"Quem é você?"

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Uma semana se passa e ainda nem um sinal do estado de Ally. Meu coração aperta cada vez mais ao pensar em minha morena.

Minhas noites de insônia ainda continuam e minha mente esta cada vez mais cansada e quando consigo ao menos cochilar, começo a ter pesadelos e isso me deixa frustrado e nervoso. Ultimamente estou impaciente e ansioso. Acho que tudo isso que estou sentindo é pelo fato de Ally estar no estado que está e por eu estar cem por cento preocupado, 24 horas por dia.

Agora estou na aula de matemática que, como sempre não está sendo nada divertida ou ao menos interessante. Se Ally estivesse aqui, estaria com seus olhos totalmente focados no professor e com os ouvidos atentos a cada palavra e explicação e logo depois da aula, me explicaria á matéria, pois nunca intendo nada sobre nada. Pra mim matemática é uma linguagem desconhecida, nunca entendo. Só consigo tirar as notas que tiro por causa da ajuda de minha namorada, e mesmo assim, nunca são das melhores.

Esses pensamentos em Ally me fazem dar um mínimo sorriso.

- Senhor Moon, pode me dizer qual é o resultado de X? - fala o professor

Eu estava totalmente desatento em meus pensamentos e não estava nem um pouco com a atenção na aula. Ouso atrás de mim a voz de Tris me chutando a resposta "X igual á 37" diz ela. Sem pesar duas vezes, falo o que Tris acabara de me responder.

- Resposta certa. E senhorita De lá Rosa, da próxima vez deixe Austin responder, por favor.

- Sim senhor Côlin. Me desculpe. - diz ela.

- E Senhor Moon, fique quando bater o sinal, quero ter uma conversa.

Eu apenas assenti e voltamos à aula.

(...)

O sinal da aula bateu, eu continuo sentado em minha carteira esperando todos saírem para eu o professor termos a conversa que já espero que não seja nada agradável.

Aproximo-me de sua mesa e ele olha para mim e volta a olhar para um papel que esta em suas mãos.

- Bom, vou ir direto ao ponto... O que está acontecendo, Austin? Você já era disperso em minha aula, mas agora esta bem pior. Antes você pelo menos fingia estar prestando atenção e agora nem isso mais você esta fazendo.

- Me desculpe, é que esses dias estão complicados para mim. E acho que o senhor já sabe sobre a senhorita Dawson, não é verdade?

Ele assentiu com a cabeça.

- Então, é por isso que estou como estou. Preocupo-me com ela. Eu a amo muito e estou desesperado. E primeiramente nem era para eu estar aqui, só estou por insistência da minha mãe. Não estou com cabeça para ficar vindo às aulas.

- Entendo. Pelo que ouvi dizer, senhorita Dawson não esta realmente nada bem. Fiquei sabendo que ela sofreu um acidente grave de carro.

- Sim. O pai dela faleceu e ela esta na UTI com estado grave, e corre grande perigo de perdem a memoria de boa parte de sua vida. - ao falar isso, sinto meus olhos começarem a marejar, mas não quero chorar em frente ao senhor Côlin e por isso as recomponho.

- Sinto muito. Não sabia que ela o afetava tão fortemente. Qualquer coisa ou se tiver alguma duvida na matéria, pode me procurar. - senti compaixão em sua voz - E desejo melhoras a ela. Ally é minha aluna favorita, sempre tira ótimas notas em minha matéria e ficaria muito triste se realmente ela perder a memoria de tudo o que aprendeu.

- Obrigado! E o senhor tem razão, Ally é muito inteligente e não merece perder tudo o que já aprendeu.

- Sim... E o senhor está dispensado. Pode ir embora.

Ainda tenho Esperança!Where stories live. Discover now