ALFONSO

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Depois de ter normalizado pelo menos um pouco a respiração, passei meu braço na cintura de Annie e a deitei do meu lado, saindo de dentro dela, beijei seu rosto e sai indo ate o banheiro.

Quando voltei ela estava ainda lá, deitada, enrolada no lençol da minha cama.
Voltei a deitar do seu lado e a coloquei entre meus braços, ela virou e encostou a cabeça em meu peito, beijando e depois adormeceu.

Eu sorri, e beijei o topo da sua cabeça. O que eu tanto desejava estava ali, em meus braços, dormindo em minha cama. Com a cabeça em meu ombro.  



ANAHÍ



Acordei me sentindo um tanto quanto realizada. Senti o perfume de Poncho entrando pelo meu nariz e eu suspirei.



Quando abri os olhos, lá estava ele, deitado do meu lado, mas já vestido e arrumado.
Levantei correndo.
Céus, eu estava atrasada.



Annie pegando a roupa pelo quarto: Poncho, me espera, cinco minutos e eu fico pronta.


Poncho sorriu ao ver ela sair pela porta do quarto: Tudo bem. E nós não estamos atrasados. – Ele gritou por fim.



Tomei um banho correndo e coloquei o primeiro vestido que encontrei.

Mas, ao olhar para o relógio percebi que eu estava correndo a toa, então me arrumei com calma.

Quando estava escovando meus cabelos vi uma mancha roxa no meu pescoço. Arregalei os olhos ao lembrar como adquiri aquela coloração ali.
Peguei o meu celular e liguei para Dulce.


Dulce bocejando: Anem Anahí, por que você adora me acordar?


Annie andando de um lado para outro no quarto: Eu transei com o Poncho!



Dulce: OQUE?  


Annie: Ah Dulce foi tão...


Dulce sai da cama e vai para fora do quarto: Me conta tudo dona Anahí.


Annie: EU não posso contar por que o Poncho esta me esperando. Mas, tem como você chegar mais cedo? E avise a Maite, por favor. Eu estou a um passo da loucura.


Dulce suspirou: Loucura é ter Poncho do seu lado e só agora você ter agarrado ele. Isso sim é loucura.


Annie riu: Pois é Dulce, depois daquele elevador, nada foi o mesmo.


Dulce rindo: Beijos para o elevador, o importante é que vocês tirou as teias de aranha da perseguida e agora ta agarrando o Poncho. Que alegria.



Annie seria: Dulce, já disse para você ver se eu estou na esquina?



Dulce: Pra que? Pra ver se você ta agarrando o Poncho?



Annie: Beijos Dulce.




Desliguei o telefone e fui acabar de me arrumar, tentando tirar aquela mancha roxa de meu pescoço.

Inferno, por que hoje não esta fazendo frio?



Poncho batendo na porta do quarto dela: Annie, você ta pronta?


Annie: Um minuto Poncho, só falta colocar as sandálias.



Poncho: Tudo bem, eu estou esperando.




É claro que esta, se não estivesse eu bateria em você.


Olhei uma ultima vez para o espelho e conferi que nenhum roxo estava aparecendo.
Peguei minha bolsa e sai do quarto.
E lá estava Poncho, passando a mão no cabelo molhado enquanto lia o jornal que estava em cima da mesa.
Minhas pernas amoleceram.

E eu senti meu coração correr.
Em minha mente eu podia sentir o calor dos lábios dele em meu pescoço.
Fechei os olhos lembrando da nossa noite.
Céus, Anahí controle-se. Controle-se.  


Poncho sorrindo: Tudo bem Annie?



Annie nervosa: Sim, er, esta tudo bem, podemos ir?


Poncho aproxima dela: Podemos sim. – ele estendeu a mão- Vamos?


Annie olhou para a mão dele: Vamos sim.



Peguei a mão dele e então fomos para o carro dele.
Quando chegamos vi uma Dulce e uma Maite andando de um lado para o outro na porta do edifício do jornal, arregalei os olhos e o Poncho sorriu.
Ele estacionou o carro e virou para mim.
Poncho, meu querido, não me mate, eu ainda preciso aproveitar muita coisa com você.


Poncho: Não sei o que significou para você essa noite Annie, mas, significou muito para mim. Talvez não se repita, não por minha parte, por que eu quero repetir, pois tive uma noite muito boa com você. Era só isso que eu queria que você soubesse.



É Poncho tem pós-graduação em matar minha pessoa.

Eu fiquei olhando para os olhos perfeitos dele e para a boca avermelhada.
Sim, eu não resisti.
Beijei-o com todo desejo que eu possuía. Ele me apertou a cintura enquanto a mão livre estava em minha nuca.
Céus, qualquer toque dele me fazia enlouquecer.


Annie ofegante encosta a cabeça no peito dele: Talvez isso responda que eu também adorei a noite passada Poncho, e que se depender de mim, ela ainda vai se repetir.  


Procura-se um maridoWhere stories live. Discover now