Prólogo

1K 68 67
                                    

H.

Tudo estava perfeito. Louanne, minha esposa estava sentada no sofá ao meu lado, com os seus pés doloridos e inchados sobre meu colo. Eu os massageava enquanto conversávamos sobre a sua gravidez. Me estico e acaricio a barriga proeminente. Só de pensar que ali dentro estava minha pequena Louise, eu já sentia os olhos marejarem.

Nós planejamos essa criança o ano todo, e quando descobrimos que ela estava gravida de uma menina, não hesitei em colocar um nome parecido com o da minha amada.

Louise com toda a certeza seria linda como a mãe. Olhos azuis maravilhosos, nariz empinado e cabelos castanhos claros. Sorrio imaginando isso e olho para o rosto retorcido de minha esposa. Ela apoia as mãos na barriga e geme dolorido. Arregalo os olhos e mesmo sem perceber prendo a respiração.

— O houve meu amor?

— A bolsa... rompeu, Harry... a bebê.. Corre! – Ela grita me fazendo acordar do transe. Corro e pego a bolsa rosa da minha pequena. Só então me dou conta de quê;

Minha filha está prestes a nascer.

Pego Louanne no colo coloco-a no banco traseiro do carro. Vou para o banco do motorista e dirijo o mais rápido que posso, provavelmente levando várias multas por alta velocidade.

Ao chegar no hospital, logo somos atendidos. Minha esposa é levada para a sala de parto e eu fico na sala de espera, criando crateras no assoalho, pelo qual caminho seguidamente em círculos. Gemma -que chegou pouco depois de mim- tenta me acalmar, falhando miseravelmente.

Após cerca de uma hora na sala de espera, apreensivo por uma notícia, o médico finalmente aparece. Por que não ouço choro de criança? Por que ele não esta sorrindo? O que houve?

Minhas mãos suam, esfrego-as nas calças nervosamente. Gemma fica ao meu lado e encosta a mão no final das minhas costas, me dando um certo apoio.

—Styles? – Apenas assinto e ele suspira pesado — Trago-lhe duas notícias, uma boa e uma ruim. A ruim é que sua mulher infelizmente não sobreviveu ao parto, fizemos o possível e o impossível. Mas era um parto difícil...

Ele fala e eu arregalo os olhos. Como assim minha mulher morreu? Minha filha, ela esta bem? Meus olhos demonstram desespero. Eu quero chorar. Como vou viver sem as duas pessoas mais importantes para mim?

— E a boa Doutor? – Gemma pergunta, notando a minha aflição. O médico suspira novamente e dá um mínimo sorriso, mas vejo ser verdadeiro. Minha filha, ela esta bem.

— Seu filho está bem, Sr.Styles. Ele está dormindo. Ele é bem calmo, chorou baixinho e logo acalmou-se. Um garoto lindo. Parabéns

Ele me estende a mão mas não pego-a. O olho confuso. Um garoto? Mas... e Louise? Nego com a cabeça.

— Não, há algum engano. Louanne estava esperando uma menina. Louise, minha filha. O que aconteceu com a minha pequena?

Agora é a vez do médico me olhar confuso. Ele desvia os olhos para Gemma, perguntando silenciosamente para ela, se estou louco. Ela lança-o um sorriso triste.

— A Senhora Styles acabou de dar a luz a um pequeno garotinho. Se quiser pode me acompanhar que eu mostro o seu filho – Ele diz e eu nego, eu não tenho filho nenhum. Eu quero minha pequena.

Não, ele não é nada meu. Louise, eu quero minha pequena comigo. Quero minha Louanne também. Minha filha e minha esposa, eu quero-as comigo. Agora!

Grito e choro. Empurrando o bebedouro com agua, da sala de espera. Empurro a mesinha de centro da pequena sala. As xícaras de porcelana, que tinham apenas o dever de receber o café e não a minha fúria.

Gemma tenta me domar, junto do médico. Mas não! Eu quero a minha filha e a minha esposa!

