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Levantei meu olhar para o seus olhos novamente.
Lari: Apenas verdades — falei, devagar.
Seus dedos longos e grandes foram parar no meu queixo, apertando.
Eu chorei, só não disse por onde.
João: Quero conversar com você a sós, então, venha até minha sala.
Lari: Meu turno já está acabando.
João: Isso não importa.
Ele apertou mais meu queixo até soltar.
Me pus ereta, e quando dei por mim, já estava andando na direção da porta da sua sala, com ele atrás de mim.
Ajeitei meu cabelo, garantindo que não estivesse parecendo que eu levei um choque, e entrei na sua sala.
Não deu para minha mente processar muita coisa.
Assim que ele entrou, fechou a porta, agarrando meu braço e me empurrando contra a mesma, e segurando meu corpo no seu.
Seus dedos foram parar no meu cabelo, segurando-o forte.
Eu já sentia algo duro batendo no meu quadril, e sua respiração quente na minha bochecha.
João: Não sabe quantas coisas eu já quis fazer com você, Taques.
Mordi o lábio, tentando conter o gemido. Ele estava se pressionando mais em mim.
Enfiei minha mão dentro do seu casaco, pegando firme na sua gravata e o puxando mais para mim. Juntando seus lábios aos meus.
Isso foi a perdição. Não estávamos controlados. E sim selvagens, famintos.
Meus mamilos endureceram, traidores.
Levei minha mão até sua nuca, arranhando-lhe, causando um gemido abafado.
Com ele ali, me pressionando contra a porta, loucos, fazia meus pensamentos irem embora. Agora eu estava pouco me importando se ele é meu chefe.
Desci a mão que estava na sua gravata até a fechadura ao lado do meu corpo, girando a chave.
No final do beijo, ele puxou meu lábio.
Lari: Sabe que não devíamos estar fazendo isso, não é mesmo?
Ele sorriu malicioso.  Sorri junto. Juntando nossos lábios novamente.  Suas mãos saíram do meu cabelo e foram até minha blusa de botão, a puxando com tudo.
Ele afastou nossos lábios, e desceu os seus até meu pescoço.
Levei minhas mãos até sua gravata, desatando o nó e a jogando em algum canto da sala. Puxei sua blusa para fora da casa e enfiei minhas mãos dentro dela, arranhando seu abdômen.
Mas como estava perfeito demais, era de se desconfiar. O telefone tocou.

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora