O amor que Jace Connor sente por Alison Reak é tão grande que ele escreveu um livro sobre ela: A Garota Que Eu Nunca Vou Ter. Desde a adolescência, Jace têm uma paixão intensa pela desajeitada Alison. Ele sempre foi muito bonito e popular, ela, poré...
Eu nunca fui gentil com ela, confesso. Eu sempre fui um babaca, às vezes eu sinto ódio de mim mesmo, então eu não o culpo leitor, se você também me odiar.
Eram 6:30 da manhã, minha mãe estava aos berros comigo e, eu acordei meio sonolento. Eu estava em pé, mas dormindo. Você consegue me entender? Meu cérebro definitivamente não funciona de manhã. Peguei a minha Mercedes prata, e fui para a casa do meu amigo Trevor.
Eu moro em Nova Jersey, e a escola ficava a poucos quarteirões da minha casa. Minha família é muito rica, meu pai é dono de um escritório de advocacia muito conhecido na cidade, negócio que ele esperava que eu assumisse um dia, mas vou ser sincero, não sei se quero ser advogado, a faculdade de direito parece tão séria.
— E aí cara, já se candidatou pra alguma faculdade? — Trevor me perguntou enquanto fuçava sem parar o seu Iphone.
— Sei lá, cara. — Fui sincero. A escola era perto, mas mesmo assim eu fazia questão de dirigir, eu adorava a sensação que eu causava nas garotas quando chegava com um carro daqueles na escola. — Meu pai quer que eu faça direito.
— Mas você quer ser advogado? — Trevor perguntou confuso.
Ele era a única pessoa pra quem eu contava quase tudo. Trevor era um garoto negro, divertido e com um cabelo cheio de dreads. A família dele era muito rica também, nós estudávamos em uma escola de elite, por isso quase todos tinham sobrenomes importantes.
— Eu não sei o que eu quero fazer — falei.
— Eu sempre achei que você fosse ser um escritor um dia — ele falou abaixando a cabeça e voltando a sua atenção ao celular.
— Sério? — indaguei surpreso. — Por que acha isso?
— Ah. — Ele parou para pensar. — Você sempre gostou de escrever e ler aqueles livros chatos da aula de literatura.
Eu ri. Ser escritor não era uma má ideia, eu nunca havia pensado nessa hipótese.
Quando chegamos, faltavam dois minutos para tocar o sinal da primeira aula. Eu e Trevor saímos correndo no meio do corredor, não havia mais ninguém ali, decerto todos os alunos já estavam nas salas de aula. Trevor virou no primeiro corredor a esquerda e entrou na sala da professora Pauline de geografia, eu segui reto e entrei na sala de história, a minha sorte era que a professora não tinha chegado. Cumprimentei alguns amigos que estavam próximos e sentei na minha carteira. Comecei a checar os meus horários de aula, e vi que a última aula era de inglês, ou seja, eu veria a Alison naquele dia, minhas bochechas rapidamente coraram.
Finalmente o sinal da aula tocou, "Agora só falta mais quatro aulas" pensei. Fui para a aula de matemática (com o tempo passei a ficar ruim nessa matéria), depois geografia (um verdadeiro tédio), e finalmente para o intervalo. Tive que ficar com a minha "GALERA" e com um monte de garotas me paquerando. Sem ninguém perceber observei a Alison o tempo todo, ela estava acompanhada de Julie Patterson, uma garota bonita que era melhor amiga dela. Hoje ela estava com os cabelos presos em um tipo de rabo de cavalo e com um macacão jeans. Alison era gordinha, mas o rosto dela não era feio, entretanto em uma escola onde todas as garotas eram magras e saradas, ser acima do peso é um crime contra a sociedade.
Contei cada minuto da aula de Biologia. Quando ela acabou pensei: "Graças a Deus". Corri para a sala da professora Jenny para pegar um lugar atrás da Alison, e consegui. Ela já estava lá, sentada com a cabeça baixa escrevendo no seu caderno, me sentei atrás dela, e senti o seu perfume de uva atravessar as minhas narinas, ela soltou o cabelo como se soubesse que eu queria sentir o cheiro deles, o perfume dela pairava no ar, tive que me conter para não tocá-la, mas de repente as palavras saiam naturalmente da minha boca.
— Me empresta um lápis? — perguntei meio tímido.
Ela virou lentamente, olhou para o meu estojo e viu que ele estava aberto e que nele havia um lápis.
— Você já tem um — ela respondeu-me seriamente e virou-se para frente tão depressa, que eu nem consegui falar outra vez.
Ela não sabia, mas toda vez que eu ouvia a sua voz de anjo, o sangue pulsava em minhas veias, eu ficava louco.
Falando em Alison, é assim que eu imagino a nossa mocinha:
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Adoro a Demi! E como ela já sofreu com bullying, ninguém melhor que ela pra ser nossa Alison. E como eu sou a rainha dos casais improváveis já viram né? Ela e o Dylan pra mim iam ser perfeitos! <3 Mas se você não consegue imaginar a Alison como Demi, me conta nos comentário quem você imagina ao lado do lindo do Dylan.