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O quarto de hóspedes estava tenso naquela noite, meu coração dava pulos tão rápidos que eu me perguntava se ele iria sair pela boca.

Olhei nos olhos do Brandon na medida que me aproximava mais dele. E quando por fim ia encostando bem próximo a ele interrompi aquela cena:

-olha eu quero que seja um abraço rápido, no mínimo três segundos e no máximo cinco. - alertei o mesmo.

-tudo bem! como você quiser. - ele disse com um olhar tão profundo e uma voz naturalmente rouca que me desconcertou.

Não poderia negar que ele era o tipo irresistível de homem que te deixava babando só de olhar pra ele.

Eu corria os olhos discretamente pela a sua silhueta, mal acreditava que iria sentir aqueles braços fortes pela primeira vez.

Ele vestia uma camisa De Manga Comprida branca e Uma Calça escura. Seus cabelos estavam cuidadosamente despojados.

E além de estar bem vestido exalava um perfume tão inebriante que aquilo fazia o meu interior ansiar por sentir logo aqueles braços.

Me aproximei tão próximo a ele que Dava pra ouvir a sua respiração. Mais não olhei no seu rosto, por isso não saberia dizer como estava a sua expressão naquele exato momento. E derrepente num mínimo de segundos eu o abracei.
Abracei o profundamente.

Senti meu corpo tremer contra o dele na medida que minha barriga fazia cosquinhas e minhas pernas ficavam bambas.

Me senti tão segura ali, foi uma sensação estranha mais tão boa que nem contei os segundos. E quando dei por fé ele alisava o meu cabelo e deu um beijo na minha cabeça que estava apoiada em seu ombro.

Tirei a cabeça de seu ombro e o olhei nos olhos. Eu estava ali o encarando face a face e seu cheiro me levava pra outra dimensão. Eu fiquei tão inconsciente em meio aquelas sensações que meu corpo perdeu o controle e não vi a hora que o abracei novamente mais agora ele colou mais o meu corpo no dele e após segurar a minha cabeça com as suas mãos não pensou duas vezes em me beijar.

Sua boca era tão macia, mais era estranho. Aquela troca de saliva me deixou meio perdida no caminho. Não sabia pra onde ir, más ele me conduziu com sua língua.

Foi tão profundo que meio desajeitada eu fui pegando a prática.

Mais aquele velho ditado de que tudo que é bom dura pouco. Com nós não foi diferente.
Nos soltamos com um batido tão forte na porta que parecia que queria a quebrar.

Era a voz da hannah.

-izabella! Abre, você está aí? -ela gritava nervosa.

- é a hannah! Ela não pode saber que... shhh! -sussurrei pra ele.

-izabella se estiver aí venha por favor a sua amiga está maluca. Você precisa impedir ela de fazer uma loucura.

Meus olhos se arregalaram quando ela disse aquilo. Só poderia ser a Jessica.

-Estou... -gritei também.

-esconde aí debaixo da cama. Não quero nem sonhar de que alguém saiba do que aconteceu hoje aqui certo? se eu souber de algo, eu não me chamo por izabella. Isso aqui morreu. -sussurrei apreensiva enquanto pedi a chave a ele.

Ele ficou sem reação e logo pegou a chave do bolso e me entregou e em seguida se afundou debaixo da cama.

Eu abri a porta e percebi a hannah me olhar confusa.

Mais não deu tempo de me perguntar o que eu estava fazendo trancada no quarto sozinha, porque eu logo me apressei em chamá lá para ir.

-o que está acontecendo com a Jessica? -perguntei trêmula enquanto descíamos as escadas.

uma ex nerd Where stories live. Discover now