Voltando para casa - Mudanças de planos

4.1K 379 9
                                    

São Francisco - Estados Unidos

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

São Francisco - Estados Unidos

Minha recuperação foi lenta e dolorosa, senti a presença de Luchino em meu quarto durante a madrugada por várias noites, mas durante o dia ele se mantinha neutro, mais um motivo para eu não o querer por perto, ele não iria me assumir e se quisesse isso realmente, ele teria vindo durante o dia e ter se apresentado a minha tia, mas algo o impedia de fazer isso, mas também não queria saber, estava ferida e magoada demais para perdoar, decidi que sofreria tudo que poderia, mas iria esquecê-lo e criar o nosso filho com muito amor e carinho.

Passei mais um mês no hospital, Brad e titia Lucinda, me levaram para o meu apartamento onde vivia com Luchino, tudo estava limpo e não existia nenhum resquício da destruição que Amber fez, provavelmente Luchino teria feito toda a troca da mobília quando o apartamento foi liberado das investigações, pois não eram os mesmos, pelo que a policia disse, meu apartamento estava limpo e sem digitais e as câmeras de segurança destruídas, impedindo a identificação de quem me atacou, isso só deixava claro que eu ainda estava vulnerável e correndo risco, definitivamente não iria ficar ali, deixei os dois embasbacados com o que viam no apartamento e segui para o meu quarto, o quarto onde vivi momentos intensos e calorosos com Luchino, abri o guarda roupa e tudo ainda estava lá, ele tinha esperanças de que eu o aceitasse de volta, o terno cinza que eu tanto amava estava lá, pendurado, o esperando, tirei do cabide e o apertei nos braços e cheirei com força sentindo o perfume e fui para a cama, e deitei com ele e chorei de saudades, acariciei o tecido como se estivesse acariciando o meu homem amado, mas ele não queria estar lá, não queria fazer parte da minha família, não queria me assumir e assumir meu bebê, se ele entrasse por aquela porta agora e dissesse que nunca mais me deixaria sozinha, eu lutaria contra o meu medo e cairia em seus braços, mas dois meses passei internada, um lutando contra a morte, com a barriga aberta tendo líquidos drenados e meu corpo lutando contra infecções, correndo risco de perder meu bebê de tanto medicamento e ele se manteve longe, bem longe dele, apenas indo me visitar nas madrugadas em que titia não focava comigo, agora era definitivo; Minha tia entrou no meu quarto, a ultima coisa que queria era que me visse agarrada a um paletó, ela se deitou ao meu lado e acariciou meu braço e me viu chorar agarrada aquela peça de roupa.

"Eu já sei de tudo Alysson!"... Ela solta o ar pela boca, "Brad me contou sobre o empresário magnata que ocupou seu coração e te deu esse filho!... Mas o que me deixou mais puta... É que em nenhum momento ele se apresentou ou veio te ver!".

" Ele veio quase todas as noites!", Eu disse a olhando, " Ele implorou para eu não o deixar... Mas eu não posso continuar vivendo assim!... Eu não posso achar que ele deixará de ser meu amante e me dar um lar e segurança!".

Minha tia sorriu triste e deixou as lágrimas correrem comigo, "Você é tão jovem e tão corajosa!... Você está certa em querer ele bem longe!".

"Eu vou com Brad para São Francisco tia!".

Ela protestou estalando a língua, por ela me levava de volta para o Brasil e nunca mais me deixaria voltar, mas ali era a minha vida e eu adotei aquele país como minha morada, "O que vai fazer aqui com um bebê e um cara que é gay!?".

Um CEO Apaixonado (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora