Capítulo 01

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Primeiro capítulo do livro MEU HOMEM espero que gostem da história .

Quando eu tinha 5 anos mais ou menos, me lembro que na minha rua tinha uma casa que estava em venda , era a minha vizinha ,uma velha chata que nunca gostava de nenhuma criança.

Depois de uma semana sem ter uma vizinha ,me lembro de tá sentando na calçada e observei um carro parar em frente à casa da velha chata e eu vi uma família entrando pela mesma casa que antes estava vazia, um casal de pais e uma menininha .Fiquei encantando com a garota ,não parava de encarar ela .

A mais linda de todas, com um sorriso sapeca, e uma alegria que não ser cabia em si .

Fiquei tanto tempo encantado com a menininha que não olhei meus pais me chamando pra cumprimentar a nova família que estava a pouco se mudando .

E com um frio diferente na barriga talvez pudece ser medo da nova família não gostar de mim ou da garotinha não ir com a minha cara ,mas me peguei suando frio com a proximidade da casa ao lado.

Fiquei segurando a mão do meu pai que era muito maior que a minha e parecia que ele engolia a minha mão quando segurava a dele. Ele percebeu que estava acontecendo alguma coisa comigo e parou no meio da calçada ser abaixou e perguntou pra mim :

- O que foi filho? Você tá estranho desde de hoje de manhã cedo.

Falou olhando bem pra mim .

- Papai tou com medo dos nossos vizinhos não gostarem de mim.

Falei baixinho só pra ele ouvir e não contar para mamãe.

- Que bobagem meu filho, não fique com medo eles vão amar você, todo mundo ama você .

Falou sorrindo pra mim e isso me deixou mais tranquilo pra conhecer a nova família e mais alegre ainda pra conhecer a menininha .

Quando minha mamãe viu que agente tinha parado no meio da calçada ela chegou perto de mim e pegou minha mão e apertou como se estivesse me dano força pra continuar em frente.

Quando chegamos perto da porta disse pro meus pais pra eles irem na frente que eu ia amarrar meu cadarço.

Eles olharam pra mim e sorriram bastante antes de tocar a campainha e o casal de novos vizinhos abrir com um sorriso enorme .

Quando ia fazer o que disse que ia fazer pra eles foi que eu percebi o motivo deles estarem sorrindo de mim, eu estava de chinelo, mas mesmo assim eu me abaixei e cocei meus dedos do pé.

Quando voltei a realidade pude ouvir meus pais falando com os novos vizinhos e eles mencionarem que iam ao parque ali perto que tinha acabado de chegar e perguntaram ser nós queríamos ir .

Minha mãe olhou pra trás e continuava com o sorriso no rosto então ela completou.

- Seria ótimo obrigado pelo convite.

Falou dano um sorriso reconfortante.

Quando eu me terminei de coçar meus dedos ou fingir só pra não olhar pro novos vizinhos, por puro medo de não gostarem de mim e talvez nem me deixasse perto da filha dos dois.

Quando eu escutei um gritinho agudo mais para mim parecia uma arpa tocando melodias sem música nenhuma, vindo da cozinha e sem mesmo pedi permissão eu sair correndo atrás do meu anjinho, claro que ela não sabe que já faz parte da minha vida e é muito importante na mesma, olhei pro meu anjinho e vir os cabelos no rosto dela me impedindo de olhar a face da menina mais bonita que eu já tinha visto na vida, o dedo dela estava sangrando muito e entrei em desespero total não sabia como agir e nem o que fazer, foi então que eu acordei com o gritinho de dor que ela tinha dado ao tenta mexer o dedo machucado, peguei um pano qualquer que eu achei ali na cozinha e molhei com água e botei no dedo dela.

Com um tempinho fiquei só observando o dedo dela parar de sangrar e foi quando eu olhei diretamente pro rosto dela que não tinha mais vestígio de choro por ali e falei com uma voz baixa mais que dava dela me escutar:

- Olá, eu sou o Ângelo.

Falei olhando de novo pros olhos dela que agora pude ver direito ser de um castanho incrível e o mais lindo que vir.

Ela tirou o cabelo que grudava do rosto e me olhou direito e falou com uma voz que combinou e muito com o seu apelido secreto que havia dado pra ela:

- Oi.

Falou tímida e depois deu um sorriso mais lindo que eu já vi e completou mais alegre agora.

- eu me chamo Maia.

Eu sabia que estamos tendo plateia já que seus pais tinha falado pros meus que ela tinha se machucado quando ia pegar um copo de vidro e acabou deixando cair ele no chão e um caco foi pro dedo do meu anjinho.

Acho que pra eles isso é normal já que nenhum deles ser movimentou pra ajuda meu anjinho a parar de sangrar tanto.

Movi meu pescoço pra cima e vi meus pais e os da minha anjinha estavam com um sorriso de cúmplices no rosto, fiz cara feia pra eles por não estarem ser importando com a filha deles e disse na maior naturalidade.

- Ajudem a minha anji.... A filha de vocês, não estão vendo que ela se cortou com o caco de vidro e tá saindo sangue do dedo dela.

Ficaram surpresos com minha atitude e logo ser moveram do lugar onde estavam com meus pais para perto do meu anjinho.

Fiquei bravo comigo mesmo por quase ter revelado o seu apelido e por eles estarem sorrindo e não ajudando minha anjinha a melhorar.

Quando ia sair de perto da minha anjinha pro pais dela vim ajuda-la, ela me chamou de novo e falou baixinho pra mim:

- obrigado meu anjinho.

E fez sinal de silêncio por causa dos pais dela que estavam vindo pra perto dela.

Ela falou sorrindo pra mim e nem me importei pelo apelido que tinha acabado de receber, fiquei muito feliz com isso pelo menos temos algo em comum agora, ambos somos anjo um do outro.

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As postagens será dias de sábado e terça, talvez eu poste dois ou até mais capítulos no mesmo dia .

by: M.C.

MEU HOMEMWhere stories live. Discover now