Cápitulo 1-Quem ele acha que é?

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Ele começou a rir. Estava com vontade de dar um soco nele, mas acho que atropela-lo ja foi o bastante. Me controlei, eu não conhecia ele direito, ele era muito musculoso, se eu desse um soco nele, ele podia reagir de alguma forma, não iria arriscar sair socando homens musculosos por ai.

-O que você vai fazer se eu continuar te chamando assim?-Ele se aproximou com um ar de ameaça.

-Eu sou mais perigosa do que pensa.-Franzi a sombrancelha.-E você, é um frouxo que não olha por onde anda!

Ele me puxou para perto dele com uma força extrema pelos braços, nossos peitos se tocavam. Ta bom, vou confessar, aquela puxada foi um pouco quanto sexy.

-Isso parece frouxo para você?!-Ele disse com raiva.

-Você está me machucando!-Bati com as duas mãos contra os seus peitos.

-Posso te machucar ainda mais... Virgenzinha.-disse no meu ouvido.

Aquilo já estava passando dos limites, quem ele acha que é? Entrei no carro e bati a porta.

-Sai da frente! Agora!-Buzinei.

-Me da carona até a minha casa?-Ele continuou parado em frente ao carro.

-Mas é muita cara de pau mesmo né?! Se você der 30 passos você chega em casa.-Coloquei a cabeça fora da janela.

-Você ja criou um ematoma na minha cabeça, agora quer que eu ande 30 passos?-Ele disse vindo em direção a porta do passageiro.

-Você vai sujar o meu carro...-Isso! Até que esse argumento era bom.

-O sangue ja estancou, abre logo essa porra de porta.

Acelerei o carro, e deixei ele ali, parado. Não ia levar ele para lugar nenhum, esse desastrado que pegue o skate fudido dele e vá para onde quiser, esse mimadinho de merda.

Mas espera, eu podia ter matado ele... Eu meio que atropelei ele. A situação começou a ficar tensa.

Tirei as coisas do carro e entrei em casa.
Subi as escadas, estava exausta.
Meu quarto estava desarrumado, claro, eu havia liberado a Maria.
Peguei todas as minhas roupas antigas e joguei todas pela janela.
TODAS (Em direção a rua, senão o mimadinho ia se deparar com várias roupas de vovó em seu quintal).

Substitui os meus sutiãs e calcinhas antigas por langeries de alta costura, joguei minhas roupas fudidas de freira estudante e troquei por vestidinhos, sainhas, blusinhas e shorts.-Sim tudo era pequenininho, apertadinho. Mas não vulgar, eu não era vulgar, então nada ficava vulgar em mim-

Era hora de mudar completamente, a antiga Lilly não existia mais.
Tinha 18 anos e ainda estava virgem, tinha que conhecer um garoto, rápido!

Meus pensamentos estavam longe até que a campainha toca.
Quem diabos estava me incomodando a essa hora?! Puta merda...

Desci as escadas e fui em direção a porta, era ele, o mimadinho. Ele estava com um curativo no lugar do machucado.

-O que você quer?-Perguntei abrindo a porta.

-Essa calçola de vovó por acaso é sua?-Ele balançava a calcinha no seu dedo idicador, como ele tinha conseguido aquilo? Tive maior cuidado pra nada cair em seu "território".

-N-não...-Menti.

-Tava no meu quintal, junto com isto.-Ele tirou um sutiã do bolso de sua bermuda de basquete.

-Me da isso!-Peguei as coisas das mãos dele corando e joguei-as para trás.

-Você chama isso de calcinha e sutiã?!-Ele riu.-Por isso você ainda é virgem, se descobrirem que você usa isso.

Justin Bieber fanfiction.Kde žijí příběhy. Začni objevovat