little one

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OOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIII GENTE OLHA QUEM AQUÍ É EU!!!!!!! 111!!!!!! Bom um milhão de desculpas pelo sumiço, vocês sabem o quanto é difícil sofrer por elas, imagina escrever, it's hard

Esse aqui é mais um teste, se vocês gostarem eu continuo aqui mesmo e se ficar grande (o que não vai porque com certeza eu vou desistir) eu faço outra história pra ela ok? ?????????????? mamae ama voces demais sao todos meus filhos pari todos MUITMUITOMUITO OBRIGADA PELOS 45MIL BRASIL É TREEEEETA

Eu tenho uma tia que não regula muito bem da cabeça, irmã do meu pai, ela faz tudo que dá na telha, literalmente e se fosse só isso tudo bem, ela ia estar feliz, fazendo o que ela quisesse, só que, às vezes ela usa droga no meio das loucuras, o bom é que ela usa e vai pra casa, o mal é que em casa tá o filho de um ano.

Minha mãe nunca me deixa chegar perto dela, principalmente em festas de família, mas, eu falo com a minha tia, eu sou educada com ela, eu sento pra escutar as historias das loucuras que ela faz, porque ela é sangue do meu sangue e eu não vou desprezar ela.

Adivinha que me ligou hoje de manhã ? Minha tia, queria que eu a encontrasse no parque que tem aqui perto de casa, queria contar as novidades. Me arrumei e fui à pé mesmo até o lugar, a achei sentada em um dos bancos, Justin, seu bebê sentado em seu colo comendo ou pelo tentando comer um picolé.

Cheguei mais perto e a cumprimentei, ela me abraçou tão apertado e quando nos afastamos ela apertou a minha bochecha e olhou no fundo do meu olho, achando aquilo estranho resolvi cumprimentar meu primo todo melado de picolé, minha tia me deu uma toalhinha dele e o ajudei a desmelecar as mãozinhas.

Já tinha um tempo que estávamos ali e minha tia não tinha dito uma palavra, ela não parecia feliz, quando fui perguntar alguma coisa ela levantou do banco onde estávamos dizendo que precisava ir ao banheiro, peguei Justin de seu colo e o sentei nas minhas pernas, quando percebi que a minha tia correu pro lado direito sendo que todos os banheiros químicos do parque ficam pro lado esquerdo, não pensei mal, aqueles banheiros eram muito sujos, com certeza foi pedir pra usar o banheiro de alguma loja.

Duas horas haviam se passado, na minha mente eu tinha o pensamento fixo que ela ia voltar, ela não ia deixar o filho, um bebê pra trás, mas, a realização já caia em mim, ela foi embora, ela deixou o filho, um bebê pra trás. Comecei a chorar, minha tia tinha que buscar ele, eu tava chorando de raiva, como ela pode fazer isso? Ela tinha que voltar, esse ser que agora olhava pra mim tinha que ter sua mãe por perto e eu chorei de dó olhando aquela carinha de quem não sabe o que tá acontecendo, o virei de frente pra mim e o botei em pé nas minhas pernas e o abracei, forte, tentando que ele me passasse aquela esperança que toda criança tem, eu queria ter esperança que a mãe dele voltasse, Justin passou os bracinhos gordinhos em volta do meu pescoço e escondeu o rostinho no meu pescoço e assim ficamos.

O dia já estava quase acabando e eu continuava ali, Justin resmungava, provavelmente fome ou a fralda suja más eu não podia sair dali, minha tia ia voltar. Resolvi procurar alguma pra comer na bolsa do Justin, assim que abri achei uma mamadeira fazia, algumas fraldas, duas peças de roupa e um envelope com um "para camila" escrito bem grande, entreguei uma blusa nas mãozinhas de Justin para distraí lo um pouco enquanto descobria o que tem naquela carta. Tirei o envelope e o abri, as letras não ocuparam muito o comprimento da folha, era uma mensagem rápida e clara que assim que comecei desabei novamente, ela não ia voltar.

Querida, Camila

Antes de tudo quero lhe pedir perdão, eu não gosto de enganar as pessoas mas foi necessário.

Justin não merece viver comigo, como muitos dizem, eu sou louca, eu não posso cuidar do meu filho em uma casa onde vivem não sei quantas pessoas, no meio das bebidas e das drogas, no meio das festas, ele merece ser criado por uma família, pessoas que cuidem dele direito.

Torço pra que sejam vocês mas se não acontecer, eu espero que ele seja adotado por uma família maravilhosa.

Novamente me desculpe.

Eu sei que ele não vai entender mas fala pra ele que eu o amo e o de um beijo bem estalado. Peço que não venham atrás de mim, já devo estar dentro de algum ônibus indo pra alguma cidade.

Obs: Justin não foi registrado, apenas o chamo de Justin.

Abracei o ser humaninho sentado no meu colo que ainda estava destraido com a blusa que lhe dei, ele olhou pra mim e levou o dedinho ao meu rosto pegando uma lágrima que caiu, ele observou seu dedinho molhado, olhou pra mim e me abraçou de novo, o apertei e beijei a bochecha, estalado como minha tia havia pedido, ele voltou a mexer com a camisa.

"Sua mãe te ama muito tá? Lembra sempre disso, eu também te amo e não vou te deixar sozinho, tá bom?" Ele não respondeu, lógico, continuou na briga com blusa.

Resolvi sair dali, já estava frio, eu precisava comer, meu deus eu estava com uma criança sem comer a horas, a ficha caiu. Levantei do banco e agarrei Justin em mim, peguei sua bolsa e pendurei no ombro esquerdo e o apertei contra mim tentando protege lo do frio, o que não deu muito certo.
Acho que nunca fiz o caminho do parque até a minha casa tão rápido, cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, joguei a bolsa na cama, corri pro guarda roupa e peguei várias mantas, deitei Justin na cama e comecei a embrulha lho, ele dava gargalhadas, aquele som me acalmou, me sentei do lado de onde ele estava deitado tentando sai daquele casulo. Eu precisava de alguém, meu pais estão trabalhando, sofi na escola. Mas tem uma pessoa que me jurou de pink promise que me ajudaria até a matar alguém, minha melhor amiga, Lauren

ONE SHOTS CAMRENOnde as histórias ganham vida. Descobre agora