Joia Rara - REESCREVENDO

KILLAN PARKER

Olá pessoal, quero pedir desculpas a todos que já leram esse capítulo e aqueles que ainda lerão. Houve um problema no computador enquanto estava revisando e apagou metade do capítulo, como da outra vez o Word fez o favor de perder o original, fiquei somente com a publicação do Wattpad, por isso tive que reescrever o restante baseado no que me lembrava. Peço perdão e sei que ficará tão bom quanto o outro.

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CAPÍTULO 8

Nunca fiquei nervoso por causa de mulher, puta que pariu, não era qualquer mulher, era ela a minha joia rara.
Saio de casa com meia hora de antecedência, não queria deixa-la esperando, ou talvez eu que estava ansioso demais e queria vê-la logo.
Toco o interfone e aguardo encostado no carro. Ela sai na portaria com a porra de um vestido branco que a deixa fodidamente linda e o sorriso, meu Deus acho que essa mulher me pegou de jeito.

Ela tenta subir no carro mais não consegue. Cacete ela é linda e é pequena tenho que aproveitar a oportunidade de tê-la nos meus braços. 

Seguro sua cintura e a aproximo do meu corpo ajudando a dar impulso para apoiar o pé no degrau e sem querer acabo rindo.
-Não ria de mim senhor Killan, não tenho culpa de ter 1,54 de altura e seu carro ser pra gigantes.
Puta que pariu além de linda tem senso de humor. Se fosse uma das várias que pegava estaria reclamando no meu ouvido. Porra essa garota vai me pegar de jeito, se é que não já pegou.
-Não estou rindo de você, estou rindo de mim.
-Porque, o que é tão engraçado em você?
-O fato de te pegar no colo, nunca imaginei que pegaria uma dama no colo e colocaria no meu carro. Você parece uma criança atrás de uma linda mulher.
Tô louco pra te pegar no colo e colocar na minha cama e te foder todinha minha linda.
-Da próxima vez, trás uma escadinha pra que eu possa subir nesta muralha que você chama de carro e acho que não sou tão linda e não tão mulher assim, sou apenas Rubi, pura e simplesmente.
Pura que pariu, caralho, ela quer próxima vez e ainda não se acha mulherão, que tesão da porra e olha que estamos só no começo deste almoço, não quero ver nem o final. Mentira quero sim e de preferência comigo dentro dela. Calma Killan, calma!
-Oh minha joia preciosa! Você é linda e me surpreende com essa naturalidade com que se vê. Saiba que ser Rubi pura e simplesmente já é encantador.
-Tudo bem. Agora pode me soltar, já alcancei o degrau.
-Hummm, tudo bem, mas fique a vontade pra me pedir colo.
Estarei ao seu dispor, minha linda.

-Risos -você é muito engraçadinho Sr. Killan, saiba que a última vez que me pegaram no colo eu tinha 12 anos e foi o meu pai.

-Tudo bem, não ficarei com ciúmes do seu pai, afinal eu te peguei no colo agora com 21 anos.
-Risos - não sabia que era tão ciumento assim, Sr. Killan, saiba que não me carregou no colo, só me ajudou a subir nesta muralha de carro.
-Tudo bem senhorita Rubi, mas saiba que ainda te carregarei no colo e você vai amar. Agora vamos, senão chegaremos atrasados.
Nossa, ela é intensa e aquele olhar me deixa perdido. Sei que está acontecendo alguma coisa estranha comigo, só não sei ainda o que é.
Chegamos ao restaurante que havia feito reserva, é um lugar bonito, tipo bistrô e é cercado pelo Central Park. Vejo os lindos olhos verdes de Rubi brilharem, sei que acertei em traze-la aqui.
Olho por cima do cardápio e pergunto se ela gostava de lasanha, diz que sim, então peço uma de frango ao molho branco e uma taça de vinho branco e ela pedi uma lasanha de quatro queijos e um suco de abacaxi com hortelã. O garçom se retirou e não pude conter a pergunta.
-Porque você não me acompanha em uma taça de vinho, vai bem com massa.
-Me desculpe não te acompanhar no vinho, mas tive experiência na minha família com o álcool e não quero isso pra mim, tenho responsabilidades e quero ser exemplo para Safira e ainda tenho sonhos a se realizar.
Caralho a garota tem personalidade e não bebe bebida alcoólica, gamei nessa mulher.
-Fico feliz que você pense deste jeito, já vi muitas famílias sendo destruídas de forma irreversível por conta do álcool. Jovens com danos permanentes e muitos até morrendo.
-Nossa Killan, não sei nem o que pensar, meu pai morreu aos poucos e eu não conseguia fazer nada pra ajudar, me sentia impotente e triste por vê-lo assim.
Onde eu estava que não ajudei essa mulher? Ah sim, ela morava em Londres.
-Me desculpa, não quero falar de coisas tristes neste dia lindo. Vou pedir um suco também.
O garçom trás nossos pratos e a comida estava deliciosa, dispensamos a sobremesa e saímos do restaurante. Paramos para atravessarmos e quando segurei sua mão, um choque percorreu por todo o meu corpo. Olho pra ela e vejo que também sentiu algo diferente, como se tivesse sentido a mesma coisa que eu, aperto mais a mão dela e a puxo para mais perto de mim, não quero nunca mais largar essa mulher.
Continuamos de mãos dadas no Central Park, parecíamos um casal de namorados. De repente me bate uma curiosidade e não posso deixar passar e pergunto cheio de ansiedade.
-Posso te fazer uma pergunta Rubi?
-Pode.
-Você ontem me falou que quando soubesse quem te salvou ficaria eternamente grata. O que você faria se esta pessoa aparecesse pra você?
-Acho que daria um grande abraço e diria muitos e muito obrigada.
Quero beijos, abraços e muitos mais gata.
-Porque desta pergunta agora?
-Vamos nos sentar naquele banco ali.
Me sentei com as pernas abertas de um lado a outro do banco, e puxei ela prendendo em um abraço de lado.
Que sensação gostosa. Tê-la nos meus braços, senti seu perfume suave e olhar bem de perto aqueles olhos lindos, quero ficar assim pra sempre. Sou tirado do meu pensamento quando escuto sua voz macia.
-O que está acontecendo Killan, você está me assustando?
Preciso falar a verdade pra ela, dizer que fui eu que a salvei e a atendi no hospital, preciso falar minha história de vida pra ela, para que confie em mim.
-Minha querida jóia, não precisa ficar com medo, sempre vou estar aqui, mas quero ser tão sincero com você quanto foi comigo, mesmo sem me conhecer.
-O que você quer dizer com isso, tá mentindo pra mim, preciso ter medo de você Killan?
Não minha linda, não tenha medo de mim, nunca te machucaria meu anjo.
-De jeito nenhum minha jóia. Mas não quero segredos entre nós, você desperta um lado meu que era desconhecido por mim e que estou gostando muito.
-Então seja sincero e fale aquilo que preciso saber.
-Vou falar minha linda. Vou resumir um pouco de minha vida pra você, e com o tempo vamos conversando mais.
Seu olhos brilham de antecipação e sua atenção está totalmente voltada pra mim.
-Minha mãe era doméstica na casa de um médico cardiologista, eu sempre ia até lá no final das aulas e depois íamos pra casa. Certa vez, chegando lá e sra. Kiara veio falar comigo que minha mãe estava internada e era grave, aneurisma cerebral em estado avançado, não demorou muito e ela faleceu. Não tenho família e meu pai sumiu no mundo, então o Dr. Andrey me adotou, já que não tinham filhos. Terminei meus estudos e entrei na NYU com 18 anos para estudar...
Ela me corta e isso me deixa nervoso, odeio quando fazem isso comigo.
-Mas... Killan.
-Me deixe terminar, por favor.
-Tudo bem, vou te ouvir assim como me ouviu.
Porra, não acredito que estão me chamando no hospital justamente agora.
-Biiip, biiip, biiip- ela franze a testa enquanto pego o celular, fecho os olhos por conta da notícia que recebo. Percebo preocupação em seu rosto, mas não posso falar que é do hospital, afinal ela não sabe ainda que sou médico.
-Sinto muito, mas precisamos ir embora Rubi, infelizmente não poderemos mais passear por hoje, mas assim que resolver uma questão vou até sua casa falar com seus amigos, tudo bem?
Percebo que ficou triste, mas prometo ir à noite falar com seus amigos.
-Sim senhor. Mas não precisa se sentir na obrigação de ir, afinal você tem sua vida e não quero atrapalhar em nada.
-Você não atrapalha e faço questão de conhecê-los sóbrios, vamos?
-Vamos.
Parei em frente ao prédio dela e a ajudei a descer dei um beijo no rosto dela e me despedi e logo foi embora.
Mais que merda! Dr. Salvatore tinha que entrar em coma justo hoje. Chego e encontro com Arthur que estava junto com o Dr. Salvatore quando entrou em coma, ele me passa o quadro clínico e seguimos para a UTI para fazer exames mais específicos. Demoramos cerca de duas horas e recomendamos a equipe de plantão os procedimentos a serem seguidos. Fomos para a sala dos médicos quando sinto o meu celular vibrar.
Fico feliz quando vejo o número dela aparecer na tela do meu celular e um sorriso aparece no meu rosto.
-Maratona de filme de terror hoje à noite, topa? Trás um amigo. Bjos
Topei na hora e falei com Arthur que ficou feliz em rever a amiga de Rubi.
-Pode deixar que convidarei sim e deixa que levo as pizzas e as bebidas. Chegarei às 19:00 hs.
Estava tudo pronto quando chegamos, o sofá estava mais aberto e tinha colchonetes pelo chão junto com edredons e almofadas. Fomos recebidos por seus amigos Matt e Lau.
-Olá você deve ser o Killan, certo?
-Sou sim e esse é um grande amigo Arthur.
-Sejam bem vindos, eu me chamo Lauren e esse é o meu namorado Matthew, entrem e fiquem à vontade, Rubi e Jully estão na cozinha vamos lá guardar isso na geladeira.
Percebi que ela sentiu a minha presença, mas franziu a testa quando reconheceu Arthur.
-Oi - falei próximo a ela quando entreguei as bebidas.
-Oi. Quero te apresentar Jully, embora você já a conheça. Jully, este é Killan e Killan essa é a Jully.
- Muito prazer. Este é o meu amigo Arthur. Arthur essa é a minha...minha amiga Rubi e a Jully.
-Prazer conhece-las em circunstâncias diferentes e agradeço pelo convite.
-O prazer é nosso e fiquem à vontade, a maratona de tortura será grande.
Maratona de tortura, que porra é essa? - penso e enrugo minha testa.
-Não liguem para a Jully, é que temos pavor de filme de terror, mas fazer o que né, seremos ótimas perdedoras.
Arthur dá um sorrisinho de lado e sei bem o que significa, enquanto eu fico só observando o tal de Matt contar da aposta.
-Meus camaradas, o negócio é o seguinte, a senhorita minha namorada perdeu uma aposta para o "fodão" aqui e o castigo é TERRORRRRRRRR.
Puta que pariu, o cara de acha "O fodão", tem que rir, o cara é engraçado.
- Risos - todos nós rimos da cara que ele fez - vamos logo então "fodão" - nos chama Lau.
Gostei da garota, tem humor, igual a minha Rubi. Porra já tô achando que a mulher é minha.