19: Batom

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-POV Christian-



Depois do choque da aparição bizarra de Leila, eu e Ana fomos para a minha casa. Lá estaríamos sozinhos. Minha mãe e meu pai estão trabalhando e, claro, eu dei um jeito de expulsar Elliot.

"Quando sua irmã volta?" Ana pergunta olhando para uma foto de família que fica na sala de estar.

"Semana que vem. Segundo Dona Grace ela está louca para te conhecer, afinal todos eles achavam que eu era gay. Eu aparecer com uma namorada foi um choque coletivo aqui em casa." Digo brincalhão e Ana sorri.

"Meu pai ficou muito chocado aquele dia que nos encontrou na cama dormindo. Ainda bem que você sabe pescar ou você teria morrido aquele dia mesmo." Ela fala e eu a abraço apertado.

"Seu pai é um cara muito legal. Se eu pegasse uma filha minha na cama com um desconhecido eu atirava primeiro e perguntava depois. Mas agora vem cá que eu quero te dar um dos seus presentes." A puxo pela mão e vamos para o meu quarto. Eu estava extremamente nervoso, pela primeira vez eu deixaria alguém passar tão perto dos meus limites de toque.



Ana sentou na minha cama e sorriu.

"E o meu presente?" Pergunta com um tom de curiosidade.

"Aqui." Entreguei um pequeno embrulho. Ela tirou o batom e me olhou confusa.

"Você quer que eu use esse batom vermelho sangue? Acho que não combina muito comigo." Ela fala tímida e eu começo a rir.

"Não, meu amor. Eu quero que você desenhe em mim onde você pode me tocar sem medo." Explico e ela me dá aquele sorriso de 1000 watts.

"Vou poder desenhar meu mapa do tesouro?? Obrigada Chris!!!" Ela pula me abraçando pelo pescoço. "Eu te amo." Ela sussurra em meu ouvido.

"Eu também te amo. Agora vem aqui." Me separei dela com cuidado e tirei minha camiseta. Vi seus lindos olhos azuis brilharem. Sentado na cama a puxei para cima de mim. "Vou te falar onde desenhar, ok? Só por favor não vá muito além da linha." Ela assente e abre o batom. A instruo sobre o que fazer e ela para mil vezes para me olhar. Era notório que eu estava com medo e acuado, e isso parecia entristecer minha Ana. Quando ela terminou parecia que eu estava vestido com uma mini camisa invisível com as costuras vermelhas. Eu suava frio de nervoso.

"Chris, você não precisa fazer isso. Eu não aguento te ver assim com medo." Ela fala sentando ao meu lado. Peguei suas mãos e beijei seus dedos.

"Eu quero fazer isso Ana. Eu confio em você." Digo e ela me beija. Seus lábios macios me acolhem e me sinto em casa novamente. Ana beija meu pescoço e morde de leve. Minha garota queria me marcar, isso me deixava muito excitado. Ela chupa minha jugular e sinto meu membro pulsar. Agarro Ana mais perto do meu corpo e tiro sua blusa. Ela deixa eu tirar seu sutiã antes de voltar a atacar meu pescoço. Sentir seus seios nus amassados contra meu peito também nu era maravilhoso. Nossos mamilos se raspavam até que não aguentei mais. Peguei Ana no colo e a joguei na cama me deitando por cima dela. Retirei sua calça e calcinha de uma só vez e depois retirei o resto da minha roupa.

"Ah! Chris, eu tomei uma injeção de anticoncepcional semana passada, o que quer dizer que podemos abandonar a camisinha!" Ela fala animada e eu quase gozei ali mesmo. Finalmente eu iria sentir minha Ana sem nenhuma barreira. Me ajeitei em cima dela e fiz um carinho em seu rosto.

"Está pronta?" Pergunto e ela assente. Entro de uma vez até o talo. Porra, como ela é gostosa. Ana segurou forte em meus braços, já que sabia que não podia segurar nas minhas costas. "Ah Ana, você é muito gostosa, quentinha, apertadinha, e minha! Só minha." Digo possessivo e ela geme.

"Sua Christian, só sua." Começo a me mexer e logo me perco em seu corpo.


Ana estava dormindo na minha cama, eram quase 16:00hrs, então resolvi buscar um lanche para a gente. Vesti uma bermuda e desci. Sra. Jones me olhou com uma cara engraçada e depois percebi que ainda estava marcado com o batom. Ignorei seus olhares curiosos e pedi para que nos fizesse sanduíches.

Estava sentado na cozinha esperando a Sra. Jones terminar de preparar nossos lanches quando vejo Elena chegar.

"Como você entrou aqui??" Pergunto nervoso.

"Eu só quero conversar." Ela fala.

"Não quero conversar. Pode ir embora." Digo sério.

"Resolveu brincar com batom agora?" Ela pergunta irônica e minha vontade é dar na cara dela. Sra. Jones percebe meu desconforto.

"Sra. Lincoln, o menino já pediu para a senhora sair, vou precisar chamar o Sr. Taylor?" Ela fala séria e fico espantado. Nunca vi a Sra. Jones assim. Elena retrai e se afasta.

"Christian, você vai se arrepender muito de tudo que fez comigo..." Ela esbraveja e vai embora.

"Gail, não sei nem como te agradecer." Digo ainda em choque.

"Que isso Christian, eu te conheço desde pequeno, gosto muito de você. Não sei o que está acontecendo, mas posso dizer que gosto muito de ver o homem que se transformou." Ela fala em tom maternal. Estou começando a acreditar que minha mãe e Ana tem razão. Eu sou amado.

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Obrigada por tudo!!
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When we were Young [em pausa indeterminada]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora