I Hate Y♡u (só corrigindo)

Horas se passaram...

     Depois, de algum tempo, eu acordei. Mas ainda estava com muito sono. Quando eu percebi, já estava de noite. Minha visão estava melhor e eu podia falar de novo. Eu me levantei e abri a janela, uma brisa gelada dançou por todos os cantos daquele sótão.
    E me deitei de novo. E fiquei pensando nos garotos,o que Jimin e Jungkook estariam fazendo? Eu verifiquei se meu celular estivesse comigo, mas eles já haviam pegado. Eu me cobri, e deixei umas lágrimas, calmas e lentas passearem pelo rosto, me senti um pouco melhor, e resolvi dormir mais um pouquinho. Escutei um barulho de chuva, enquanto eu me ajeitava na cama, a chuva me ajudava a dormir.

      Acordei com as cobertas sendo radicalmente tiradas de mim. Eu abri meus olhos e vi o dono das botas barulhentas. Que olhava para mim, olhava de uma forma má, seus olhos estavam cheios de raiva. E ele não estava com medo de esconder.
   -Idiotice!Por que aquele idiota deixou você ficar aqui?- bufou nervoso- Ele é um molenga! - disse ele lançando um olhar mortal para a porta, e depois olhando diabolicamente para mim. 
    Ele me puxou pelo braço com sua mão apertada. E me levou para o mesmo lugar que estava antes. Ele me jogou no chão, e me chutou no mesmo lugar, aquele machucado já ficará roxo, agora ele ficaria pior, isso eu tinha certeza!
    - AAAH! - disse me encolhendo
    -Ah? Agora você tem voz?- ele disse dando uma risadinha- Se prepare, até aquele idiota vir aqui para te salvar, você vai ter a sua dose diária disso - disse ele dando um tapa na minha cara.
    O dia se passou normal, mas eu ainda temia o dono daqueles sapatos barulhentos. Mas ele não veio mesmo. Eu até me senti mais salva ao lado de K (o apelido para Kell). Ele me consolava, mas nunca disse que iria me ajudar a fugir, o que estava fazendo naquele lugar?
     ~2 dias depois~
 
   Minhas esperanças estavam cada vez menores, e a luz da noite na janela eram mais fracas, cada vez mais melancólicas.
   Meu rosto e corpo já estavam cansados de escutar todos os dias de manhã aquele par de sapatos me ameaçando, como se aquilo fosse o barulho de alguma arma sendo carregada, eu me sentia em pânico quando os escutava. Que medrosa.
   Era de tarde, quando de novo, pela primeira vez eu escutei-os vindo de tarde. Ele veio até minha direção e me jogou muito forte contra a parede. Eu caí no chão logo após disso.
   - Aquele idiota! Ele nem vai vir aqui para te salvar- ele disse calmamente mexendo em seu celular. Então, me mostrou um video, a Kim... e o... Jungkook...eles se beijaram...- Ha...ha! V-você está chorando...- ele disse meio sem jeito, que mudança de sentimentos foi essa? - Olha, isso já aconteceu comigo, e só você nunca mais olhar para a cara dele... Heeh! Não use contra mim!- ele disse me entregando uma arma e se virando e saindo de perto de mim.
   Eu estava abalada. Ele não viria atrás de mim. Lágrimas caiam de meus rosto, até que eu vi um caderno, um caderno bem bonito. Eu folheie algumas página, mas essas estavam vazias. Eu resolvi escrever meus pensamentos, minhas poesias nele.
      " O choro e o resultado da dor, ela
       ajuda a tirar o peso das costas.
        As lágrimas, acontecem quando a            
      dor transborda pelos seus olhos, e
      saem como marés."
    Quando eu era criança, meus pais me diziam isso. Eles me abraçavam, e as lágrimas acabavam caindo ferozmente.
    -E-eu queria... que eles estivessem aqui...- eu disse em meio de meus soluços, seria ótimo ter minha mãe para acariciar meus cabelos. Meu pai, para fazer aquelas piadas estúpidas que acabavam me fazendo rir. Eu os queria...

   
   -Hmm...- A dor nas minhas buchechas eram imensas, alguns momentos atrás ela estava sangrando, agora é acho que estão melhor, elas estavam cobertas por curativos.
     Eu estava continuando a escrever e desenhar, a caneta dançava pelas páginas brancas. Até que percebi uma nota.
     "Nossa! Aquela garota me lembra... 
   aquela outra idiota, isso me faz querer
   matá-la, mas, eu não tenho coragem.
   Acabo me arrependendo."
      Eu rapidamente deixe aquele caderno de lado. Aquilo não era meu, eu não podia mexer nele. Eu me levantei e fui para o sótão. Me sentei na cama e fiquei observando a janela, eu não fiz nada além disso, fiquei observando aqueles livres passarinho cantar felizes por aí.

   Isso acaba me deixando com saudades. Mas eu não parei de olhá-los.
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