25. Sentiu minha falta?

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- Quem é? - desço as escadas correndo, estava terminando de me arrumar quando ouço a campainha tocar.
Gael não está em casa mas presumo que não seja ele já que tem a chave da própria casa.
Grito avisando que já vou atender.

Abro a porta e para meu espanto, não sei quem é essa mulher.

- Oi. Bom dia. Eu gostaria de falar com Gael.

- Oi. O Gael não se encontra nesse momento. Ele está no trabalho.

Para minha surpresa ela está grávida e não ficaria um tanto legal passar por minha cabeça que possa ser dele. Com quantos meses ela deve estar?

- Quer entrar ou tomar alguma coisa?
- estendo a mão e peço para que ela entre. Ela gentilmente entra e observa a casa dele.

- Desculpe-me vir sem avisá-lo. Mas eu tenho que tratar de um assunto com ele. Como é o seu nome?

A mulher exuberante me olha da cabeça aos pés e eu sei que está me dando notas em sua cabeça.

- Alana.

- Perdão Alana, mas tenho que conversar com seu marido.

- Ah não, o Gael ainda não é meu marido. Estamos noivos.

- Ah é? Que coisa boa. Pelo menos alguém fisgou o coração dele. Fico feliz.

Sentamos no sofá e ela segura a barriga. A última coisa que eu queria escutar era que esse filho era dele.
Sorrio sem graça e peço para que ela fique à vontade. Já que tenho que ir ao quarto terminar de me arrumar.
Deixo-a na sala, tomando um copo de suco e meu pensamento só vem que ele pode ser o pai dessa criança também.
Eu sei o quão diferente ele era antes de nos conhecermos.

Troco de roupa rapidamente e desço.
Para minha surpresa mais uma vez Gael já estava em casa.

- Oi meu amor. - beija-me a testa.

- Oi amor. - limpo e seco. Mas não posso ficar chateada já que ele é o cara que era antes, mas consequências poderão vir como agora. O Gustavo não foi culpa dele e essa criança também não poderá ser.

- Sentiu minha falta? - ela abraça Gael.
- Gael, então está bem de vida hein. Fico feliz por você. Então essa é aquela que você falou o nome quando estávamos... - a garota começou a rir.
- Parabéns garota, fez um belo trabalho.

Sentamos no sofá todos e os dois não param de conversar. Olho em volta e percebo que estou sobrando já que falam do passado como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- Ei, Alana certo? - afirmo que sim e ela toca em sua barriga. - Não se preocupe, este filho não é do Gael.

- Ah não eu não estava pensando nisso. - sorrio sem graça.

- Eu sei que ambos estavam pensando ser do Gael esta barriga. Podem se tranquilizar, este filho é de um ex namorado.

- Vocês acabaram, Dani? - Gael pergunta mas está um tanto perguntador demais. Eu só observo. Ele sefura minha mão que está avima de sua coxa. Ás vezes olha para mim e sorri. Retribuo.

- Então, vai casar mesmo? - volto para deixar o café que fiz para comermos com biscoito.

- É. - ele toca minha mão me fazendo sentar. - Alana soube me conquistar e hoje é o amor da minha vida.

- Estou feliz por você Gael. Ela deu um jeito em você direitinho hein. Alana, ele era um garanhão e tanto. Parabéns.

- Obrigada. Mas só fui eu mesma. Ele que não conseguiu se segurar.

- Ei agoea estão contra mim?

Caímos na gargalhada.

A hora foi passando e Daniele disse que precisava de buscar um lugar para passar a noite já que precisa encontrar uma casa para morar. Separou de seu ex namorado porque viu ele traiando ela mesml estando grávida. Senti pena. Nunca desejei isso nem para minha pior inimiga, se é que tenho uma.

- Você pode ficar aqui. - falei sem pensar mesmo porque se pensasse talvez não quisesse.

- Mas... - ela pausa. Toco sua mão e olho com amor para ela.

- Eu sei o quanto vocês são amigos, hoje sem benefícios - sorrio. - E eu sei o que você está passando, amanhã nós poderemos sair juntas e procurar uma casa para você.

Daniele me abraça e sinto que fiz a coisa certa.

- Obrigada Alana. Agora eu entendo o porque Gael ficou ababacado por você. Você é um amor.

- Eu só preciso arrumar o quarto de hóspedes para você.
Gael está ao meu lado abraçado e feliz.

- Sinto que posso contar com vocês como nunca. Eu só vou buscae algumas coisas que ficaram na minha ex casa.

Gael e eu dissemos que estávamos esperando-a.

A noite chegou e ela ainda não estava aqui. Disse a mamãe que ficaria na casa de Gael hoje. Eu não sou besta apesar de confiar no meu homem eu não deixaria Daniele e Gael soltos sozinhos nesta casa.

- Amor. Eu sek o quanto foi difícil para você aceitar esta noite a Daniele aqui na nossa casa. Obrigada. Ela é uma pessoa especial. Fiquei com ela depois que minha esposa me traiu e ela era a melhor amiga de Claire. E acho que de uma certa forma devo isso a ela.

- Graças a Deus você é outro homem.
Eu te amo meu amor.

- Eu também amo você Alana. Agora vem cá. - Gael me puxou para seu colo. - Eu sei que você pensou que esse filho que a Dani está esperando poderia ser meu. E eu sei também que nunca poderia ser, há tempos que não saio com ela. A última vez era em você que eu pensava. E foi o seu nome que chamei quando cheguei lá.

Gael começa rir alto e eu começo a rir também por saber disso.

- Você já me dava trabalho antes mesmo de eu estar com você.

- Acho bom.

Começamos a nos beijar. Gael beijando meu pescoço, cheirando-me e me deixando louca da mesma forma que ele já estava porque eu já podia sentir. Agarrei as minhas pernas em seu quadril e ele me levou para o quarto que logo serka meu também.

Deitou-me na cama com uma delicadeza sem igual. Sorriso entre o beijo, susurros de eu te amo e eu podoa sentir seu coração quase sair pela boca porque o meu estava quase do mesmo jeito.
Retirou meu vestido num solavanco. Beijou meus seios e meu pescoço, um arrepio percorreu minha espinha. Minha barriga estava doendo e parecia que nunca tinha feito amor porque eu estava nervosa.
Mas não era por isso que eu estava nervosa, talvez porque ele estava sem camisinha e poderia ser a hora de plantar uma sementinha.
Gael parou de me beijar.

- Sabe quando você encontra a sua alma gêmea e a única coisa que você faz é querer amar ela? Eu te quero como nunca quis alguém Alana. Obrigada por me fazer um homem melhor a cada dia.

- Ah Gael... - eu estava ofegante com os beijos macios e molhados que ele depositou em meu corpo e eu já podia sentir entre minhas pernas algo se formar. Eu não tinha jeito sempre era assim quando ele começava a me beijar. - Eu te amo.

E fizemos amor até cansar.

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