Capitulo 2 - Mayara Paes

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★ 15/09/1936  ✠ 31/01/1955

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★ 15/09/1936
✠ 31/01/1955


> Bibliografia Humanizada

          Filha de Caetano Leopoldo e Thereza Janbor, Mayara era uma adolescente estudante de direito, em rumo ao cargo de promotora.
          Quando tinha apenas oito anos, apresentou um grande interesse na área da pintura.
          Com catorze anos, ela levou seu primeiro quadro à exposição, com o nome "O tribunal", que foi leiloado no valor de R$ 1934,75 para um advogado.

          Ao completar dezessete anos, ela foi convidada a trabalhar com o mesmo advogado que comprou sua obra, e ele ofereceu à ela junto ao cargo, uma faculdade que seria pago pelo sindicato dos advogados.
         Com vinte e um anos de idade, se formou como a melhor aluna da turma, e lhe foi oferecida um cargo como Promotora.
          No dia 16 de Setembro de 1955, foi convidada a participar do juri no caso do Chrysogono de Castro Correa, que foi responsável pelo atentado contra a vida de três desembargadores no Palácio da Justiça. 
          Após a audiência, Mayara entra em seu carro rumo a sua casa, ao passar por um pare, os freios de seu carro não funcionam. A vítima foi encaminhada ao hospital, mas não sobreviveu devido a uma falha nos equipamentos do hospital.


> Visão da Morte

          No fim de uma tarde chuvosa, enquanto observava os humanos, eis que aparece em minha lista, o nome de Mayara Paes. O nome desta adolescente, não estava em minha lista, apareceu de repente após um certo horário, então fui averiguar e ficar ao lado desta pessoa até que chegasse a hora. Por ser a morte, não tenho muitas amizades, a pesar as outras mortes que estão por ai.
          Ao me aproximar de Mayara, percebi que não era uma morte premeditada do auto, e sim uma morte provocada. Mas independente disso, era sua hora.
         Ela estava em uma audiência criminal sobre um atentado que havia ocorrido contra a vida de três outras almas. Esta outra alma parecia ser alguém com enorme rancor em seu coração, mas lembrando que meu trabalho não era julgar os outros, e sim realizar o meu trabalho, e nada mais. Ao finalizar o primeiro juri que foi realizado devido esta outra alma. Mayara foi até seu carro, e deu a partida, quando apareceu em minha lista o que eu deveria fazer.

"Mayara Paes, falha dos equipamentos respiratórios."

          Eu deveria fazer algo para que pudesse levá-la ao hospital em caso grave. Quando me ocorreu que o sinal estava aberto. Rapidamente troquei os sinais novamente, colocando o dela como vermelho sem ao menos passar pelo amarelo. Logo em seguida cortei seus freios.
          Mayara, percebendo que o sinal mudou, tenta frear o seu carro, mas foi em vão e choca com um ônibus. Já tinha conseguido encaminhar esta alma para onde ela deveria morrer. Agora só deveria garantir que aconteceria do jeito que deve acontecer.

          Ao chegar no hospital, fui diretamente onde sabia que ela estava. Área dos Acidentados. Ao chegar lá, encontrei ela com os aparelhos recém colocados e o médico tentando contatar alguém de sua família. Cheguei ao seu lado, e olhei para ela. Era jovem, mas era sua hora.
          Liguei a chamada de emergência para o doutor responsável que estava na sala. Ao sair, esperei para que estivesse longe o suficiente, para que não pudesse ligar os equipamentos novamente. Desliguei os equipamentos respiratórios e o corpo começou a entrar em colapso, causando o falecimento daquele corpo. Foi quando Mayara veio até mim e disse:

- Quem é você?
- Eu sou a morte! Chegou sua hora!
- Não! Não pode ser, eu estou viva, eu tenho muito que fazer, tenho um futuro brilhante
- Não nego, tenho certeza que seria uma brilhante promotora, mas era sua hora.
- Como assim? O que faço? Pra onde vou?
- Agora você só deve esperar
- Pelo que?

A alma dela começou a se reluzir, ficando leve como uma pena, e se tornando uma forte luz branca, que começou a subir cada vez mais, até desaparecer.

Ela foi para um lugar onde poderia descansar em paz, a sua hora chegou pois deveria morrer para que pudessem regular melhor os equipamentos dos pacientes, pois realmente averiguaram defeitos nos equipamentos. E foi só uma maneira de levá-la e ajudar as demais pessoas pela ultima vez.



"O brilho de uma alma só se reluz quando for uma alma que não possui rancores e vicios. Mesmo com todas as tentações que ela foi exposta, ela foi forte e teve sua chance de brilhar"

Atenciosamente
A morte

A Vida da MorteWhere stories live. Discover now