-Hummm, se voce vai brigar comigo por causa do coração nas suas causas em minha defesa... não foi eu- digo ao mesmo tempo sorrindo 

-Não é nada... tem um coração em minhas causas? - ele se questiona olhando para a parte traseira da causa social- a droga, Aisha! 

Dou uma risadinha. 

-Tá isso não importa, o que eu vim lhe dizer é que a partir de agora todos terão um guarda costas pessoal 

-Eu sei me cuidar- afirmo 

-Foi ordem de vossa majestade o rei Victorine

-Tá- digo emburrada 

Odeio ter que depender de alguém para me proteger. Encacho a maça na boca e me penduro em um dos galhos da arvore que dava pé até o chão, quando piso na grama pego a maça novamente e dou uma mordida grande me virando para trás noto... Saymon. 

-Olá vossa majestade- ele faz reverencia 

-Saymon vai ser encarregado de segui-la por vinte e quatro horas, espero que s deem bem

-Sim senhor- ele responde educadamente a Natan 

Fico ali parada encarando Saymon, meu Crush vai ser encarregado de me seguir para todo o lugar. Sinto meu rosto esquentar, muito. Natan se retira e ficamos nos encarando ali. 

-Majestade, se me permite dizer, é uma honra poder escolta-la 

-A-a-a-a-a a... a honra é toda minha- digo gaguejando rapidamente 

Ai Meu Deus, devo estar sonhando, Saymon estava bem ali parado na minha frente fazendo reverencia e tudo mais. Eu não sabia que ele havia vindo junto com a tropa de guardas reais, faz mais de dois meses que eu não falo mais com ele, quase todos os dias eu observava ele indo de um lado para outro mas não tinha como me aproximar já que Natan me proibira de entrar novamente na Soldati Ala, ele disse que eu distraíra totalmente os soldados naquele dia quando eu e Marlon fomos para lá. Que coisa. 

-Nossa faz tempo que não nos vemos- falo soltando um suspiro

-Verdade, a ultima vez que avistei vossa majestade estávamos jogando basquete juntos  

-Ah ele lembra- digo cutucando carinhosamente 

Ele parecia uma estatua com as duas mãos atrás das costas, ele usava um uniforme vermelho e branco, e quase não se mexia, falava formalmente como se eu fosse uma pessoa muito importante. 

-Então desejas alguma coisa neste momento majestade? 

-Na verdade sim- digo cruzando os braços- primeiro, tira as mãos de trás das costas, parece que a qualquer momento voce vai sacar uma arma e atirar na minha cara

Ele olha surpreso e obedece.

-Segundo, pode respirar e ficar normal- digo fazendo um gesto com as mãos indicando sua postura estranha- ele da um longo suspiro e toma uma postura de ser humano normal

-E também, não precisa pedir permissão para falar e não use linguagem formal, eu tenho dezoito anos não cem- falo dando risada 

-Ok, ok- ele obedece 

-Bem melhor- exibo um sorriso- nós somos amigos agora pode agir como quiser, eu não ligo- dou de ombros 

-Sim, voce é... 

Arregalo os olhos esperando ele concluir a frase. 

-Você é diferente das outras princesas, é divertida- ele me elogia esfregando uma das mãos na nuca

Acho que vou ter um sangramento nasal. Essa foi a coisa mais fofa que eu já ouvi.

-Valeu-" seu guarda gostoso que deveria me agarrar agora mesmo e me beijar"

Caminhamos pelos corredores por um tempo, ficamos conversando sobre como seria doido levar um tiro, Saymon disse que quase levou um uma vez, muito fera. 

Lembro me que sete e meia a família real teria um ensaio fotográfico para o jornal que faria uma matéria sobre a gente e explicaria o caos que ocorrera a puco tempo. 

-Droga são seis e meia e meu quarto fica no andar de cima

-A gente vai correndo até lá 

-Eu não posso, acabei me machucando no incêndio e o medico disse para evitar esforços 

-E o que voce estava fazendo em cima daquela arvore

-Rebeldia? - pergunto dando de ombros 

-Você é ilaria, vamos suba- ele diz se agachando e exibindo as costas cumpridas 

- Vai me carregar até lá? 

-Você deve pesar no minimo uns sessenta e cinco quilos 

-Acertou- digo subindo em suas costas 

Saymon me carrega até o segundo andar, enquanto ele me carrega conto da vez que sai bêbada de uma boate junto com Camily e ela me carregou até um parquinho,observação: ela também estava bêbada, acordamos no outro dia, ela enroscada no trepa-trepa e eu deitada de barriga para baixo no gira-gira. 

Damos risadas altas no corredor e desejei por um instante que nunca mais achássemos meu quarto e que aquele momento durasse para sempre. Viramos o corredor e percebo que Saymon parou de rir, seus músculos se contraem e ele fica serio, eu o encaro e sigo seu olhar para frente até notar Marlon a duas portas distantes de nós. 

Ele me olhava intensamente, seu olhar perde o brilho e seu senho fica serio, será que ele está bravo por que eu estou atrasada, Saymon para de andar. Sinto como se fosse pega no flagra, mas deve ser coisa da minha cabeça. 

-Oi Marlon- aceno alegre para ele 

- O-oi- ele exibe um sorriso forçado 

Valentine apenas uma princesaWhere stories live. Discover now