10.

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—Boa noite.–Sou educada e finjo que nada rolou entre a gente, ele percebe. Seu olhar sob mim é tentador , por isso me sinto desconcertada diante de tal situação.
—Boa.–Ele é frio e duro.
—Podemos começar ?–Sou direta.
—Não.–Ele é bem monossilábico e eu me sinto em êxtase.
—Então podemos ficar quietos, esperando o horário passar só pra cumprir parte do programa.–Sugiro e me sento numa cadeira que tem próximo a uma mesa.
—Ah para né. –Ele revira os olhos.—Você me quer.
—É o seguinte Alex você tá se achando o dono da porra toda, posso até te querer, mas saiba que sei me controlar, se você quiser a porra do programa, vamos cumprir isso logo e vazar, se não for querer, avisa, para que possamos fazer a devolução. Não trato de demais assuntos a não ser prostituição.–Sou curta e grossa, mantenho a minha pose de durona algo que já era necessária há seculos e eu estava sem coragem de tomar.

Ele se levanta, e em passos curtos vem até mim, o olho meio amedrontada e sem delongas com uma mão ele me puxa pela cintura e com a outra vai dando apertos leves no meu cabelo, fazendo com que nossos lábios se encontrem e vaguem uma dança sem hora pra acabar. O mesmo dá apertos em minha bunda e coxas, o que me deixa desconcertada e bastante excitada, e em questões de segundos, entrelaço minhas pernas em teu quadril, e ele me conduz a cama, arrancando toda minha vestimenta, e dando chupões em meu pescoço, fico nervosa e me contorço, o mesmo desabotoa sua camisa, e a joga no chão, o olho com total desejo e sem exito, mordo meu lábio e sinto uma chama percorrer todo meu corpo. O mesmo vai descendo o meu corpo, para nos meus seios saltados e os chupam com muito tesão, me seguro no colchão da cama e solto um gemido pra dentro, passo uma de minhas mãos no seu cabelo liso, o mesmo me olha e desce, até chegar na minha vagina, sem que ele comece algo, eu já me sinto tomada pelo prazer. Ele passa seus lábios sobre meu clitóris, sinto um formigamento na minha barriga, e ele me provoca, com seus movimentos lentos, me seguro na borda da cama tomada pelo prazer e me contorço enquanto ele faz todo trabalho, dando chupões leves por toda região da minha vagina, e fico "caralho, porra man, quer me foder literalmente, mas tu fudendo é com meu psicológico". Sinto que vou gozar a qualquer momento, e ele percebe pois meus gemidos já são descontrolados, por isso ele para, me olha sinicamente, e retoma suas vestes, fico com cara de taxo e sem entender.

—Ãnh ?–Falo sem entender seu objetivo.
—Isso só foi mais uma prova de que posso te ter a qualquer hora, você é mais vulnerável que suas amigas.–Ele fala enquanto abotoa sua camisa social e eu me sinto usada, coisa que neste momento um ódio me invade.
—Olha Alex, não sou um boneco, e nunca mais me procura.–Digo e coloco meu roupão, eu estou prestes a chorar, mas me seguro.
—Feito.–Ele fala e saí.

Maldito, que ódio deste cara, mas sei que se ele voltar eu me entrego, de corpo e alma.

A Bandida.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora