Primeira consulta.

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Mamãe também sorriu para mim e se levantou da mesa indo em direção á escada, depois de segundos, voltou com as chaves do meu carro e estendeu a frente de mim. Levantei o braço para pegar, mas um pouco antes acontecer, ela esquivou escondendo atrás das costas.

- Espere, antes quero que também reconheça que faltou com respeito com a gente. Não gostei quando você desligou o telefone na cara do seu pai e acho que ele também merece desculpas.

- Sim mãe. Desculpe. Eu estava desesperado. Ally tinha acabado de entrar no hospital quando e eu não estava nada bem com isso.

Ela olhou ternamente para me e abraçou-me...

- Eu sei meu amor. Te desculpamos... Agora, pegue seu carro, vá a uma floricultura, ou melhor, á uma loja de chocolates e compre algo para sua namorada. Seja um pouco mais romântico.

Eu ri e apertei mais ainda seu corpinho magro. Levantei de minha cadeira e um pouco antes de passar, papai de abraçou pronunciando um outro pedido de desculpas em minha orelha.

- Eu amo vocês. – sorri abertamente e corri para a garagem pulando de felicidade.

Acionei o alarme, que é musica para meus ouvidos, e entrei no veiculo. Assim que fechei a porta, inalei o cheiro do enfeite pendurado no ar condicionado do carro. Posicionei a chave na base e liguei a energia sentindo o motor do meu Ônix preto queimar a gasolina.

Solto o freio de mão e engato a marcha ré na primeira. Assim que saio da garagem para a rua, solto para a quinta marcha e piso no acelerador, ouvindo os pneus cantarem com harmonia. Cara, como eu amo minha vida!

Olho o relógio do rádio digital e vejo que tenho exatas uma hora para escolher algum presente para mimar a minha grávida.

Vou até o centro de compras de Miami onde se localiza a "Rua Valentim's" uma rua onde há tudo o que um cara pode encontrar para uma garota principalmente chocolates e flores. Vou até a loja de bombons da minha marca favorita (e a de Ally também) onde só vende chocolates trufados a mão. Pego uma caixa que vem com variedades de sabores, cores e tipos diferentes de chocolates e seu que minha Ally irá adorar.

Depois de sair da chocolateira, vou a uma floricultura na esquina da rua e compro um buque de lírios brancos, as preferidas da Ally, e peço para embrulhar com papel crepom vermelho decorado.

(...)

Toco a campainha da casa de minha namorada e espero algum tempo até alguém atender a porta. Ouço som de sola sapatos se aproximando cada vez mais.

- Austin, nós...

Ally abre a porta com violência e antes de terminar sua frase, fica surpresa com os presente que carrego em minhas mãos. Os olhos da morena brilham e a mesma fica sem reação alguma, me encarando por alguns longos segundos.

- Não vai me desejar "Bom dia"? – pergunto de um jeito convincente e sínico.

- Eu não sei se eu te beijo pela surpresa ou se eu te dou um soco por me fazer atrasar para a consulta – a garota, ainda sem reação, diz de um modo frio que até soa engraçado.

Me afasto um pouco de um modo discreto e começo a assoviar "inocentemente" de um modo que ela pudesse ver o carro estacionado em frente a sua casa. Ally me olha com uma expressão surpresa e desconfiada ao mesmo tempo.

- Não, eu não peguei escondido a chave e vim aqui escondido. Meus pais estranhamente se desculparam e devolveram meu carro. Não é demais?

- Por que não me avisou? Você sabe o quanto quase me matou de preocupação e fúria. Eu achei que chegarias em cima da hora.

Ainda tenho Esperança!Where stories live. Discover now