*~Capítulo Trinta e Nove~*

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Gerente só digo algo muuuuito importante preparem o coração porque o capítulo está tenso viu .

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*-Gabriel -*

As portas de metal do elevador se fecham assim que paro ofegante em sua frente.

Droga!

Sem a mínima ideia de como alcançá-la desço as escadas, pulo tantos degraus que mal posso contá-los, estou desesperado. É, estou completamente desesperado, Miranda chegou à pior hora possível e por mais que minha consciência grite para que eu tente ser um pouco racional neste momento só consigo escutar meu coração que grita para que corra atrás dela e me explique.

Pego meu celular em meu bolso e disco seu número inúmeras vezes, até que resolvo deixar uma mensagem afinal um dia ela virá.

"- Miranda, o que você viu não é o que parece, sei que tudo luta contra minha palavra, mas você precisa se lembrar do que nós somos, você é minha e sou completamente seu. Vá para casa para que possamos conversar civilizadamente, por favor. "

Assim que adentro o saguão de entrada á vários olhares curiosos e alguns murmúrios, mas não dou a mínima importância para isso, só quero vê-la e conseguir me explicar.

Chego ofegante á garagem e desesperadamente entro no carro já o ligando logo em seguida.

Conhecendo Miranda como conheço provavelmente ela está agora em nosso quarto fazendo uma mala para ir direto para a casa de sua mãe onde chorará, mas claro que em segredo, pois ela odeia demonstrar que está quebrada.

Acelero o máximo que consigo sentindo a ansiedade me tomar, droga, por que Nicole fora fazer isso? Na verdade não posso culpá-la, ou será que posso? Tudo isso é um simples mal entendido e tenho certeza de que Miranda compreenderá assim que me ouvir.

Estaciono de qualquer maneira em nossa vaga e subo as escadas o mais rápido que consigo, o elevador demoraria demais e não estou com tempo algum.

Assim que chego ao nosso apartamento percebo o silêncio que o toma, e por um singelo deslize meu coração se aperta, e dou lugar ao desespero.

-Miranda? -Praticamente grito.

E minha resposta é frustrante, pois não obtive nenhuma resposta sequer.

Olho para o chão e vejo algumas fitinhas espalhadas pelo chão formando um caminho subindo a escada, sem esperar mais nenhum segundo sugo a pequena trila formada por fitas coloridas.

Elas me levam até nosso quarto, assim que adentro meus olhos se negam a crer no que veem. Isso não pode estar acontecendo.

Na cama á um papel e logo o leio e uma única palavra me chama a atenção. Olho novamente para a cama lendo o que os vários sapatinhos formam, tão pequenos e delicados.

"Parabéns Papai" escrito de uma forma tão singela e delicada isso só poderia ser pensado por ela mesmo. Meus olhos encham-se de água, o que ela deve estar pensando de mim? Onde é que ela está? Ela está grávida. GRAVIDA. E descubro isso da pior maneira possível, onde ela está meu Deus? Está por aí sozinha e grávida, pode acontecer tantas coisas que não vou pensar nisso agora ou se não vou enlouquecer, mas preciso achá-la.

Ligo novamente para o celular dela e mais uma vez sou agraciado com a voz da caixa postal.

Ligo no mínimo sete vezes e na oitava finalmente ela me atende.

-Alô? -Minha voz sai desesperada, talvez muito mais do que gostaria.

-Alô? -Uma voz ecoa do outro lado da linha, porém não é sua doce voz.

Coincidências Do AcasoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora