Capítulo 10

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Teo levantou-se rapidamente, os bombeiros direcionaram os jatos de água tentando apagar o fogo ou ao menos diminuí-lo para que o resgate pudessem entrar

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Teo levantou-se rapidamente, os bombeiros direcionaram os jatos de água tentando apagar o fogo ou ao menos diminuí-lo para que o resgate pudessem entrar. Teo era contido por Kean e Sehir, queria entrar na casa e tirar Derya de lá.

— Me arrume um uniforme de bombeiro, não posso deixá-la lá dentro — pediu sem conseguir conter os ânimos.

— O senhor não pode entrar. Afasta-se, por favor! — pediu um dos bombeiros.

— Se acalme senhor, eles sabem o que estão fazendo — garantiu Sehir.

— Irão resgatá-la — endossou Kean.

— Eu não vou me perdoar, ela não deveria estar lá.

— A Sargento sabia dos riscos de ser uma militar. Ela escolheu seu próprio destino — falou Sehir olhando para a casa.

— Ouço um tom de satisfação em sua voz, Tenente? — perguntou irritado.

— Não, senhor! Mas sou realista, ninguém deve se culpar pelas escolhas que fazemos, somos os únicos responsáveis por nós mesmos.

— Está errado Tenente. Somos responsáveis uns pelos outros e se a Sargento se ferir, eu e você seremos os culpados, pois falhamos — disse olhando-o diretamente nos olhos. — A Sargento é sobrinha do nosso general. É uma das minhas comandantes, nossa companheira, me preocupo com a segurança dos meus. E você, sendo um Tenente, deveria se preocupar também.

O tom de critica que aborreceu Sehir, porém ele apenas assentiu. Teo prosseguiu:

— Vá auxiliar os soldados a conter a população — Ordenou e, dessa vez, Sehir o olhou friamente.

— Sim, senhor! Mas como eu disse anteriormente, a Sargento foi muito bem treinada.

— Não vou ouvir esse discurso engessado, até por que sei que você não gosta nem um pouco dela — rebateu Teo sem olhá-lo.

— Mas o senhor sim, talvez até demais.

Teo virou-se para ele novamente e viu o olhar cheio de insinuações.

— Você tem algum problema com isso, Tenente? — perguntou Teo, desafiante.

— Faz diferença?

— Para mim, nenhuma — os olhares digladiavam-se, não era mais uma discussão entre superior e subordinado, mas entre dois homens. Um apaixonado e o outro?

— Senhores, por favor, temos que focar no resgate da Sargento. Tem uma criança lá dentro também — Falou Kean tentando por um fim aquele diálogo perigoso. Sehir bufou e se afastou para fazer o que Teo pediu.

Kean respirou fundo tentando controlar a tenção que sentia por todos lados.

— Senhor, quero sua permissão para enviar as famílias desabrigadas a escola mais próxima enquanto não podem voltar para seus lares.

Amor na Capadócia - AMAZONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora