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 —Você vai me explicar o que aconteceu aqui? —perguntei segurando-a pelo braço. Eu conseguia sentir os tremores do seu corpo o que indicava que ela ainda não estava bem para enfrentar todas as pessoas que a esperavam na outra sala.

—Eu não tenho que explicar nada Devón nem tenho tempo para isso.

Ela tentou passar por mim mais uma vez e eu a puxei para mais perto de mim.

—Não me venha com essa porra! Há poucas horas nós estávamos bem e então você me ignora nas horas seguintes e depois tudo fica ainda mais confuso porque você começa a agir como se fosse desmaiar e coloca tudo pra fora naquele banheiro enquanto seus amigos te imploram para não fazer. Portanto, não me venha como essa de 'não tenho nada pra explicar' porque há muito o que explicar.

—Você está certo Devón, isso tudo é uma perda de tempo. Não vale a pena tanto esforço, portanto, vá e me deixe em paz!

Ela começou a bater seus punhos em meu peito enquanto chorava e me levou um minuto para entender que ela estava citado minha conversa com o Dylan. 

Eu não quis dizer isso de verdade querida eu a puxei para os meus braços e a apertei impedindo seus movimentos tudo o que eu disse foi para que o Dylan parasse de se preocupar comigo, mas você nunca seria uma perda de tempo. Você é minha vida Jess e se eu tivesse que te esperar para sempre eu faria. Nada nunca vai me fazer desistir de você.

Beijei o topo de sua cabeça e ficamos assim por um tempo até que ela se afastou e olhou para mim.

Estou cansada, eu quero ir para casa falou limpando os olhos.

Claro, junte suas coisas. Vou ligar para o Dylan e pedir para que ele avise a Elle que eu vou te levar para casa.

Ela sacudiu a cabeça e começou a colocar algumas coisas na bolsa que ela trouxe. Quando ela tinha tudo o que precisava eu a levei para a saída dos fundos onde eu deixava o meu carro. Os paparazzi estavam todos acumulados na porta da frente da The Noise e conseguimos sair sem sermos vistos.

Esse não é o caminho para minha casa.

Sua voz estava cansada e suas mãos ainda tremiam. Eu não ia empurrá-la agora, mas em breve ela teria que me contar o que há de errado.

Vamos para o meu apartamento, quero que fique comigo hoje e eu vou cuidar de você.

Quero que fique comigo para sempre. Quero ser o único a cuidar de você.

Isso era o que eu queria dizer, mas não disse. Seria ir rápido de mais com ela agora. Mas eu posso ir de vagar. Eu posso ser paciente. Eu posso esperar.

Ela não discutiu, então a levei para minha casa.

Ainda estava escuro fora quando acordei espantado. O lado da cama onde a Jess havia dormido agora estava vazio. Olhei para a luz vermelha do relógio e pude ver que eram 3 da manhã. Colocando o lençol de lado decidi procurá-la e não demorou muito para encontrá-la na sala olhando pela janela a rua vazia. Me aproximei e a abracei por trás apoiando meu queixo em sei ombro. Ela se encaixava tão perfeitamente em mim.

—Por que está acordada?

—Estava com sede— respondeu levantando o copo vazio. Permanecemos em silêncio observando juntos a rua e foi a primeira vez em anos que o silêncio não me incomodou, na verdade e achei reconfortante ficar ali sentindo a calmaria do momento me envolver junto com o cheiro da Jess. Depois do que pareceram horas em pé na janela eu a levei até o sofá e a puxei para o meu colo. Ela não reclamou, pelo contrário, ela se aconchegou ao meu corpo escondendo o rosto em meu pescoço. Jess soltou um suspiro de satisfação que eu senti em todo o meu corpo. Minhas mão começaram a vagar pelo seu corpo de forma calma, mas a sua respiração quente contra meu pescoço começou a despertar partes do meu corpo que eu não conseguiria controlar nessa situação.

Foram seis anos imaginando como seria estar novamente com ela, sentindo sua pele macia, o calor do seu corpo. Foram muitas noites em claro relembrando como foi estar dentro dela e agora que eu a tinha ao alcance das minhas mãos meu corpo se recusava a perder as oportunidades que tinha de senti-la. E eu sabia que ela também estava me sentindo porque meu corpo começou a endurecer e ela se moveu de forma provocativa em meu colo. Eu sabia que ela não usava nada por baixa da minha blusa que cobria seu belo rosto e aquilo me fez crescer ainda mais por sentir seu calor escaldante diretamente em minha carne.

Eu quero estar dentro de você agora querida, mas se você não quiser isso precisa parar de se mexer dessa forma.

Segurei seu quadril para impedi-la de se mover e ela olhou para mim com luxúria e eu soube que ela me queria tanto quanto eu a queria, mas não tinha certeza se ela deixaria acontecer até que ela puxou a minha camisa sobre sua cabeça e me deu a visão perfeita de seus seios. Ainda olhando dentro dos meus olhos ela baixou a mão devagar entre nós e me segurou com sua mão direita me guiando para dentro do seu corpo apertado. Nós dois gememos quando ela afundou completamente em meu colo ficando preenchida por mim. Me senti completo. Finalmente eu estava em casa, me senti vivo de novo.

—Eu te amo – sussurrei em sua boca.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 21, 2016 ⏰

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Devón - Segunda chanceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora