BASTIDORES DO BSS

3.Chegada de Justine aos SKULLS

"Drink hj?"

"Seria divertido".

"As 9 no O'Brien's."

"Ok."

Quando Justine entrou no pub naquela noite, de longe ela já viu o cara estiloso e bem vestido bebendo e conversando com o bartender. Uau, aquele cara era grande. Perto dos outros que estavam encostados no bar, ele se destacava não somente pelo cabelo Moicano, mas pela sua constituição física que era muito acima dos demais.

Ela se aproximou.

-Oi.

Virando para olhar pra ela, Moicano avaliou a mulher diante de si. Caralho, era linda pra cacete.

-Hei.

Ele se levantou e a cumprimentou com um beijo na bochecha, depois indicou uma mesa mais para o fundo do bar.

-Reservei uma mesa para nós.

-Que gentileza. Eu teria bebido no balcão de boa, mas uma mesa é sempre melhor.

-Foi o que eu pensei.

Depois de terem se acomodado e pedido suas bebidas, Moicano cruzou os braços sobre a mesa.

-Então, estou curioso Justine.

Ela também cruzou seus braços sobre a mesa antes de falar sorrindo.

-Estou em desvantagem. Você sabe meu nome e onde trabalho. Eu sequer sei como se chama.

Estendendo a mão para que ela pudesse apertar, o SKULL se apresentou.

-Moicano.

Surpresa, Justine apertou a mão dele, mas não se conteve.

-Esse é seu apelido. Quero saber seu nome.

-Apenas Moicano.

-Hum. Entendi. Ok.

-Continuo curioso.

-Sobre o quê?

-O que manteria uma menina do seu porte em uma cidade como essa?

-Faço faculdade aqui. Onde mais eu deveria estar.

-Nas passarelas de Milão, Paris, Nova Iorque...

Sorrindo com o elogio, Justine explicou que embora fosse cheia de amigos e adorasse uma balada, não gostaria de ter uma vida pública.

Eles engajaram em uma conversa descontraída e beberam vários drinks. Riram, comeram porções, beberam mais um pouco e então era hora de partir.

-Onde você mora?

-Dentro do campus da faculdade.

-Eu te levo.

Ele a conduziu até uma super moto Harley Davidson onde dois capacetes estavam presos ao guidão.

-Uau. Porque você ter uma moto e não um carro não me surpreende?

Eles riram e cuidadosamente Moicano colocou o capacete nela e encaixou o fecho com segurança. O rapaz subiu na moto e esperou que ela se acomodasse.

Segurando frouxamente na cintura dele, Justine se ajustou ao banco estreito. Moicano pegou as mãos dela e entrelaçou mais apertado em sua cintura antes de arrancar pela noite.

Minutos depois, de frente com o prédio onde Justine morava, Moicano parou a moto, desceu e a ajudou a tirar a proteção. Pendurando os dois capacetes no guidão, ele a puxou para si e sem nenhum preambulo a beijou de uma maneira que há muito, muito tempo ela não era beijada.