QUINZE

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Repostando para as meninas que estão me pedindo pra ler. Lembrando que o livro está na Amazon! Beijos ♥️

Oi amorinhos!

O mesmo esquema dos capítulos anteriores. Esse capítulo será dedicado a minha amorinha, ElaineBittencourt2

O próximo a comentar terá capítulo dedicado!
Espero que gostem do capítulo de hoje. Beijo procês! 😘

*******

Elise era teimosa ao extremo e eu tenho que aprender a conviver com seu orgulho e teimosia. Ela finalmente me deixou entrar em sua casa, eu fui busca-la na cafeteria e ela não teve outra alternativa. E quando eu entrei em sua casa, não pude entender o porque de tanto mistério. A casa apesar de pequena, era bonita e bem arrumada, do jeito que eu achei que seria e Elise ficava meio desconfortável com minha presença lá, estava bem notável. Eu apenas queria que ela relaxasse, então a abracei por trás, cheirando seu pescoço.

- Baby... Não pense que eu não sei o que se passa em sua cabeça.

- Parece tão pequena em comparação á sua casa.

- É perfeita. Pare de pensar tanto. - Virei-a de frente e beijei a ponta do seu nariz arrebitado e perfeito. - Você não pode demorar nem um pouco? - Perguntei já sentindo meu amigo se mover em sua direção.

- Não e não. Tenho que ir trabalhar. Consegui o turno mais cedo pra poder estudar. Pare de se esfregar em mim. - Ela disse tentando sair do meu abraço.

- Só um pouco. - Esfregando e mordendo seu ombro. Estava a ponto de ficar louco de tesão.

- Benjamin! Me solte! - Falou com a voz rouca. - Senão vou entrar em greve de sexo!

Na mesma hora eu a soltei, deixando-a ir se arrumar e sentei no sofá pensando em como evitaria que minhas bolas ficassem roxas. Depois de alguns minutos ela voltou com o uniforme do bar. Eu imediatamente lembrei que meu amigo tinha um bar e iria pagar bem melhor a Elise e eu não ficaria tão preocupado com sua segurança.

- Baby, sei que você não gosta que eu fale sobre isso... Mas, eu poderia te arrumar um emprego melhor. - Ela me fuzilou com o olhar.

- Benjamin... Já disse que eu decido sobre minha vida! - Bradou.

- Amor, apenas me deixe falar. Um amigo meu tem um bar. Ele pode te pagar o que você ganha trabalhando em dois lugares e aí você vai poder ficar naquele estágio que você queria. - Seu olhar suavizou. Acho que ela vai ceder.

- Vou pensar no assunto. - Não vai ceder tão facilmente. - Mas se eu aceitar, quero fazer uma entrevista como uma funcionária comum. Quero que ele me julgue capaz ou não de trabalhar com ele, ok?

- Tudo bem. Posso ligar pra ele?

- Eu não disse que concordei. - Arrebitou o nariz.

- Vou ligar mesmo assim.

Depois de deixar Elise no bar, fui pro RL'S Club pra conversar com Rodrigo. Liguei pra ele avisando que iria e ela já estava a minha espera. Quando cheguei lá, fomos direto para o seu escritório.

- E aí, Benzão? Como posso te ajudar.

- Tem uma garota... Ela é minha namorada. E bom... Ela trabalha em dois lugares e não tá dando pra conciliar estudos com trabalho e aí...

- Pera aê, pera aê. - Me interrompe. - Estudos? Onde você conheceu essa garota?

- Ela é minha aluna.

- Você está comendo sua aluna? Que tipo de fetiche é esse?

- Não é fetiche, seu filho da puta. Estamos namorando, ela é especial pra mim.

- Se o velho Carter descobrir você está fodido.

- Eu sei. Mas realmente não ligo. Então, voltando ao assunto. Eu queria que você a contratasse, eu sei que você pode pagar mais do que ela ganha trabalhando em dois lugares e ela é muito competente.

- Tudo bem. Traga-a aqui e assinaremos o contrato.

- O problema é que ela não quer que você a trate como uma funcionária especial. Quer que você faça entrevista com ela e a julgue capaz ou não de trabalhar com você.

- Já vi que é teimosa.

- Muito. - Sorrio de canto ao lembrar do narizinho arrebitado.

- E você está amarradão na dela.

- Muito.

- Cara... Eu estou do seu lado pra qualquer situação, você sabe. Mas o velho Carter vai pirar se descobrir. Tente ser discreto.

- Estou fazendo o possível. - Anoto o telefone dela num papel. - Este é o número dela. Seu nome é Elise Leonne. Ligue e marque uma entrevista. - Entrego o papel com o número pra Rodrigo.

- Pode deixar. - Apertamos as mãos e eu vou embora.

Vou pra casa e começo a corrigir umas redações e algumas provas até dar o horário de buscar Elise no bar pra dormimos juntos. Mas ela me surpreende ligando dizendo que não preciso ir buscá-la. Que ela vai pra casa estudar pra prova de amanhã e mesmo sabendo que não adianta discutir, eu discuto. Acabamos brigados, cada um em suas casas. Que noite boa. Do caralho.

*******

Não consigo parar de olhar pra ela enquanto ela faz a prova. Ela parece concentrada e o tempo já está acabando. Eu posso perceber que ela não respondeu mais do que duas questões e isso me dá calafrios. O medo de ela ter ficado cansada demais pra estudar me corrói. Eu queria poder ajudá-la mas sei que ela jamais permitiria e é contra as regras. Ela nem sequer falou comigo antes de entrar na sala. Alguns minutos depois o sinal toca e todos começam a levantar com cara de "fiz o que pude". Elise é a última a levantar e me entregar a prova e vai embora sem falar comigo. E antes que eu possa correr atrás dela, meu pai aparece na minha sala.

- Preciso falar com você. - Diz sério.

- O que houve?

- Uma aluna fez uma denúncia esta manhã. Alegando que tem um professor tendo um caso com uma aluna e lhe dando condições especiais. - Meu coração disparou. Eu quase me descontrolei. Mas consegui segurar as emoções.

- Tem ideia de quem seja? - Perguntei assustado e tentando não deixar transparecer.

- Não. Na verdade... Eu quero ouvir você dizer que não tem nada a ver com isso. - Me olhou preocupado. E eu não queria mentir mas puta merda... Eu não podia dizer a verdade, não agora.

- Não pai. Eu não estou fazendo isso. - Porra! Como eu queria não ter que mentir.

- Eu espero que não meu filho. Espero que não. - Bateu em meu ombro e saiu.

Caralho!

O Professor - Pra sempre minha! DEGUSTAÇÃO.Where stories live. Discover now