Capítulo 2

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O dia hoje não está me ajudando de nenhuma forma.

Bem que meus pais falaram que a vida nunca é tão fácil, ela só parece fácil porque está longe. Vejo agora com meus 20 anos acabando de começar minha vida sem precisar dos auxílios dos meus pais, mas não é tão fácil assim como eu imaginava.

A uma semana atrás consegui marcar uma entrevista para ser assistente de um grande diretor e investidor em telecomunicações do Brasil, mas como ainda estou me adaptando a essa vida de independente, não consegui chegar na hora para minha entrevista, fiquei muito gripado e não consegui me levantar da cama consequentemente não pude ir.

Mais de uma forma eu conseguir outra chance para refazer a Intervista, ainda me pergunto se tenho sorte, mas a antiga assistente teve que sair por esta com seus últimos meses de gestação, por recomendação médica e do marido ela teve que se ausentar para poder descansar em seus últimos meses de barriga.

O grande dia chegou, será hoje que mostro que todo o dinheiro dos meus pais investidos em mim, foi bem usados.

O ruim de se está ansioso é porque parece que o tempo passa um pouco mais lento que o normal, já não aguento mais o tic tac do relógio que marcava 6:52 AM,se minha mãe estivesse aqui comigo ela estaria tendo um treco por eu está batendo o pé no chão fazendo uma zoada que para minha mãe é se estivesse arranhado os seus ouvidos, confesso que é um pouco irritante mas é uma mania que não consigo deixar.

Resolvi ir um pouco mais cedo não aguentava ficar em casa, se não eu ia desgastar minha Solá do meu  sapato, vejo a hora e já está quase dando o horário marcado, já estou um pouco perto da praça que tem uma saída  frente a empresa.

A chuva consegue me pegar e acabo correndo tentado não me molhar, esbarro em algo que parecia mais com alguém.

Depois de uma breve conversa cheia de perdões por ter feito o homem cair, saio e corro em direção a empresa. Chegando em frente cumprimento os seguranças e entro.

– Oi, sou Alan Rodrigues vim tentar a entrevista de emprego – falo para a moça que me atendeu da última vez.

– você é o homem que não pode vim fazer a entrevista por causa de problema na saúde? – fala.

– sim!

– preciso que preencha esse formulário, por favor sente um pouco e descanse, o patrão ainda o não chegou e irei trazer algumas toalhas para você se secar – termina me dando um prancheta com formulário.

– ok.

Não reparei que estava molhado, as vezes perco a noção do tempo. Sento em uns dos sofás em frente a recepção e preencho o formulário, por um breve minuto vejo um tal Fernando entrar pela porta, fecho os olhos e abro e não o vejo ali, ham a vergonha que eu tive de ter derrubado sem querer aquele homem está me fazendo ter delírios.

Em minutos a recepcionista vem se aproximando de mim, ela é uma mulher bonita; seus cabelos ruivos e lisos caia bem com seu rosto um pouco afinado, seu corpo era bonito, sua curva era o que chamam de violão, a blusa social da um ar de sensualidade em seus peitos, seu quadril é relativamente grande fazendo sua saia longa com uma pequena abertura atrás ficar um pouco apertada.

– aqui está as toalhas – ela me entrega as toalhas.

– obrigado – entrego a prancheta com o formulário – qual é seu nome?

– Meredith! – o patrão já está a sua espera, então se seca rápido e eu vou te levar até a sala dele.

– sim!

Enxugo o algumas partes mais molhadas e devolvo para Meredith e vou atrás dela em direção ao elevador, não falamos muitos Quanto estávamos no elevador a musiquinha que tocará dentro do elevador quebrava o clima.

Chegamos a uma grande por de madeira, olho para Meredith pergunta como os olhos 'é aqui ' e ela a só acena acho que adivinhando o que estava querendo falar com os olhos.

Meredith da três batida e na prata e anuncia que eu estava ao lado dela, e ele responde com "entre"  fazendo Meredith altomaticamente empurrar a Grande porta e  dando um sinal para eu entrar.

– você – escuto uma voz família, estou de cabeça baixa, a força que a vergonha tem sobre me é surreal.

Levanto a cabeça e vejo o mesmo homem que sem querer derrubei. Fernando. Não conseguir fala ou fazer nada, só estava com uma coisa na cabeça. Ele não vai querer me entrevista por causa do maldito esbarrão que o fez cair.

– você é Alan Rodrigues? – ele falava com um tom de curiosidade.

– si-sim – a vergonha tinha mais força, agora ela estava dominando minha língua.

Se minha mãe tivesse aqui ela estaria arrancando o cabelo, por eu está batendo o pé de tão nervoso que eu estava.

– sente-se – sr. Fernando aponta para a cadeira.

Vou rapidamente até a cadeira. Não consigo olhar para o rosto dele, o que será que está passando em sua mente, por que estou tão nervoso com isso? Isso vai afetar essa  entrevista.

– então vamos começar – fala pegando o uns papéis – que está dizendo que você sabe falar em inglês espanhol, já trabalhou em pequenos estabelecimento e tem boas recomendações certo?

– s-sim – falo gaguejando outra vez.

–e diga por que devo lhe dá esse cargo? – fale apoiando os cotovelos na mesa de vidro.

– porque... Porque sou bom em inglês e espanhol, sou pres-prestativo entre outras coisas – falo me tremendo.

– vejo que você tem potencial para essa empresa, mas com toda via você é muito tímido, sabe que temos conferências, temos viagens e temos que falar com a emprença!

Realmente minha vergonha não vai deixar, morro de medo em falar em público e aparecer vai dar algo muito ruim para mim, então o jeito é encontrar outro trabalho.

– sim! E também tenho problema com a emprença, não o que você estava pensando, só não sei lidar com holofotes – falo já me levantando – muito obrigado pela oportunidade e desculpe atrapalhar seu horário de trabalho.

Ele ficou calado e pensativo, por um instante pensei que morreu, já estava imaginando o que eu iria dizer ao polícias.

– você já trabalhou com crianças?

– como assim? Crianças? – essa pergunta foi muito estranha.

– você já trabalhou como babá? – fala – você aceitaria o prego de babá, se conseguir passar dois dias cuidando das minhas filhas você fica com o emprego – ele propõe.

– mais como assim, por que eu?

– você precisa de emprego e eu de trabalhar, tenho cinco meninas e minha mulher acabou falecendo ontem e a enterrei hoje e nao posso ficar com minhas filhas.

Não tenho saída, pelo que ele propõe é só cuidar de cinco crianças, preciso de verdade do dinheiro, tenho que resolver minha vida.

– aceito! – falo – e como vai ser os termos.

– obrigado... Simples você trabalha horário normal das 7:00 AM até às 6:40 PM, fique tranquilo eu vou pagar você muito bem.

  – então está certo!

– contratado!

O BABÁOnde as histórias ganham vida. Descobre agora