Capítulo 7: o ensaio

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#Agús falando#
  Eu e a Kope fomos treinar na praça, já que na próxima audição, faremos uma apresentação de patins (de casais). O céu estava nublado no começo, mas com o passar do tempo, estava claro como sempre. Eu cheguei um pouco depois que a Kope e percebi que ela veio superpreparada: casaco, guarda-chuva, mochila, celular, livros e, principalmente, os patins. Ela já estava preparada quando eu cheguei, então me esperou colocar os patins. Eu tive um pouco de dificuldade para colocá-los, então a Kope veio me ajudar. Daí eu falei:
-Estamos parecendo com o desenho da Ciderela, só que você seria o principe e eu a Cinderela, hahahaha.
-É verdade!- falou ela com um sorriso meigo e muito fofo.- Você seria um ótimo Cinderelo! Hahaha!
-Meu Deus!(risadas)
  Ela terminou de dar o nó e me ajudou a colocar o resto da proteção. Depois ela me ajudou a me levevantar. Ela me deu a mão e eu peguei. Assim que me levantei, fiquei com o rosto perto suficiente para beijá-la. Sentia o cheiro do seu perfume, que parecia ser tão doce quanto ela. Ficamos ali, parados, próximos, nos encarando, quando ela piscou algumas vezes os olhos e se virou. Em seguida, me falou:
-Então... vamos começar?
-Vamos. Eu já estou preparado.
  Ela começou a fazer uns passos e eu ia repetindo. Eu também fiz alguns passos e ela repetia. Ficamos assim a tarde inteira, mas quando estavamos terminando, começou a chuva. Ela abriu o guarda chuva dela e fomos patinando para algum lugar onde as gotas não poderia nos atingir. Acho que foi o maior desafio do dia, já que é muito difícil andar de patins no chão molhado. Caimos muitas vezes no caminho e, por um momento, estavamos de mãos dadas pois se algum cair, o outro poderia o levantar. Depois de um tempo, a Kope soltou minha mão e foi para frente. Daí ela escorregou e eu a segurei. O seu rosto ficou muito próximo ao meu. Segundo momento do dia em que ficamos pertos o suficiente para nos beijarmos. Seus cabelo macios estavam molhados e gotas de água escorriam pela sua pele. Em meio todo aquele frio, sua repiração era a única coisa que me esquentava. Nada mais estava lá, nem a água, só eu e ela. Mas, quando mais iamos nos aproximando, a chuva ia parando. Então percebemos que a chuva parou, e ai eu a levantei. Ela estava tremendo de frio, parecia que o seu casaco não a esquentava. Dai ela se lembrou que seu celular estava na bolsa, e sua bolsa estava encharcada de água. Ela começou a tirar as coisas que estava que estavam em sua bolsa aleatoriamente. Eu comocei a pegar tudo que ela tirava. Percebi que ela estava lendo o livro que eu havia falando na primeira vez que nos encontramos. Ela acho o seu celular e, ainda bem, estava fucionando. Eu perguntei:
-Você já terminou de ler o livro?
-Na verdade, não. Mas já estou bem no final.
-Espero que termine. É muito bom.
-É! Estou gostando muito.
  Ela guardou tudo dentro na bolsa (inclusive o livro) e colocou em suas costas.
-Bem, é melhor irmos logo antes que chuva volte!- falei com um tom de risada.
Fomos para o meu carro e eu a deixei ela em casa. Combinamos que iriamos ensaiar no terraço da casa dela (pois tem telhado). Assim, me despedi dela e fui para casa.

Confia Em MIM ( AGUSLINA )Where stories live. Discover now