Cap: 4 Desencontros

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Ainda não conseguia encontrar as palavras certas para falar com ele, apesar de nem mesmo saber como cheguei ate lá. Sou um tipo de garota extrovertida, mais muitíssimo tímida para certas coisas, como exemplo disso: Falar com algum menino, nunca sei como falar, parece que até esqueço das coisas, inclusive como andar, pode até parecer meio esquisito mais não consigo me portar diante de um garoto.

- Nada não! - Falei um pouco sem jeito.

Na minha cara estava estampado o quanto estava nervosa, e ele é claro, com aquele sorriso malicioso no rosto me olhando e rindo.

- Tá certo, ele realmente não queria nada mesmo? Perguntou Augusto  com ar de curiosidade.

Definitivamente não sabia o que falar, o máximo que conseguia era olhar para o chão, enquanto ele me olhava, parecia que estava me estudando ou algo do tipo. Às vezes dava uma impressão que ele não queria outra coisa, à não ser ficar me olhando, o que acabava me deixando mais tímida ainda.

Para quebrar com aquele clima, tentei deixar a timidez de lado.

- Agora me fala o que você queria falar comigo? - Questionei.

- Acredita que eu esqueci! - Falou olhando nos meus olhos.

- Não acredito Augusto você me fez vir aqui pra nada. - Falei um tanto irritada.

- Sabia que você fica linda irritada? Na verdade, você é linda de todo jeito. Disse meio que por impulso.

Corei assim que ele acabou de dizer, acho que ele não queria falar aquilo, mais confesso fiquei surpresa diante o que ele tinha dito.
A gente foi se aproximando cada vez mais, foi quando percebi que havia poucas pessoas na escola, olhei o horário.

- Meu Deus, não acredito perdir o ônibus! - Sair Correndo as escadas sem olhar ao menos pra trás, quando cheguei no portão, sentir aquele alívio, graças a Deus e a Mily que pediu ao motorista me esperar.

- Onde você estava? - Porque demorou tanto? Vamos me fala tudoooo!! - Disse Mily, com aquela cara de quem sabe mais quer ouvir só pra confirmar.

- Bem, não aconteceu nada!! -  Falei exausta, ainda cansada da mine maratona de descer as escadas correndo até onde o ônibus estava.

- Uhumm, seii!! Nada!!

Rimos.

Ela me olha com uma cara meio que desconfiada, mais acredita em mim, claro que acreditaria ela é minha melhor amiga, e por enquanto, por enquanto nao havia acontecido nada. 

Como de costume, ao chegar em casa minha mãe já tinha servido o almoço, confesso posso até ser suspeita, mais minha mãe tem uma mão de anjo pra cozer.

- Menina, vai tirar essa farda! Ou lavar pelo menos suas mãos sabe lá onde você pegou! - Disse sorrindo.

- Tá bom mãe! Ja vou, já vou. - Disse a ela dando uma zombadinha dela.

Minha mãe, uma pessoa que eu amo muito, muitíssimo a pessoa que mais me conhece, acho que até mais que eu mesma. Sempre ta ali pra te ouvir, te aconselhar mesmo que você não que você ache precise de conselhos, mais toda mãe ver e sabe o que estamos sentido. E foi o que aconteceu. Como sempre nos meus pensamentos bem distantes.

- Jenna, Jenna, JENNA!!! - Gritou na terceira tentativa de fazer com que eu à o ouvisse.

Não me segurei comecei a rir.

- Oi! Oii maiê!!! -  Ainda rindo.

- Por que você está tão dispersa? - Perguntou.

É realmente estava um pouco, mais será que tava tão na cara? Queria tentar fugir do assunto, não estava muito afim de falar algo para ela que eu sabia que não tinha na a ver. Até porque Augusto e eu nem chegamos a conversar direito.

- Mãe, não é nada, só pensando no resultado da prova de amanhã. - Falei tentando fugir do assunto.

- Hmm! Tá certo. Eu já passei dessa fase tá? - Falando sério, e ironicamente.

Dei de ombros.
Ainda não acredito que minha mãe falou aquilo. Depois disso coloquei meu prato na pia de louças, e fui para o meu quarto. Acabei dormindo.

Depois Que Tudo AcabouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora