Quando voltou a sí entrou em seu carro e dirigiu até o prédio onde morava, mas não subiu para o apartamento, com medo de que talvez fosse algum tipo de truque armado por ele, e dormiu no banco do motorista.

Exausta e cansada, poderia ter ficado na casa de Helen, mas seria arriscado se ele soubesse sobre sua vida pessoal, se visse seus amigos e os ameaçasse para atrai-la, tinha que deixar todos em segurança.

As coisas que aconteceram naquela noite a deixaram confusa, o vampiro, a perseguição, suas amigas defendendo nina, algumas lembranças da noite de terror do parque, o medo de morrer, fizeram com que acordasse em um determinado momento, chorando, assustada.

Se perguntou se estava ficando louca. E principalmente, até quando seria perseguida? Até onde o vampiro sádico e cínico iría? Onde quería chegar com suas investidas frias e assustadoras? Seria um jogo? E por que ela? O que tinha de tão especial?

Soltando a respiração pesadamente ela se arrastou para fora do carro trancando todas as portas, pegou o elevador de serviços do prédio e subiu até sua cobertura, e quando entrou em seu apartamento se deixou cair sobre o sofá ainda sonolenta, aquele maldito vampiro ainda perturbava sua mente.

Estava começando a odiar a si mesma por se lembrar do sorriso debochado dele, de como seus olhos azuis a olhavam, e de como ela refletia neles, do som de sua voz enquanto falava, e de como ele surgia sombriamente para pertuba-la.

Sentia que havia algo de encantador e mortal nele, o vampiro cujo o nome tentara descobrir era como uma icognta, tinha um ar misterioso, além de frio, e a forma como a olhava profundamente era como se a desifrasse com apenas um olhar, e a forma como a chamava " Rainha " era quase sedutor, atraente, mas de forma alguma se deixaria levar por seus encantos vampirescos, não quando tinha a mas absoluta certeza de que possivelmente fosse longe demais com ele. Sabia que não teria volta.

Mas bem lá no fundo queria entender como o atrairá, e porque ele cruzara em seu caminho. Deitada sobre o sofá ela abraçou uma almofada e fitou o teto branco do apartamento, o enorme lustre de vidro acesso ofuscando seus olhos, e foi então que se lembrou de algo, o dia, agora tudo fazia sentido, estava quase amanhecendo quando ela cruzou com o vampiro na ponte, e isso fez com que sorrise aliviada, ele tinha um ponto fraco, claro, tudo fazia sentido agora.

Ele não a deixara por que queria, mas sim por que morreria se continuassem sobre a ponte enquanto amanhecia, ele tinha medo do sol, e portanto não a pertubaria durante o dia.

Sorrindo alegrimente ela se ergueu em um salto e abriu todas as janelas, nenhuma criatura sombria se exporia durante o dia, tinha certeza disso, por isso respirou aliviada e sorriu enquanto a luz do sol da manhã entrava pela enorme janela de vidro e aquecia seu corpo. Estava segura, por mas que soubesse que a noite seria sombria.

Ela foi arrancada de seus pensamentos quando o telefone sobre a mesa de centro tocou, seu som de Trim... Trim... Ecoando por toda a sala de estar, e quando ela atendeu a ligação quase saltou ao ouvir a voz do outro lado.

__ Oi princesa, tudo bem? Estou com saudades.

Era Adrian e ela sentiu seu coração acelerar alegrimente por ouvir sua voz, pelo menos estava segura em casa, e conversar com Adrian sempre era bom por que seus concelhos faziam com que esquecesse os monstros e pensamentos ruins.

__ Também estou com saudades papai. Como está indo em Nova York? Trabalhando muito?

__ Sim, tenho muito trabalho. Liguei para dizer que não poderei ir para casa no fim de semana.__ Ouviu-o dizer secamente e depois suspirar cansado.

__ Eu entendo. Vou sentir sua falta.__ Disse Thaty e inspirou cansada, a idéia de ficar sozinha em casa sem adrian não era tão agradável, e ela temia sentir medo e horror novamente.__ Mas, bem, o que houve? Porque você não pode vim?

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