Capítulo Um Parte II

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– A pessoa não se pronunciará – a voz acomodada com a ponta de sarcasmo natural profere cheio de certeza, Lucky não hesitava em suas afirmações.

A chegada do grupo que ficara na estalagem de Soraya fora uma semana depois da vinda de Thor de seu reino. Revê-lo fora uma surpresa para Mia, de alguma forma ela acreditou que o dinheiro não teria credibilidade e ele não voltaria ao Norte com os outros, entretanto Berbatov recebeu sua recompensa junto de seus amigos e passaram as semanas seguintes queimando a recompensa com bebida, mulheres e armas, ao menos fora o que eles fizeram todos acreditassem.

– Eu não creio que Rosa tenha sido assassinada por falta de misericórdia, ela viu algo e em consequência acabou morta por isso. De quebra fora um bônus aterrorizando a princesa.

– Também não creio num fato longe disso – Thor completa. – Conheci o caráter de Drazhan, ele não sujaria suas mãos com isso, decerto manipulou alguém.

– Você tem certeza de que não encontrou nada de diferente em seu quarto, princesa? – Lucky dirige uma pergunta a ela, Mia ainda se surpreendia a maneira como ele variava seu tom por diversas vezes com seu título de princesa, ele podia pronunciá-lo desta maneira seca como fizera ou poderia vim acompanhado de um diminutivo cheio de motejo. – Eu sei que detetives estiveram lá, mas antes deles, você não encontrara nada? Uma mensagem ou ameaça?

Mesmo a pergunta lhe pegando de surpresa, olhando em seus olhos, Amélia nega com sua cabeça. Por algum motivo que nem mesmo ela soubera, Mia escondera a ameaça encontrada sobre sua cama naquele dia, as palavras ela ainda sabia décor e elas ainda a aterrorizavam. Mia apenas sabia que aquilo fora direcionado à somente ela e a mais ninguém.

– Precisamos de pistas e precisamos agir – ela diz impaciente. – Sem perder mais tempo...

– Não – a rainha contradiz. – Meus filhos passaram quase dois meses fora deste castelo. Enfrentando o perigo cara a cara da vida selvagem à fora. Independentemente do que esteja acontecendo, vocês ainda são os primogênitos de Skyblower – ela intercala seu olha entre seus filhos. – Você é a princesa e você o príncipe, se sustentarão em esperar por notícias e nesse meio tempo cumprirão suas tarefas como príncipes neste reino.

– Me perdoe, porém estamos falando do assassinato de minha ama em meio nosso castelo! Você está sugerindo pistas caírem nos nossos pés?!

– Quase dois meses, Amélia – articula pausadamente a rainha que se levanta de seu trono. – Esse foi o tempo de ausência de meus filhos desse lugar, querendo ou não você ainda é a princesa. Mesmo se houver notícias ainda hoje, vocês esperarão... Seu aniversário está próximo e você tem obrigações por aqui. Não estou pedindo que deem um tempo, estou ordenando – ela fita o rei que não interveem. – Espero que tenha sido clara. Agora eu agradeceria se você me acompanhasse, minha filha.

A rainha desce as escadas com leveza e Amélia ainda boquiaberta a acompanha com seu olhar, logo fita o rei: – Você não pode estar de acordo com ela. Perderemos tempo por obrigações reais?

O rei alisa as têmporas e suspira: – Amélia, vocês já fizeram muito nesses dois meses. Permita que agora os serviços reais se ocupem disso, deem este prazer para a rainha e sejam pacientes – raivosa, ela dá as costas para todos os homens e se retira da sala seguindo sua mãe.

Enquanto Amélia tentava acompanhar os passos dela, que eram propositalmente rápidos entre os corredores para evitar a conversa a qual repudiava, a princesa tentava convencê-la do contrário.

– Mia, apenas estou lhe pedindo um tempo. Um tempo para respirar e se acalmar, sua vida é aqui, então por um momento esqueça o mundo perturbador e violento no qual vivemos e falaremos de assuntos tranquilizantes – ela para de andar em meio ao corredor diante uma das grandes janelas que enfeitavam o corredor.

Ceres - Agora o Inimigo é Outro [LIVRO 2 - COMPLETO]Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu