Poesia - Papel.

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Papel

Claro como papel
Limpo como papel

Importante como papel
Frágil como papel

Mil e uma histórias têm esse coração
Falsidade aqui, não

Julgue-me
A maioria de nós, somos julgados

Julgue-me
Mas vá lá, e faça melhor do que eu
Consegue?

Eu não sou você, e você não sou eu

Continuo em frente
Por vezes, aos pedaços
Mesmo aos tropeços
Não sou o melhor, mas não sou o pior

Quem nunca pecou?
Talvez eu goste do pior

Sou uma mistura louca
Um pequeno grão de areia no universo

Gosto da dança entre dois lábios
De algo sou o inverso
De uma poesia sou um verso
E tenho o papel fundamental em sua vida.

Déborah Mendoza

Dedicado à "pessoa misteriosa".

Doces PalavrasWhere stories live. Discover now