5 - Spanking

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Escutei o som do chicote assim que fechei a porta.

Yaya estava nua no quarto.

Não de lingerie.

Não só de calcinha.

Nua.

Em pelo.

Usava nada além dos salto agulha e um chicote.

Não o da foto.

Outro...

Um longo de couro trançado que ela ensaiava no ar, testando contra o vazio.

As marcas vermelhas em sua bunda eram vívidas e bastante reais. Não eram efeito da luz ou de algum filtro sobre a imagem que me enviou. Ela realmente deveria estar experimentando o couro contra a própria nádega e, a julgar pelas marcas, deveria ter feito isso algumas vezes e com alguma força.

- O que é isso? - não sei porque essa foi a primeira pergunta que precisei fazer. Mas acho que queria ouvi-la explicar o quanto ficava molhada ao apanhar como uma putinha. Minha língua desceu ao meu lábio para conter a saliva e ela não precisou de explicações para compreender minha dúvida.

- Você demorou demais. Comecei sem você. - ergueu um ombro.

O quarto estava perfeitamente iluminado.

Nada de penumbra ou meia-luz.

Não para Yaya.

Ela não usava meia-calças e obviamente deveria ter marcas na pele, celulite, estrias, sinais e mais toda a ordem de detalhes humanos.

Mas, pela minha vida, eu não conseguia notar nenhum deles.

O sangue que desceu para o meu pau deveria estar fazendo falta em meu cérebro.

Se Yaya tinha imperfeições, eu só seria capaz de notá-las depois de gozar.

Sua nudez era poderosa demais para ser analisada com atenção para minúcias. Ou pelo menos, minúcias que não envolvessem o peso dos seus seios, a curva da sua bunda e aqueles mamilos duros e arrebitados que me faziam querer choramingar.

Eu estava lambendo a boca mais uma vez.

Talvez fosse melhor se eu me ocupasse em chupar seus peitos e desse algum destino satisfatório para minha saliva, já que ela insistia em ficar além do meu controle.

- Tire a roupa e venha até aqui.

Gesticulou com seu chicote como se eu fosse um animal adestrado.

E, aparentemente, era exatamente isso que eu era, porque obedeci sem titubear.

Despi as roupas, sem pressa, enquanto ela sorria, pecaminosa. Cobiçando meu corpo a cada nova peça retirada. Exagerei na lentidão ao me desfazer dos botões, Yaya não tirava os olhos da linha do meu tórax e eu sorri, ganancioso, por ter o controle sobre sua atenção.

Isso até ela lamber dois dedos e levá-los ao meio das próprias pernas.

Aí eu me desfiz do resto das roupas em uma pressa incomparável, enquanto ela, sem perder a compostura, testava a entrada da boceta com dois dedos embebidos de saliva, encarando-me preguiçosamente.

Quem eu pensava que era para suspeitar ser o dono do controle?

Ela era a dona do controle.

Exalou um gemido lento ao retirar de si os dois dedos.

Eu estava duro quando me libertei da cueca.

Não apenas dona do controle.

Ela era dona de mim.

[Degustação] MalíciaWhere stories live. Discover now