Vinte e Quatro

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Como eu já disse, o dia estava lindo! E o que estava mais lindo foi o almoço que a Luana fez, com a ajuda da Catarina.
Elas fizeram uma mistura de risoto, com mistura de Yakisoba, que ficou tão bom, que eu decidi deixar o André dirigir e ir comer.
Me sentei ao lado de Marina, com o risoto nas mãos. Olhei para minha irmã e começamos a conversar.
Estávamos lá, conversando e comendo aquele risoto perfeito, quando ouvimos barulho de motos, a toda velocidade.
Olhei pela janela. Varias pessoas em motos, vinham até nós. Estavam nos rodeando!
_ André, acelera aí!_ Ele obedeceu e acelerou mais e mais. Parecia mais uma cena de fuga!
Eles tentavam nos rodear. André virou em uma curva, derrapando com um cheiro de pneu queimado.
_ Eles estão nos alcançando! Mais rapido!_ Eu disse.
_ Estou indo o mais rápido que posso!
A estrada diminuiu e entramos em uma rua menor, sem possibilidade deles chegarem aos nossos lados.
As motos vinham logo atrás de nós. Todas as pessoas nelas, estavam vestidas, todas com macacões de couro preto, e luvas da mesma cor. Os capacetes de vidro fume tornavam impossível ver o rosto das pessoas, e tinham desenhado no capacete, uma marca, parecida com duas espadas cruzadas, com algum símbolo estranho nela, esse mesmo simbolo estava desenhado em todas as motos também. Reconheci cinco mulheres, e seis homens. Todas as motos tinham duas pessoas nela, com excessão de uma, onde apenas uma mulher dirigia.
_ Continua por essa via, eles não conseguem nos pegar aqui._ Eu disse.
_ Ok._ André continuou pela rua, a toda velocidade.
Ele dava muitos solavancos, e as ruas da Costa Rica não ajudavam em nada. Por isso, aqui atrás, estávamos tentando salvar o risoto, e todo o resto da comida, e até o gerador, que estava pulando toda vês que André caia em um buraco.
_ Clara, tenta deixar o gerador parado!_ Luana gritou.
_ Como?!_ Ela perguntou quase dando um berro, e estourando meus tímpanos.
_ Senta em cima dele, sei lá, faz qualquer coisa!_ Luana repetiu.
Clara se jogou em cima do gerador, colocando todo seu peso nele, e finalmente fazendo o gerador ficar quieto. Com os dois pés, ela segurou também o mini- freezer, que pulava feito louco.
Lençóis voavam de um lado para o outro, travesseiros também. Um deles veio parar bem no meu rosto, me derrubando.
_ Ah cara!_ Tentei me levantar, mas caí novamente por causa de um solavanco mais forte.
_ Pessoal, temos um problema!_ André disse.
_ Mais um! Estou começando a achar que a Clara tem razão._ Eu rolei, dando uma cambalhota para trás._ O que foi agora?
_ Estamos ficando sem gasolina._ Meu Deus, eu tinha esquecido disso! Como eu sou burra porra!
Olhei a cidade grande que estava além das árvores que nos cercavam. Olhei os motoqueiros as nossas costas. Eu bolei o plano mais louco de todos.
_ André, você consegue chegar a cidade?_ Perguntei.
_ Acho que dá sim, mas porque?
_ Vai pra lá agora! Eu tenho um plano!_ Ele virou para dentro de uma trilha na mata, e foi seguido pelas motos, que estavam vindo mais rápido do que eu esperava._ Mais rápido!
_ Vocês vão ficar bem?
_ A gente sobrevive, mas você, precisa ir mais rapido!_ Olhei para lá fora, preocupada com as motos, que pareciam super potentes.
Ele chegou a cidade. Eu via os primeiros prédios grandes em semanas.
_ Vamos despista-los!_ André gritou.
_ Aê garoto esperto!_ Eu ri nervosa.
Ele serpenteou por ruas pequenas, mais rápido do que os motoqueiros podiam acompanhar, e quando já estávamos quase sem ouvir o som das motos, ele entrou em um bosque, estacionando a vã com um último resquício de gasolina do tanque.
_ Conseguimos._ Eu caí pra trás, sem conseguir dizer uma só palavra.
_ Vamos procurar um posto de gasolina e algum outro lugar para pegar comida._ André disse, saindo da vã.
Começamos a andar pela cidade, com as armas que não haviam sido levadas pela milícia.
Os prédios era altos, e a cidade parecia maior vista de baixo. Ouvi sons de zumbi, e isso me lembrou que ainda estávamos no apocalipse, e da promessa que fiz a Luana, a Bruna, e a Clara, e também a mim mesma.
Alguns zumbis passeavam pela cidade, como se olhassem as lojas nas ruas.
Os tiros eram puros e secos, um de cada vês. Os corpos ficavam caídos no chão, com os olhos desfocados e brancos de zumbi.
A doença tinha evoluído um pouco. Os zumbis que nós vimos, estavam com uceras, bem feias e a maioria aberta. Algumas estavam inflamadas, mofadas ( Sério, tinha mofo nas uceras abertas dos zumbis!), e quase dava para ver as bactérias alí.
_ Eu espero que a mamãe não esteja igual a esses zumbis._ Clara olhou bem para os rostos de todos os zumbis. Em alguns, fez cara de nojo, em outros, de dó.
_ Olha alí, estou vendo um posto de gasolina._ Luana disse.
_ Vamos lá então. Não acredito que esqueci de abastecer a vã. Estou tão distraída!_ A última parte, eu pensei alto.
_ Não é culpa sua. Todos estamos meio distraídos esses dias, acho que é por causa de tudo o que vem acontecendo ultimamente._ Lara colocou a mão no meu ombro, para me confortar.
_ Mesmo assim, ninguém se esquece da gasolina, quando se está viajando pela América inteira._ Olhei para o céu. Estava escurecendo por causa das nuvens, que pareciam mais frequentes agora ao meio-dia.
Continuamos a andar, até eu avistar o tal posto do qual eles haviam falado.
Entramos lá, André estava carregando os galões de gasolina vazios, para que pudéssemos encher.
Foi então, que eu ouvi novamente o barulho de motos. Muitas motos.
_ A não..._ Eu murmurei.
Clara se agarrou a minha calça, se escondendo um pouco. Todos nós ficamos mais perto um do outro, formando um círculo pequeno.
As motos e os motoqueiros de antes nos rodearam. Um círculo de motos tornava impossível fugir.
Apontei minha espingarda para eles, sendo seguida por todos os outros. Os motoqueiros riram.
Uma mulher saiu de uma das motos. Ela é a que estava sozinha.
A mulher tirou o capacete, deixando os cabelos loiros voarem em volta dela. Ela era muito bonita.
A mulher nos olhou, e franziu a sobrancelhas.
_ Primeiro, abaixem essas armas se não quiserem morrer agora mesmo._ Abaixei lijeiramente minha espingarda._ Segundo, vocês estão presos.
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Oieee pessoas! TD bem com meus pipocos?
Bom, como eu disse no capítulo que falava da nova grade de postagens( é o Cap, aviso, vão la rever.), na minha semana de provas, não terá postagens, para que eu possa estudar.
Esse bimestre, eu terei a Avaliação unificada, ou o popular Provão, que reune todas as materias. Ele sera dia 15 de Junho, uma quarta feiran
Então, vim avisar vocês, que, até o dia 19, não vão ter postagens ok. Depois da minha prova, eu vou precisar saber a nota, e me recuperar se tiver ido mal. Portanto, até essa semana, eu não vou postar. Mas responderei comentários, e mensagens, por que são coisas mais rápidas.
Dia 20, volta a grade normal de postagens ok. Espero que entendam.
Like e comente. Espero que gostem. Tia Jujuba. ;-)

Hanna Contra O Apocalipse Zumbi.( Concluído e EM REVISAO)Onde histórias criam vida. Descubra agora