ONZE

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Repostando para as meninas que estão me pedindo pra ler. Lembrando que o livro está na Amazon! Beijos ♥️

Atenção, atenção: As coisas vão esquentar hihi

Espero que estejam prontos para segurar essa marimba! Rs

Chegamos á sua casa ás duas e quarenta e cinco. Ela dormia no banco passageiro.

Eu quase não a acordei, era linda demais dormindo. Toquei levemente em seu ombro e seus olhos verdes como esmeralda me saudaram. Ela sondou o lugar como se tentasse reconhecer onde estava e depois se endireitou e esticou os membros. Esse gesto é simples, bem simples. Mas muito sensual.

- Obrigada por me trazer em casa. Não precisa sair do carro comigo. - Se esticou e selou nossos lábios. Um gesto ousado, vindo dela me surpreendeu. - Nos vemos na aula amanhã. - Abriu a porta do carro e saiu. Eu fiquei surpreso, esperando que ela entrasse em casa, então eu fui embora.

Quando cheguei em casa, só tomei uma ducha rápida e me joguei na cama. Estava morto.

......

A sexta-feira passou em uma velocidade alarmante. Eu acho que é porque eu estava animado pro dia de hoje. Sábado finalmente bateu na porta. Depois do banho, visto uma regata branca com detalhes pretos e um jeans preto. Calço um all star preto e vou buscar Narizinho.

Chego em frente ao portão de sua casa minutos depois. Oito em ponto. Um fato sobre mim: Eu sou muito pontual. Ligo pro seu celular, ela atende depois de quatro toques.

- Alô.

- Pronta? - Pergunto já sorrindo por ouvir sua voz. Cara, essa volta de trezentos e sessenta, está me fodendo cada vez mais. Puta merda!

- Quase lá! Já desço. - Desligou o telefone e eu sai do carro para ficar á sua espera. Encosto no carro e espero.

Apesar de pouco tempo, temos evoluído nesse caso que temos. Eu não sei bem dizer se é apreço por ela ser minha aluna, ou se é porque sou psicólogo e gosto de ajudar as pessoas, ou se é porque morro de tesão nela, mas eu quero poder conhecer ainda mais essa ruivinha. Poder saber o que a faz viver desta forma tão corrida. Sempre correndo contra o tempo. Tentando resolver e fazer tudo o que puder.

Espero poder esclarecer tudo hoje.

Alguns instantes depois ela aparece. Usando um vestido florido rosa e o cabelo vermelho amarrado num rabo-de-cavalo. Estou fodido! Está mesmo.

- Bom dia. - Saudou-me. E então reparou em todas as minhas tatuagens, ficando impressionada. - Eu já tinha reparado algumas mas... Nossa! São muitas!

- Bom dia. Isso te incomoda? - Pergunto já quase desanimado. Se ela tiver qualquer preconceito quanto a isso, não vai ser legal.

- Claro que não! São lindas! Adoraria ter coragem pra fazer só uma! - Disse animada.

- O medo está mais aqui. - Toco na sua testa. - Do que na dor em si. Pense nisso e irá fazer várias dessas. - Aponto para meus braços.

Quando faço isso, Elise coloca as mãos neles, deslizando-as. Inspecionando os desenhos. Um arrepio percorre meu corpo. Ahhh, se eu pudesse! Mas não pode, Carter. Esqueça isso. Puts!

- Vamos? - Pergunto tentando fazer com que ela me solte. Senão eu irei acabar com o pouco de respeito que ela construiu por mim.

- Vamos sim. - Ela disse e me soltou.

....

No parque, várias pessoas estavam distraídas fazendo suas atividades preferidas pra um sábado de clima agradável. Elise estendeu a toalha no chão e nos sentamos. Distribui tudo o que havia levado para comermos e durante um café tranquilo, pedi que ela me usasse como um psicólogo contratado e me contasse sobre sua vida. Ela não relutou.

O Professor - Pra sempre minha! DEGUSTAÇÃO.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora