Capítulo 30 - Passeando em Londres com a familia... e os estranhos aliados

Start from the beginning
                                    

Bem entre nós e os inimigos, uma parede de luz apareceu do nada, e de lá saíram várias pessoas, a maioria deles adolescentes e jovens. Entre eles estava Percy Jackson, Annabeth Chase e seus amigos gregos e romanos, além de outros que eu não fazia ideia de onde tinham saído. Ah! Ia me esquecendo... Eles tinham com eles cavalos alados, um cachorro gigante, um cavalo feito de nuvem (ou pum, não dava para ter certeza) é um dragão. Isso mesmo, um dragão.

Percy parou bem na minha frente, quase caindo. Me olhou e abriu a boca. Fechou e abriu a boca novamente, parecendo um peixe fora d'água. Então ele olhou para o lado, e percebi porque ele estava daquele jeito.

Um garoto muito parecido comigo, e uma garota que era a cara da Zia, me olhavam de boca aberta. Um calafrio percorreu minha espinha, quando a menina esfregou os olhos e o menino me chamou pela última coisa que imaginaria.

- Pai?

P.O.V. Sadie

Vou poupar vocês desse lero lero doeu irmão. Ninguém merece ser atormentado com a chatice dele.

Mas, tenho que admitir, a cara de idiota que ele fez quando o garoto o chamou de pai foi inesquecível! Merecia ir pro Facebook. Seria viral, c certeza.

(Carter está dizendo que fiquei dá mesma maneira quando a garota de cabelos azuis me chamou de mãe. Já dei um cascudo nele.)
Mas, para minha completa vergonha e infelicidade, eu realmente fiquei desconcertada quando a garota me chamou de mãe. A única coisa que consegui responder foi o que seria mais adequado no momento.

- Tá doida garota? Imagina se eu tenho filha desse tamanho.

- Hum... Sadie?

Era Annabeth. Cara, ela estava igualzinha a última vez que a vi.

- Annabeth. Percy. Gregos, romanos e  estranhos, sejam bem vindos. Lutamos agora. Falamos depois, que tal?

Foi um ótimo conselho (vindo de mim, não é surpresa), pois nesse momento, os demônios e comensais da morte se reagruparam, preparando mais um ataque.

Um detalhe interessante que meu irmão deixou de lado: eles tinham um monge é um cara usando cosplay de Cavaleiros do Zodíaco com eles. E foram eles que nos salvaram.

Eles se adiantaram, analisando os inimigos.

- Melhor ajudarmos Sua Santidade - disse para Annabeth, que franziu as sombrancelhas.

- Quem?

- O Papa que vocês trouxeram para exorcizar os demônios junto com o Seya de Pegasus.

Annabeth rolou os olhos. É, eu tenho esse efeito sobre as pessoas.

- Não acredito que você assiste esses desenhos antigos - ela disse. - Mas quanto aos nossos amigos, olhe mais uma vez.

Olhei, e me arrependi de zoar os caras. A aura de poder que senti era gigantesca. Quase... Quase maior que o poder dos deuses que eu conhecia.

O Papa, quer dizer, o mago, porque só podia ser um mago, juntou as magos como se fosse orar, enquanto o cara de armadura sacou uma espada que fazia a kopesh do meu irmão sair correndo chamando a mamãe.

Quando pensei que o cara gritaria uma série de feitiços maneiros, ele disse simplesmente:

- Juntos!

Não acreditei quando os comensais e demônios foram sugados para o mesmo lugar por uma força invisível. Então, o cavaleiro Legolas (ele tinha orelha pontuda, e não sou de assistir muitos filmes de elfos... é ruim para minha reputação) deu um passo para a frente, e no seguinte, estava depois do amontoado de inimigos, embainhando sua espada.

Um risco dourado cortava todo o grupo de demônios e comensais. Por um segundo, nada aconteceu. No seguinte, Rosto de Terror e seus aliados berraram, desaparecendo em seguida.

Annabeth me olhou erguendo uma das sombrancelhas. Mostrei o quanto sou civilizada apresentando minha língua à ela.

- Nossa Kisha, você é igualzinha à tia Sadie quando ela era mais nova.

Virei-me e dei de cara com a menina que me chamou de mãe. Os "filhos" de Carter também estavam ali, olhando para mim.

- Escuta aqui, o pirralha. Que história é tia?

- É verdade, Sadie.

Era Carter, que chegava com Percy. Pela sua cara de assustado e a cara de diversão de Percy, eu soube que não gostaria do que ouviria em seguida. Mas tentei mesmo assim.

- Você não pode dizer que acredita nessa história. Eles... Por Isis, Carter, eu só tenho quinze anos. Não posso ter uma filha dá minha idade.

- Na verdade eu tenho catorze anos agora - disse a garota que se chamava Kisha. Olhei para ela imaginando como um feitiço hadi funcionária naquela carinha folgada.

- Não está ajudando.

- Não quis ajudar, quis falar.

- Bem, agora é uma boa hora para ficar sem falar nada, que tal?

- Paro de falar quando quiser, mamãe.

- Quietas! Gritaram Carter e Carter ao mesmo tempo. Olhamos feio para eles, viramos para o outro lado e bufamos.

Carter riu.

- Vocês são idênticas, Sadie. Não consegue ver isso?

- Isso não quer dizer nada - retruquei, mas já me convencendo do contrário. A menina era realmente idêntica a mim. É, logicamente, só podia existir uma de mim (tamanha a grandeza e inspiração de minha pessoa), então, ela só podia ser...

- Eles são nossos filhos Sadie. São do futuro. Nosso futuro.

Olhei para a menina, Kisha. Pelos deuses, esse é o nome que eu sempre quis dar para minha filha.

O Papa e Legolas voltaram para perto de nós.

- Concluímos o que tínhamos que fazer aqui, certo Pug? Perguntou o Legolas.

- Creio que sim, Thomas. Mas, se o que os deuses dá luz disseram for verdade, temos mais resgates para fazer nessa era.

- Para onde vamos agora, Pug? Questionou Percy.

Ele olhou para o céu, como se ouvisse a resposta de algum Deus (o que era impossível, pois todos os deuses que estavam em um raio de 200 km estavam ali, conosco).

- Índia. Esse nome faz sentido para vocês?

- Sim - disse Annabeth. - Vamos então.

E ficamos esperando alguém fazer algo, até que Kisha disse o que eu estava segurando pra falar.

- E aí? Ninguém fará nada não?

Pug olhou para ela assustado.

- Esperam que eu os leve? Não sou desse mundo, lembram?

- Como vamos para lá?

Respirei fundo.

- Eu tenho a solução. Vamos, é quase seis dá manhã. Precisamos nos apressar.

Olhei para meu irmão, e vi a compreensão em seus olhos. Kisha, e os outros dois garotos, Nara e Carter Jr. (com certeza era filho do meu irmão, com um nome brega desse), pareceram entender também.

- Porque? Para onde vamos? Perguntou Percy.

- Para usarmos um portal - disse, tentando parecer forte. - Vamos para a Agulha de Cleópatra.

O legado dos deuses - Os Heróis do Olimpo, Crônicas dos Kane, Magnus ChaseWhere stories live. Discover now