Cap. 1

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   ~ Emilly On ~

Como todos os dias acordei lá pelas 05h30 da manhã, é claro, no lado de fora da casa estava escuro, quer dizer, MUITO escuro.

Levantei da cama e fui procurar uma roupa confortável para a minha tal milagrosa caminhada que só dá cansaço e quem sabe ter um corpo dentro dos "padrões de beleza" impostos pela sociedade, na verdade comecei a fazer a caminhada por motivos de saúde, para ter uma vida mais leve, mas não se engane, não como aquelas comidas que só pessoas frescurentas comem como, por exemplo, salada, salada e salada, mas voltando, depois de ter pegado uma roupa fui ao banheiro para tomar um banho relaxante, como no meu quarto não tinha um banheiro saí do meu quarto e fui para o corredor onde tinha um banheiro que dividia com meus irmãos, na casa em que morava com minha família há algum tempo tinha o meu quarto que era para dividir com Eduarda, mas ela não se desgruda de Eric e vice-versa, ou seja, no meu quarto que contém uma mesa para os estudos e tals, uma pequena prateleira com alguns livros e bagunças, embaixo da mesa algumas caixas de brinquedos das crianças, tudo isso ao lado esquerdo, ao lado direito do quarto um guarda roupa e sapateira que divido com meus irmãos, no centro uma cama de soteiro enfrente a cama em outra parede um pequeno móvel com uma televisão em cima. Ahhh, na parede esquerda do quarto tem uma portinha que dá para uma pequena área ao lado de fora. Bom, esse é o meu quarto, nada com muito luxo, nada extravagante, assim como minha família não gostamos de esbanjar muito, moramos em uma cidade nada chique, um bairro nada extravagante, um município de São Paulo que até alguns anos era bom de se morar. Agora, em nenhum lugar se pode morar em paz com sua família, se aqui está deste jeito não quero nem saber onde aconteceu o ataque de alienígenas com o tal de Loki.

Voltando, depois de ter tomado um banho dos deuses e me vestido, voltei para o quarto para pegar meus fone de ouvido e um tênis adequado para o "milagroso exercício" matinal da manhã, desci para o andar debaixo da casa indo para a cozinha, como não quero fazer nenhum tipo de barulho afinal, será muita falta de educação da minha parte acordar os outros naquela hora da manhã, pena que minha mãe não pensa o mesmo, pode ser a hora que for, cedo ou tarde, parece que ela faz de propósito aqueles barulhos que faz com que todos acordem, enquanto, alguns de casa tipo, EU, faz o minimo barulho possível ao contrário de minha mãe que como já disse parece que faz de propósito.

Eu não sei se já contei à vocês minha aparência, se não agora é a hora, sou branca de olhos e cabelos castanhos, baixa, mas nem tanto, pode se dizer que minha altura é mediana, não sou gorda nem magra enfim, não estou dentro dos "padrões de beleza" que a sociedade impõe à todos nós seres homo sapiens, principalmente, nós mulheres.

Bom, falando um pouco sobre mim, tenho um gosto musical meio eclético, escuto de tudo, mas ouço mais músicas eletrônicas e um rock, minhas cores preferidas são preto e vermelho, coloco mais roupas pretas e camisas de personagens do que tudo, talvez um estilo de roupa adolescente, mas eu vou fazer o que? Só tenho 18 anos.

Sem mais delongas sai de casa para a tão "esperada" caminhada, escutando músicas no fone e com minhas paranóias á mil enquanto, corria , por um descuido trombei com um loiro e caímos juntos na calçada por pouco o loiro não caiu na rua, quando estava levantando senti uma picada no braço como se alguma coisa tivesse picado o mesmo, pensei que era coisa da minha cabeça então, deixei isso de lado, pois, o loiro já tinha se levantado, devo ter demorado muito pirando nas batatinhas, me desculpei com o loiro e voltei a correr, eu já o tinha visto em algum lugar, mas não lembrava onde.

Depois de mais alguns minutos correndo voltei para casa e já era 07h, tirei meus fones e fui ao meu quarto como sempre faço para pegar outra roupa já que estava toda suada, depois de ter tomado banho, coloquei um short, uma regata preta e meu tênis branco. Já de banho tomado e roupa trocada desci para o andar debaixo da casa indo para a cozinha. Parei perto da porta para saber do porque de tantas risadas, sou meio que um pouco curiosa mentira, sou totalmente curiosa, como a porta da cozinha estava fechada cheguei mais pero dela para ouvir a tal conversa.

- Mamãe, a Emy vai demorar? - pela voz mesmo que abafada por trás da porta percebi que era Duda

- Eu acho que não, por que você não vai ver se ela já chegou? - basicamente minha mãe respondeu com outra pergunta

- Eu também quero ir, mamãe. - falou Eric logo em seguida

- Então vão. - disse meu pai dando o fim naquela pequena conversa.

Se estivéssemos em um desenho animado com certeza acima da minha cabeça estaria uma lambada acesa, pois é claro, eu tive uma ideia. Quando escutei pequenos passos se aproximando da porta me escondi ao lado da mesma, assim que eles abrissem aquela porta iria dar um susto daqueles neles.

-BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...- gritei fazendo com que eles se assustarem e gritarem consequentemente, meus virem para a sala ver o que estava acontecendo, não sei não, mas acho que é hoje que eu apanho depois de anos.

Meus pais ficaram me olhando tentando adivinhar o por que da gritaria, minha mãe me olhava com um olhar mortal, não sei se é pelo fato de minha pessoa ter gritado com os meninos, pelo fato deles estarem quase chorando ou as duas alternativas juntas, prevejo treta.

- O que está acontecendo aqui?- meu pai perguntou depois de olhar para minha cara de "to fodida, mas estou quase rindo"

Sabe aquela música que diz assim "morta estou, morta estou...", pois bem ela irá descrever a minha real situação daqui alguns instantes se minha mãe ter sido acordada com a bunda virada pra Júpiter, minha mãe às vezes pode ser um amor de pessoa, mas quando ela acorda irritada ou alguém a tira do sério pode correr todo mundo porque o bicho vai pegar.

Minha mãe sempre disse que antes de tudo acontecer era bobona e tals, mas ai ela mudou, tudo por culpa daquele babaca do Stark, quando eu era criança me culpava bastante por tudo, na verdade, comecei a me culpar quando soube que Brad não era meu pai verdadeiro, lá pelos 10/11 anos, mas vi que aquilo tudo aquilo era bobagem, que eu não deveria me culpar, se era pra ser assim, o que eu poderia fazer? Tudo já estava feito, pensei que não era amada por causa de um simples babaca, mas vi que todas as pessoas a minha volta me amavam ou gostavam de mim.

- ... hein, Emilly?- meu pai falou me tirando dos devaneios

- Oi?- perguntei, não estava entendendo nada

- Seu pai perguntou o que estava acontecendo aqui. Você ta bem, filha? - disse minha mãe já com uma cara de preocupada

- Sim, está tudo bem, mãe. Eu só dei um susto nos meus irmãos, nada demais.

Depois de ter falado aquilo percebi que nenhum dos dois estavam na sala.

- Cade as crianças? - felei olhando para meus pais

- Estão na cozinha terminando de comer já que você estava no mundo da lua. -falou meu pai- Tem certeza que está bem? Olha, se não estiver bem é só falar, te levamos no médico e...

- Não pai, eu estou bem, só estava pensando. - falei interrompendo meu pai- Eu vou ir pro trabalho com as crianças, depois iremos sair e como vocês precisam se organizar já que terão uma premiação para ir esta noite aconselho que não se preocupem e corram, pois o tempo está muito rápido. Tic, tac, tic, tac...- depois desta pequena conversa meus não estavam mais na sala e sim correndo para o quarto ou devo dizer suite deles?

Fui para a cozinha "conversar" com meus pestinhas. Os dois estavam comendo cereal sentados em uma pequena mesa de brinquedo que meus pais tinham comprado para eles brincarem, mas eles não se desgrudam mais daquela mesa.

- QUEM SERÃO MEUS ASSISTENTES HOJE? - perguntei/ gritei

- EU. - responderam no mesmo tom que o meu só que um "pouquinho" mais alto que eu.

-Jesus, Maria, José, acho que depois dessa vou precisar de um aparelho auditivo. - felei arrancando risadas de Eric e Eduarda- Já terminaram de comer?

- Sim.- falaram mostrando os potinhos vazios que antes deveria estar cheio de cerais

- Então, vamos para o quarto separar a roupa de vocês e depois tomar um banho para sair cheirosinhos de casa. - disse

~ Quebra de Tempo ~

Depois de dar banho nas crianças e os arrumar deixei eles no quarto dos dois. Passei pelo meu quarto para pegar a bolsa com os documentos das crianças e meus, o meu celular e uma pequena bolsa com meus cartões e dinheiro, depois disso fui para o quarto dos meus pais falar que já iria sair com os meninos.

- Mãe? Pai? - falei assim que abri a porta

A imagem que vi a frente me surpreendeu, nunca mais iria entrar em um cômodo sem bater na porta antes.     

A Filha de Anthony StarkWhere stories live. Discover now