_Por que demoraram tanto?_Pergunta o motorista intrometido.
_Elas estão resolvendo uns problemas._Diz a loirinha.
_Sério!? Cara, qual é a sua?_Pergunto._Por que faz tantas perguntas homem? Tenho vontade de arrancar sua cabeça sempre que abre a boca.
_JAMILY!
_Tá bom, parei minha filha._Digo indignada.
_Fiquem aqui, vou voltar lá e saber o motivo dessa demora._Afirmo.
_Claro que não vai!
Viro-me para ver quem foi o insolente.
_Ah, mas só podia ser você. Sério cara? Vai fazer isso de não me deixar ver a Dani novamente?
Por que eu sempre esqueço o nome desses pirralhos doentes?
_Jamily, eu sei que você não é a mesma que costumava ser, mas elas sabem o que estão fazendo e você?
_O Will tem razão, Mily._Diz a loirinha._Você foi criada com a gente, não com elas. Se for pode se machucar!
SABE DE NADA INOCENTE.
_Não me importo, eu vou!_Sei mais que todos vocês juntos.
POV: DANIELLE SNOW.
_Estou esperando.
_Já disse que é falsa!
_Não importa, eu a quero._Volto a insistir, mas dessa vez não pareço tão firme._Não faça eu ter que pegá-la de vo...
Primeiro sinto um formigamento na parte superior do joelho, mas a cada segundo esse formigamento triplica e uma dor aguda a substitui. A dor é suportável, pois não atravessou nenhum osso, e quando isso não acontece dizemos que foi um tiro de raspão, mas isso não deixa de ser um tiro, uma bala e muito menos não deixa de doer. Pressiono a mão em cima do ferimento e algo pegajoso escorre nos meus dedos: sangue. Sei melhor que qualquer pessoa a textura e o estado de sangues, era minha especialidade. Era nossa especialidade. Isso é a coisa mais estranha, sabe, sentir-me machucada, ferida, é como um alívio. Talvez eu seja uma masoquista por gostar de como dói, mas prefiro acreditar que gosto da justiça. Sinto que a cada corte, cicatriz, ferimento as pessoas que nós fizemos tanto mal, as famílias desamparadas e os amigos dos entes próximos ficam em paz, e minha consciência mais limpa, leve...mais livre.
_Você não devia ter feito isso._Digo sem expressão. Esse é o momento em que esqueço que sou humana, mas ligo para humanidade.
_Eu acabei de atirar em você, como ainda pode estar de pé?_Temo que os olhos desse ser humano saia para fora.
_Você mentiu e os mentirosos merecem...
_Por favor, eu apenas estava com medo.
_Devia ter entregado-me a arma._Aponto uma das armas para ele.
_Eu imploro...eu falo a verdade!
_A verdade?_Sei por ser uma própria que um mentiroso nunca sabe se o que fala é realmente verdade.
_Nós...
_Nós nada, Amauri. Não nos mete nas suas merdas.
_Tudo bem, eu nunca gostei do grupo da classe A. Eles querem ser superior a tudo e a todos, são ricos, inteligentes e populares._Faz uma pequena pausa._Eu queria dar uma lição neles a um bom tempo e hoje eles conseguiram tirar-me completamente do sério, mas eu não ia fazer nada com eles até...que quando eu estava saindo da escola uns caras policiais apareceram e perguntaram se eu conhecia ou já havia visto Danielle Snow e Elena Potter por aqui.
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A Guarda-Costas
RandomDanielle tem 19 anos e vive com a irmã, trabalha como segurança e odeia seu emprego. Ela tem que aguentar cada peça! um certo dia, chamam Danielle para vigiar um rapaz de 17 anos. Dinheiro que era bom, nada. Se esse emprego poderia mudar sua vida...
(Capítulo 23) Jogue com minhas regras, não o meu jogo.
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