Capítulo 2

5.4K 661 146
                                    

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Derya permanecia de pé fitando-o desconfiada.

— Acho que não esperava me ver nunca mais, não é? — perguntou Teo.

— Sim, rezei muito para que Deus não permitisse que eu pusesse os olhos em você novamente.

Teo suspirou decepcionado com as palavras dela, mas seria paciente.

— Pelo visto essa não era a vontade dele. — respondeu.

— Mas continua sendo a minha e tenho livre arbítrio, portanto, não pode me obrigar a ficar, ainda mais na companhia de um psicopata.

Teo suspirou.

— Não estou obrigando, estou pedindo gentilmente, Derya. Precisamos conversar.

— Não temos nada a tratar um com o outro. Com sua licença, Capitão ! — enfatizou a última palavra em tom de desprezo.

Derya abriu a porta quando ouviu a voz grave as suas costas.

— Você não deve sair até que eu permita — disse firme. —, é uma ordem, Sargento!

Ela fechou os olhos e mordeu a língua tentando conter a raiva. Se tinha alguém no mundo que estava odiando cada segundo mais, essa pessoa era Teo. Virou-se fuzilando-o com o olhar.

— Achei que não iria me obrigar a ficar.

— Você é quem está me obrigando a ser mais enfático.

Teo fez sinal para que ela sentasse. Derya hesitou.

— Sou seu superior — disse ele chantageando-a.

— Será que é mesmo? — questionou enquanto virava-se completamente para ele.

— O que quer dizer?

— Você é o mestre da mentira e pelo que estou vendo, dos disfarces também. Assassino, terrorista. Psicopata! É capaz de tudo para conseguir o que quer. Mas eu não tenho medo de você, Teo, não vai me manipular como fez com Ayla. Vou agora mesmo procurar o general e contar a ele quem você realmente é, e o que fez com nossa família.

— Ele já sabe! Mehmet sabe tudo ao meu respeito. O que ele disse aqui não foi mentira. Me afastei do exército por muitos anos e sinceramente não tinha planos de voltar, mas foi preciso quando soube que você havia se alistado. Voltei por você Derya.

— Por mim? Por quê?

— Porque essa não é à vida que você merece.

— E qual é a vida que mereço, estar ao lado de um homem que ameaça a vida do meu irmão? Que diz que me ama e me trai na primeira oportunidade? Que vai para cama comigo pensando em outra mulher?

— Isso não é verdade, Derya — adiantou-se parando frente a ela. — Eu amei você desde o inicio. Sente-se, temos muito o que conversar.

— Não, Teo! Não estou disposta a reviver mentiras. Se você quer ficar, fique... Eu estou de partida.

Amor na Capadócia - AMAZONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora