( Christopher..)- Deus sabe o quanto essa menina me deu trabalho. - um senhor de meia idade mas muito bem conservado para ao meu lado, pude notar que se trata do pai de bea instantaneamente, as semelhanças são grandes entre ambos. - Você deve ser o tal de Christopher. Ouvi muito a seu respeito meu jovem.
- pelo pouco que conheço sua filha devo adivinhar que não foram adjetivos muito positivos - só de imaginar Beatriz falando sobre mim me faz rir. Tenho até uma listinha do que ela falaria:
1. Estúpido.
2. Babaca. ( até que eu gosto deste)
3. Imbecil. ..- É um prazer conhecê-lo..senhor?
- que falta de educação a minha. - ele me estende a mão para comprimenta-lo e assim faço - meu nome é Alberto. - Ele então pega duas taças de vinho que lhe é oferecida pelo garçom e me da uma. - não se engane com o jeito durão dela sei que ela cultiva um grande sentimento por você, nunca a vi tão preocupada com alguém como ficou em seu coma.
É horrível pensar o quão preocupada deixei Beatriz por ter feito uma escolha errada. Me sinto um imbecil por isto.
- sinto muito por ter feito Sua filha sofrer. - digo com sinceridade - não foi minha intenção.
- é um bom rapaz - ele me olha nos olhos e sorri. - agora tenho que ir. Assim como Beatriz a mãe dela sabe muito bem como ser má e se não me ver aqui parado ela me mata.
- Foi um prazer - repondo sorrindo.
Beatriz tem sorte em ter um pai tão bom quanto Alberto. E isso me faz questionar mais uma vez o porque de Henry não poder ser assim: um verdadeiro pai.
- oi, Chris. - vejo Liv se aproximar - por que está aqui sozinho? - sua voz está um pouco mais alegre que o comum mas ao olhar a taça de vinho em sua mão me dei conta do porquê - quem fica sozinho em uma festa?
- ficar sozinho faz bem de quando em quando.
- Não em uma festa meu bem.- ela sorri, um sorriso demasiadamente grande e com um toque de embriaguez - vem vamos dançar.
- Infelizmente nasci com dois pés esquerdos. - brinco. - Não seria um bom par à ninguém.
- a sua sorte é que não me chamo
"ninguém" - sua piada é tão ruim que acabo rindo, sei que não faz sentido mas é a verdade. - logo, logo ira começar a valsa. Não me faça dançar sozinha..- está bem, eu danço contigo - é incrível como Liv pode ser quase tão irritante quanto bea. Será que é contagioso?
Ela se movimenta.. Ou dança.. Realmente não sei o que é aquilo mas parece ser algo relevante a sua pequena conquista.
Liv se surpreende ao me ver dançar, esqueci de dizer a ela que na verdade eu danço bem, fui obrigado a fazer aulas de dança de salão. " homem que é homem sabe conduzir uma dama" era o que meu.. O que Henry sempre me dizia quando lhe questionava sobre a importância de tudo aquilo. E ainda me questiono sobre isto. Para mim foram apenas dois anos de minha vida jogados no lixo.
- dança muito bem para quem nasceu com dois pés esquerdos - ela ri.
- digamos que eu tenho algumas cartas na manga. - Ao longe vejo Beatriz dançar com o mesmo que a acompanhou na cerimônia, ela ria e sorria, não pude deixar de me sentir enciumado, senti todo meu corpo reagir aquele sentimento, Liv me olhou por um instate parecendo desconfiar de algo, era impossível esconder meu ciúmes e meu olhar fixo sobre bea e aquele outro cara, ela então começou a rir atraindo meu olhar crítico. - Do que está rindo?
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O Garoto Do Sexto andar ( Em Reforma)
Romance"mesmas histórias mesmos finais" Beatriz, uma garota repleta de mágoas vê sua vida virar de cabeça pra baixo assim que conhece Christopher, um garoto repleto de enigmas, com uma armadura impenetrável, mas que em seu coração carrega uma história da q...