CAPÍTULO 10

11 0 0
                                    

Antes de começar o capítulo gostaria de pedir desculpas a quem acompanha a história, faz quase sete meses que não posto nada, eu realmente estava sem criatividade, e até pensei em excluí-la. Mas como essa é a primeira história que escrevi, eu tenho um certo amor por ela e vou continuar.

Bem, essa semana parece que uma bomba de ideias me acertou, e eu até criei uma história nova (O CHEFE DA MINHA MÃE) que vai ser muito legal, também terminei de escrever um novo capítulo para uma história que escrevo com outra pessoa (FUCK ME NOW (+18)), e depois de reler várias vezes os capítulos anteriores da Pequena Garota, finalmente decidi que vou continua-la.

Finalizando, eu tentaria postar capítulos novos, para essa história e a outra, a cada duas semanas.

E é isso, boa leitura pessoal, espero que gostem desse capítulo (ainda não contarei o que aconteceu com a Elisa para ela ser assim porque é meio cedo, mas acho que vocês já imaginam o que é).

                          Beijinhos!!!♥

  [...]

Daqui dois dias meus pais chegam, e sinceramente estou com muito medo do que possa vir acontecer, pois minha mãe ainda tá com muita raiva da minha tentativa de suicídio, e eu ainda tenho que apresentar o Ian a eles. E falando nele, a gente tá namorando, não é um namoro e tanto, mas ele consegue me fazer esquecer de tudo quando estamos juntos, e eu não me arrependo de ter dado uma chance a ele.
Hoje nós completaremos um mês, e ele disse que tem uma surpresa para mim.

   - Oi, pequena. - Ele veio me abraçar assim que apareci na porta da escola. - Hoje o dia será só nosso, e antes que você pergunte, eu já falei com a Maria e ela concordou, então você não tem desculpa para recusar.

   - Tudo bem. - Sorri. - Para onde vamos?

   - Surpresa!

Ele pegou em minha mão, e me guiou até o carro, chegando lá abriu a porta para mim.
Seguimos para onde acabava a cidade, e então ele entrou em uma estrada de terra, uma estrada que eu já conhecia.

   - Para onde estamos indo, Ian? - Perguntei novamente.

   - Eu já disse que é surpresa. - Ele respondeu animado.

Lembranças vieram de monte em minha mente, senti meu corpo ficar mole, e minha visão já estava ficando turva.

   - Elisa? - Ian parou o carro e me chamou. - Elisa, está tudo bem? Você está pálida.

   - Para onde vamos? - Perguntei com a voz fraca.

   - Tá vendo aquela casa? - Ele perguntou apontando para um lugar logo a frente. - É a fazendo do meu padrasto, eu pensei que iria gostar de ir para um lugar mais calmo.

   - Então, vamos logo. - Respirei aliviada, por não estarmos indo aonde eu imaginei. - Eu preciso me deitar um pouco.

Sem dizer nada ele começou a dirigir novamente.
Chegamos na fazenda, e assim que descemos do carro, vi algumas pessoas.

   - Quem são? - Perguntei.

   - Os empregados. - Ele pegou minha mão. - Vou te levar até um quarto.

Entramos na casa, que era pequena mas muito bonita. Ian me guiou até um quarto, e me pediu para sentar em um pequeno sofá que tinha lá, e logo depois sentou ao meu lado.

   - O que houve, pequena? - Ele perguntou olhando em meus olhos e com a mão ainda na minha.

   - Eu fiquei um pouco fraca, acho que porque não tomei café. - Menti, eu não podia contar nada a ele, não agora.

   - Vou pegar um chá para você, deita-se um pouco. - Ele disse não acreditando no que eu falei, e saiu do quarto.

Me deitei, e poucos minutos depois Ian apareceu.

   - Aqui está. - Ele estendeu a mão com uma xícara para mim.

   - Obrigada. - Peguei a xícara e tomei um gole do chá, que estava muito gostoso. - Então, o que vamos fazer?

   - Eu pensei na gente almoçar, ou melhor fazer um piquenique perto de uma cachoeira que tem aqui perto. - Ele suspirou. - Mas como você não está muito bem acho melhor ficarmos por aqui mesmo.

   - Eu já estou melhor. - Disse a ele tentando anima-lo. - Esse chá me curou. - Sorri.

   - Você tem certeza?

   - Tenho!

   - Ok, então vamos. - Ele retribuiu meu sorriso.

Pegamos as coisas, e fomos andando até a cachoeira, a caminhada durou uns dez minutos, e quando chegamos no local fiquei encantada.

   - Uau!

   - É lindo, né? - Ian disse também admirando a paisagem a nossa volta. - Eu sabia que você iria gostar.

   - O que vamos fazer agora?

   - Você ainda pergunta? - Ele disse colocando as coisas no chão, e começou a tirar a camisa, ficando apenas de bermuda, e logo deu um mergulho no rio a nossa frente. - Vamos aproveitar, venha entre na água também.

   - Mas eu ainda estou de uniforme. - Gritei para que ele pudesse me escutar.

   - É só tirar. - Ele gritou de volta.

   - Tudo bem. - Falei baixo para que só eu pudesse escutar.

Com toda timidez do mundo comecei tirando meu tênis, depois o uniforme e por  último minha calça, ficando apenas de calcinha e sutiã, que por sorte hoje estavam combinando. Ian não tirou os olhos de mim nenhum segundo, o que me deixou com um pouco de medo.

   - Pronto, agora é só pular. - Ele gritou.

E sem nem pensar, pulei na água.

   - Está muito fria. - Falei indo até ele.

   - Nem tanto. - Ele pegou no meu rosto e me beijou.

As coisas entre mim e Ian não passavam disso. Não só porque ainda era cedo para algo a mais, mas porque eu também tinha medo de ser tocada de outra maneira

Passamos o resto do dia comendo, conversando e banhando na cachoeira. E como sempre acontece quando estamos juntos, eu esqueci de tudo que me faz mal.
Já estava ficando noite quando Ian me deixou em casa.

   - O dia foi maravilhoso! - Ele disse me abraçando. - Até amanhã pequena!

   - Até, Ian. - Ele me deu um beijo na testa e foi para casa.

Quando abri a porta dei de cara com quem não imaginava.

   - Mãe? - Perguntei quando a vi sentada no sofá. - Pensei que só viria segunda.

   - Resolvi vir hoje. - Ela respondeu. - Chegou a hora de conversamos, Elisa.

E assim todo o dia maravilhoso que tive foi por água abaixo.

A PEQUENA GAROTAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora