- Shhhh. - Camila fez.

- A Senhora tá chata hoje. - diz Dylan sorrindo com a cara apoiada nas mãos e balançando as pernas.

- Fala logo o que você quer. - reclamou Alana.

- A sessão de fotos da dona Berta é hoje às 09:30. - digo

- O que tá fazendo aqui ainda?

- Porra, você não tem nenhum... - Não acabo de falar e ela me interrompe.

- Tá na minha mochila. - Diz apontando para a mochila sem sequer abrir os olhos.

Fui até a mochila dela, tirei um remédio para dor de cabeça, fui até a cozinha, enchi um copo com água e tomei o comprimido.

Assim que voltei pra sala tive a ideia de assustar todos, mas essa ideia morreu porque quando ia pra fazer, olhei para o lado e vi Dylan fazendo hum hum e abanando o dedo e a cabeça de um lado para o outro, como o Tom faz no Jerry. Apenas assenti.

Voltei minhas atenções para Alana, resolvi implicar mais um pouco com ela. Mas é preciso ter cuidado porque ela quando tá com sono chega a ser pior que um cão raivoso e com muita vontade de morder.

Fui até onde ela tava e fiquei de joelhos. Dylan riu e acabou me contagiando.

- Alana. - a chamei.

- Que foi agora? - pergunta Alana.

- Eu já vou indo, só vim te avisar.- digo prendendo a respiração para não rir.

Ela tava tapada dos pés a cabeça com um lençol preto.

- Por acaso você sabe o que é isto aqui? - diz mostrando o celular, sem tirar o lençol do rosto. - Isto aqui se chama "celular", serve para se comunicar. Basta você gravar o número da pessoa que você quer falar e huala, você consegue falar com alguém que tá longe. Entendeu? - perguntou e percebi que ela tava a começar ficar irritada.

- Entendi! - digo levando logo a mão na boca para evitar a gargalhada enquanto Dylan já estava rindo. - Mas o seu celular é chaaaato, cara. - digo dando ênfase so 'chato'. - Só da pra falar com pessoas que tão longe, nem da pra ouvir música, entrar em redes sociais e toda essa coisa. Que tédio, eu não aguentaria ter um celular como o seu. - não aguento e acabo rindo. E como já conheço Alana e suas ações, me levanto.

E no momento que me levanto, ela me atira com um travesseiro. Tento correr, mas é impossível. Ela puxa minha perna, m fazendo cair, só que azar o dela, caio em cima de suas pernas. E aí despertei a fúria.

- Porque que você é chata vaca? -agarrou no mesmo travesseiro que tinha me atirado, e colocou na minha cara, como se quisesse me sofucar.

- S...socorro, socorro. - grito rindo. - Alguém me ajude.

- Quem mandou despertar a fera? - diz Alan.

- Cala a boca. - digo pra Alan.

- Acaba com ela mana. - diz Alan imitando aqueles filmes dos gangster's. E Dylan ri mais ainda.

- Mata logo. - diz Hugo acordando.

Logo em seguida Elisa e Camila acordam. Elisa olha pra mim e sorri.

- Já não se pode dormir direito?- diz Camila.

Eu estava com a cabeça nas pernas da Alana.

Não consiguia desviar o meu olhar do de Elisa. Ela é tão linda, calma, tem olhos castanhos quase mel, a cor de seus cabelos é uma mistura de preto e castanho, tem um jeito de ser e de estar uau. Mas o quê que eu estou falando. Não, não, não, não, não, eu não posso. E aquele corpo huouw... Hey !

Verdade Ou Consequência ?Where stories live. Discover now