ALFONSO

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O lanterninha saiu de perto de nós e logo encontrou outro casal, numa situação pior que a nossa. Ucker estava com a blusa completamente aberta e Dulce sem a blusa. Assim como nós, eles pediram desculpas e se recomporão.



Annie olhando pro decote dela: Ain to vermelha, a culpa é toda sua.


Poncho: Deixa eu ver?


Annie sorriu: Deixa de ser safado.


Ela começou a fechar minha blusa.



Poncho olhando pro decote: Não ta tão mal.



Annie deu um tapa na testa dele; Vai cagar, Poncho...



Poncho: sério? Greve?



Annie beijou o bico dele: super sério.



Poncho beijou o pescoço dela: Tudo bem, então.



Annie arqueou a sobrancelha: Tudo bem mesmo? Não vai fazer nenhuma pressãozinha pra eu poder ceder não?



Poncho sorriu: não, é o que você decidir. Quiser apenas dormir abraçados hoje, é o que iremos fazer.



Maite: Shiii, eu quero assistir o filme!



Maite olhou tão zangada que resolvemos para de conversar, mas o filme não demorou a acabar. Nos despedimos no estacionamento e logo fomos embora.

Quando chegamos no apartamento, Annie foi correndo pro quarto, guardou as coisas dela, e eu fui guardar as minhas. Estava tão cansado que tomei um banho rápido e coloquei uma cueca boxer e escolhia um pijama confortável pra dormir, mas Annie entrou pelo quarto de banho tomado, usando apenas calcinha e sutiã.  


Annie: Dormir abraçados, você prometeu.



Poncho olhou pra ela: Do jeito que você está, eu não me controlo.


Annie sorriu: controla sim, e eu não uso mais do que isso, to sentindo muito calor.



Poncho suspirou: Tudo bem.



Annie olhou pra ele: Não vai colocar roupa?



Poncho sorriu: Não, ta fazendo muito calor!



Annie deitou na cama dele: Idiota.



Poncho deitou do lado dela: Vai me contar o que aconteceu com o Tom?



Annie virou, olhando pra ele: Aquele seu amigo é um abusado, disse absurdos.



Poncho abraçou ela pela cintura, e juntou um pouco os corpos deles: Por que?

Procura-se um maridoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant