Um novo suspeito 2° parte.

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Cheguei em casa quarenta minutos a mais do que era esperado.
- Filha, você demorou.. - reclamou mamãe.
- Desculpa mãe, me distraí.
- Tudo bem.  Peter e Lívia estão te esperando
- Às seis e meia da tarde?- muito estranho.
-Vá falar com eles.
- SURPREEESAAA!!- Gritaram.
- Vocês em.
- Ai amiga, não esqueceriamos do se aniversário, dá licença né? - Ela fez carão.
- Tá senhorita. - eu disse feliz.
Apesar dos pesares, ainda havia chances de eu ser feliz. - Sorri por dentro. Além disso era meu dia...
Alguns dias se passaram, ainda sentia a falta de Matt. Tão gentil, tão bom. Mas coisas ruins acontecem com pessoas boas, não é mesmo?
- Bom dia turma.
- Bom dia senhora karper. - responderam os alunos.
- Amanhã faremos uma pesquisa de campo. Se preparem, quero grupos de três pessoas, e escolham algum tema relacionado a isso. - Senhora Karper é o tipo de professora que tenta agradar a todos, uma pessoa de bem, mas de vez em quando mostra o dragão que mora dentro dela. - Rio com meus pensamentos.
- Amanhã, eu direi à vocês a lugar que iremos.
Uma sensação perturbadora invadiu meu ser. Algo me dizia que esse trabalho acabaria em tragédia. Tomara que eu esteja errada.
No dia seguinte:
-Olá turma. Todos estão prontos para ir?
- Siimm!! - Responderam animados. Apesar de ser uma aula, era divertido fazer esse tipo de coisa, sair e pesquisar a natureza...
- Bem, então vamos logo porque o ônibus já está nos esperando.
- Professora!!? - Chamou Douglas- O que se pode chamar de "o nerd" da turma.
- Sim? O que foi Douglas?
- Para onde vamos?
- Quem escolheu o local foi um dos professores de uma universidade. O professor Filipe Tyler.- Eu já tinha visto ele antes. Aparenta ter uns 30 anos, loiro de olhos azuis, forte, bem simpático.
- Ah, tá. - disse Douglas não satisfeito.
Todos entraram no ônibus e se acomodaram. Peguei meu fone - como sempre - e me perdi em pensamentos... De olhos fechados, escutando Ghost Town do Adam Lambert, lembrei com tristeza do Matt, não me conformava com sua morte. Mas não me conformar não o traria de volta. Depois disso acho que cochilei.
- Uhuuu.. Chegamos pessoal..
Me acordei com os meninos gritando, mas de repente, um silêncio total. Levanto- me para ver o que houve. Parece que o professor Filipe havia escolhido a fazenda.
Todos estavam paralisados. Pois tinha sido ali, onde Matt morrera.  A professora sabia disso. Só não sabia que era para lá que iríamos.
- Pessoal! Sinto muito por isso, mas, temos que continuar. - Disse a senhora Karper.
Descemos do ônibus. Ninguém pronunciava uma palavra sequer. Eu estava bem atrás da professora, então Filipe perguntou- baixinho- à professora:
- Por que os alunos estão assim? Não gostaram da ideia?
- Gostaram. Acontece que há umas duas semanas, duas pessoas foram assassinadas neste local.
Filipe fez uma cara assustada. - Foi até engraçado.
- Eu não sabia. Perdoe-me sta. Karper.
- Não se preocupe. Já passou.
Começamos a pesquisa, eu Lívia e Peter, pesquisávamos sobre fungos. Tudo ocorreu bem - ou seja, ninguém morreu.
No dia seguinte, fui até a biblioteca para pegar um novo livro. Procurando entre as prateleiras vi um livro encapado - com aparência desgastada- vermelho. Puxei com cuidado para não rasgar. Serial Killer.
- Serial Killer? Interessante. Talvez tenha haja alguma coisa útil para absorver.. Começo a ler quando eu chegar em casa.
Acabou a aula. Fui para casa. Frio. Mais frio que o normal. Caminhei mais rápido. Chego em casa, entro e vejo mamãe sentada assistindo TV.
- Oi mãe. - eu disse- e beijei sua testa. - Está tudo bem?
- Está sim meu amor, só estou descansando.
- Tá bem. Vou tomar um banho quente. - eu disse. Mamãe sorriu.
Abro o chuveiro e o coloco em modo inverno. A água escorre por meu corpo, então começo a cantarolar.. E assim canto até terminar meu banho.
Me vesti, e fui almoçar.
- Vou para o quarto tá mãe? Vou começar a ler um novo livro.
- Tá bom, mas vê se hoje você sai um pouco.
- Pode deixar. - Dei um "pisc"  pra ela.
Pego o livro da mochila e o analiso. - Serial Killers. Já ouvi falar disso antes. Começo a ler. Muitas características descritas no livro, até uma certa parte que me prendeu a atenção:
- Serial Killers sabem de sua capacidade, e sabem que suas atitudes não serão aceitas pela sociedade; por isso "usam uma máscara, como um verniz", para esconderem sua verdadeira identidade, e assim quando agirem dificilmente serão pegos. Eles têm uma capacidade incrível de manipular tanto as suas vítimas quanto qualquer outro indivíduo, são geralmente charmosos, gentis e bondosos. Para escapar de uma dessas pessoas.. Rezar é a solução!!!

- Será? - disse. - Não é possível. Um serial killer, aqui, em Charlestton?.. Mas de todos aqui, a maioria eu conheço, pelo menos eu acho isso.
Parei e fiquei pensando sobre isso. O sr. Steal, sempre foi estranho, quieto, e não teria motivos para matar alguém, principalmente da escola. Ele não era o assassino. Teria que ser alguém que não gostasse do Daniel e do Matt; - E agora? Se não era o senhor Steal, quem seria?

Psicose - A árvore forca [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora