a vida quando um demônio com o corpo feito de água se materializou na minha frente, pronto para me atacar com uma espada d'água. Mas fui salvo por uma garota que usava toga romana, montada em um cavalo voador (que descobri ser o verdadeiro Pégasus, do Olimpo).

A menina, Emily, pulverizou o demônio marinho com chamas que saiam de suas mãos.

- Obrigado - disse à ela. - Você também é uma maga?

Ela ponderou, enquanto lançava mais chamas nos inimigos.

- De certa maneira sim. Digamos que sou uma elemental do fogo.

Eu ataquei um demônio que se aproximava do garoto loiro que tinha... Acho que a espada dele estava lutando sozinha... Enfim, ataquei o demônio que queria ataca-lo.

- Não sei o que é isso.

- Nem eu - disse ela, enquanto Pégasus coiceava um gigante feito de gelo, transformando-o em raspadinha. - Rinna diz que sou, então, quem sou eu para contradizer.

Não sabia quem era Rinna, e me esqueci totalmente dela quando vi um lobisomem purando em nossa direção. Emily apenas olhou para ele, e o monstro congelou no ar, paralisado. Na mesma hora, dois garotos de toga romana, um deles com  braço dourado, pularam sobre ele e o socaram, destruindo o licantropo.

O legado dos deuses - Os Heróis do Olimpo, Crônicas dos Kane, Magnus ChaseWhere stories live. Discover now