Eu culpei sim o hospital, não serei hipócrita de dizer o contrário. Mas eu sei que é tudo culpa DELE. ELE havia feito isso com ela. ELE a havia matado. Se não fosse por ele, minha doce Louanne ainda estaria em meus braços. Eu odeio ELE. Eu odeio essa criança.

Após me acalmar, Gemma me convenceu -obrigou- a ficar com a criança. Disse que era o que minha mulher gostaria que eu fizesse.

Minha irmã tem um enorme poder de persuasão.

Agora, estávamos saindo do hospital. Dois dias após o nascimento da coisinha. Gemms carregava ele, com todo o cuidado. Se fosse eu, apenas teria o jogado no ombro e me deslocado rápida e irritadamente para casa.

Minha querida irmã insiste em ir ao cartório antes mesmo de irmos para casa. Bufo irritado e dirijo em direção ao local. Desço do carro e bato a porta, esperando Gemma. Que me olha irritadiça. Foi por causa da porta? Reviro os olhos e o garoto choraminga pelo barulho alto.

Ando na frente da loira, que segura aquela criança com o maior cuidado do mundo.

— Hazz, como vamos chamar essa fofurinha? – Ela pergunta boba, e eu dou de ombros bufando novamente.

— Eu realmente não sei. E não me importo também. – Falo rude e ela me olha reprovadora. Parece a dona Anne. — Como não me importaria de largar essa coisa em um orfanato qualquer.

Sinto uma mão em minha nuca, a ponta dos dedos de Gemma acertaram com força a pele do meu pescoço. Solto o coque mal feito, agora os cabelos irão amortecer os tapas.

— Credo Harry, ele não tem culpa! Eu ja disse isso a você. – Ela repete o que me falou no hospital. Enquanto eu ponderava entre levar ou não aquele ser para casa. — O que acha de Louis? Era isso que você queria não é? Um nome parecido com o dela... e ja que era para ser Louise, colocaremos Louis. – Ela se agita feliz e sacode levemente o pequeno embrulho cor-de-rosa nos braços — Yeaaah! Baby boo. Agora você tem um nome, pequeno Louis.

Reviro os olhos para aquele carinho excessivo. Mas eu tinha gostado do nome. Era um nome adorável, Louanne iria amar. Sorrio triste, mas logo me recomponho. Não vou dar o braço a torcer. Dou de ombros e andamos até a parte de registros.

Depois de registrar a pequena coisinha, agora denominada Louis Tomlinson-Styles, fomos para a minha -agora de Gemma também- casa. Ela disse que se mudaria, para, segundo suas palavras, "me ajudar com o meu filho". Eu apenas revirei os olhos e assenti.

Se não fosse por ela, essa criança iria viver suja e com fome. Eu não vou mover um dedo a favor dele.

O quarto de Louis, no entanto. Continuou rosa e com bonecas. Exatamente como Louanne decorou. Ele que conviva com isso... não irei gastar o meu dinheiro batalhado, com algo tão inútil e desnecessário quanto ele.

 não irei gastar o meu dinheiro batalhado, com algo tão inútil e desnecessário quanto ele

Oops! Ang larawang ito ay hindi sumusunod sa aming mga alituntunin sa nilalaman. Upang magpatuloy sa pag-publish, subukan itong alisin o mag-upload ng bago.

ATENÇÃO: Apenas o prólogo é POV Harry...

Ah, prazer, somos Duda (TommoGozado) e Julia (Pxx_JulieMalik). Nós apenas jogávamos rpg, então pensamos:

Por que não transformar isso em uma história? Yeeah, aqui estamos nós.

Enfim, espero que gostem. Fanfic contem infantilismo e incesto, entre outros (foi mencionado nas tags. Nao se faça de loka colega sz).

Não vou colocar que vamos postar toda a semana, todo mes ou todo o dia. Porque não vamos. São capítulos relativamente grandes, temos vidas sociais também monas.

Beijos marilenes! 💙

Bad Daddy? // Larry Stylinson Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon