Alysson desiste de Luchino

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Passeei por vários campos floridos, onde via crianças e adultos passeando, conversando felizes, notei que ninguém conversava comigo, sorriam para mim, estava no paraíso e não tinha vontade de voltar, às vezes tudo se tornava escuro, e escutava a v...

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Passeei por vários campos floridos, onde via crianças e adultos passeando, conversando felizes, notei que ninguém conversava comigo, sorriam para mim, estava no paraíso e não tinha vontade de voltar, às vezes tudo se tornava escuro, e escutava a voz de minha tia e de Brad bem ao longe, os procurava, depois voltava há ficar naquele jardim, era muito bom e voltava a me sentar e curtir aquele sol e aquelas pessoas que pareciam se amarem e se respeitarem e muito, não conhecia ninguém que estava comigo, mas eu sentia uma paz muito grande, e podia sentir meu bebê dentro de mim, vivo e estávamos mais que unidos, uma senhora de cabelos bem grisalhos se aproxima de mim, sorri amável e toca no meu ombro e sento como se algo me puxasse para baixo e entro num funil, a sensação de formigamento toma conta de mim e me sinto como se fosse desmaiar.

Acordei sentindo algo me incomodar na garganta, meu corpo não respondia aos meus comandos, meus olhos não se abriam, escutei alguém chorando compulsivamente ao meu lado, um choro que já tinha escutado várias vezes, fui tomada por um cansaço e exausta voltei a dormir. Acordei novamente, eu queria chamar alguém, sentia a presença ao meu lado, meu corpo não respondia e isso era angustiante, senti uma lágrima escorrer do canto dos meus olhos, minha garganta doía com algo enfiado nele, fui levada a exaustão novamente e dormi, desta vez não fiquei na escuridão e fui transportada para outro jardim, as flores lá eram mais vivas e tinha muitas delas, um lago no meio deste jardim saia musicas que encantavam-me, me sentei e deitei na grama e fiquei ali por um bom tempo até adormecer novamente.

Acordei sentindo uma dor insuportável na barriga, alguém segurava minha mão e com meu gemido de dor largou rapidamente e ouvi a porta ser escancarada e minha tia gritar por ajuda, eu deixei as lágrimas rolarem sem esforço era muita dor que sentia, sacudia a cabeça para fazer aquele mal estar passar, e logo dormi escutando aquelas pessoas falando comigo. Acordei com algo enfiado na garganta, apertei a mão que me segurava, essa mão acariciou calmamente, disse algo que não conseguia entender, eu só conseguia prestar atenção no bip que soava alto do meu lado, e dormi me sentindo bem e amparadas.

Acordei sentindo vários beijos no meu rosto, era Luchino falando em italiano comigo, meu coração disparou só de saber que ele estava vivo e bem, ele sorriu, eu senti quando colou a boca e o rosto em mim, "amo você!... fique bem e volte para mim logo!", disse ele baixinho, queria falar, queria abrir os olhos para vê-lo, mas acabei exausta e dormi novamente.

Acordei sendo virada de lado e uma esponja molhada e morna passavam pelo meu corpo, aquilo era tão refrescante, queria abrir os olhos para ver quem era que me lavava, abri os olhos, mas a luz ofuscou minhas vistas, alguém gritou que eu estava acordando e me dei conta que estava em uma sala de cirurgia, mas nem tive tempo de me abalar, logo fui sedada e dormi novamente.

Acordei com o rosto de minha tia pertinho do meu rosto, ela acariciava meus cabelos e sorria feliz, "Oi minha menina!", ela beijou meu rosto, eu não tinha forças para dizer nada, sentia um mal estar horrível, a pele de minha barriga repuxava conforme respirava, algo pesava em minha bexiga, apenas gemi, mas não de dor, sim de desconforto e queria água, minha boca estava seca e a garganta também, e disse tão faço que titia teve que colar o ouvido na minha boca.

Um CEO Apaixonado (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora