Chapter 3

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 Ladybug pegou o cordão com o akuma e quebrou o pingente, liberando a borboleta negra.

- Chega de maldade pra você akuma. Hora de aniquilar a maldade! Te peguei! Tchau, tchau borboletinha. - Chat sorriu ao ver sua amada acenando para a agora inofensiva, borboleta branca. - Mais uma missão cumprida. - ela mostrou o punho para o parceiro, que sorriu e bateu o seu no dela.

- Zerou! - Ladybug se preparou para ir embora, após ouvir o bipe do seu Miraculous, porém Chat Noir segurou seu braço, a impedindo de sair.

- O que foi? - ela questionou sem entender o ato.

- Será que nós podemos conversar?

- Bem, eu até que gostaria, mas já estou ficando sem tempo. - apontou para os brincos - Além do mais, tem alguém me esperando.

- Podemos conversar mais tarde então? - a azulada assentiu - Que tal onze horas, no topo da Torre Eiffel?

- Claro. Nos vemos lá. - a garota saiu pelos prédios e voltou para entrar pela janela do banheiro. Assim que seus pés tocaram o chão do local, o tempo de transformação dela acabou.

Marinette ajeitou o cabelo, e com Tikki já dentro da sua bolsinha, saiu do banheiro e andou meio rápido até a mesa onde se encontrava Nathaniel.

- Demorei?

- Um pouco. Aconteceu algo? - o ruivo a encarou preocupado.

- Não aconteceu nada demais. Apenas não estava encontrando o papel higiênico. - deu uma risadinha para disfarçar o nervosismo por estar mentindo - Mas então, eu perdi alguma coisa?

- Bem, a Ladybug e o Chat Noir derrotaram um cara que se chamava Animan, eu acho. Ele podia se transformar em vários animais. Se transformou até em um dinossauro. - Nathaniel falava impressionado com a luta que tinha acabado de ver. - Você tinha que ter visto. - Marinette riu nervosa. Acontece que eu vi sim, e bem de perto, pensou ela.

*

Chat Noir andava de um lado para o outro. Sentia suas mãos escorregadias pelo suor. Perguntou para si, como era possível que transpassasse seu uniforme? Deu de ombros, isso não era importante. Ao menos não agora que estava no topo da Torre Eiffel, esperando Ladybug chegar.

Seria hoje que o loiro declararia seu amor a joaninha que roubou seu coração.

Ao lembrar de Ladybug, lembro de joaninhas e ao lembrar de joaninhas; lembrou de flores. Joaninhas amam flores, devia ter trazido flores. Com não havia pensado nisso antes? Bateu a mão na testa, agora tudo estava arruinado.

O gato olhou para baixo e viu que uma das banquinhas que vendiam flores ainda estava aberta. Quando pensou em ir até lá, ouviu um barulho atrás de si como se alguém tivesse pousado no local onde ele estava. E devido às circunstâncias atuais, só poderia ser sua amada.

- Boa noite, Chat. - ao ouvir a doce e melodiosa voz de Ladybug, seu corpo gelou. Ele não teve tempo de comprar flores, de ensaiar as falas e nem de pensar direito sobre o que estava prestes a fazer. - Chat? Está tudo bem com você? - o loiro deu um pulo assim que a mão da joaninha pouso em seu ombro.

- C-Claro, eu s-só estava distraído. - sorriu meio forçado, tentando disfarçar o nervosismo.

- Ok então. - ela fez uma careta , mas logo se deu por vencida. - Então, o que você queria de me falar?

- Bem, eu... Então... Eu, hãn... - Ladybug o encarou com curiosidade - Não sei como falar.

- Então mostre. - ela sugeriu inocentemente.

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