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João Guilherme, alguns meses atrás:
Depois de tantos anos, cá estou eu novamente. Nova Iorque. E para que? Para assumir o cargo da presidência da minha mais nova empresa.
Sempre ansiei por isso, fui treinado, como um príncipe para o trono. Só não me alegra o fato que deixei minha vida de playboy de lado, mas por que deixar completamente? Não vou focar o dia enfurnado dentro desse prédio.
Me sentei em uma das duas cadeiras que tinham na frente da mesa do meu pai. Era para eu estar de terno, mas acabei de chegar de viagem e queria estar confortável.
Pai: O que eu disse sobre a formalidade?
Sorri preguiçoso.
João: Não se preocupe, papai. A partir de amanhã, não tirarei mais o terno, será como uma segunda pele.
Pai: Assim espero — retribuiu o sorriso.
Ele passou a pasta que estava em suas mãos para mim.
Pai: Aqui não é nenhuma boate que você está acostumado a entrar todos os dias, João Guilherme — falou, seriamente — você não é mais um garoto, você é um homem, e tem que se portar como um. Confio extremamente em você e não vejo pessoa melhor para dar esse cargo, então, não quero que me decepcione.
João: Essa seria a última coisa que eu faria.
Pai: Seu irmão irá lhe ajudar no que for preciso, mas como sei que ele sempre está ocupado com suas coisas, colocarei uma secretária a altura com você.
Tive que esconder meu sorriso malicioso.
Pai: João Guilherme, ela é uma aliada minha, qualquer coisa que fizer contra ela, saberei.
Ri.
João: Dá impressão que eu sou um monstro.
Pai: Ela está com a conta Rubi's, este é o seu último ano na faculdade e isso lhe ajudará no seu projeto.
João: Rubi's? — perguntei, surpreso. Uma conta com milhões — tem que ser bem corajoso para confiar isso a qualquer um.
Pai: Ela não é qualquer um. Ela é a secretaria que vai lhe encher o saco e talvez que o o coloque nos trilhos.
João: Papai, — resmunguei — não me trate como se eu tivesse treze anos, por favor.
Pai: Ok — sorriu. — só estou avisando.
João: Pode ter certeza que cada um de seus avisos está gravado na minha cabeça.
Abri a pasta que estava mas minhas mãos, o contrato.
Batidas soaram na porta atrás de mim.
Pai: Entre. — abriram a porta.
Xx: Me chamou, Sr. Ávila?

Jolari - Meu Melhor Problema(CONCLUÍDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora