Capítulo 5

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Alguns minutos depois, a vendedora voltou com o vestido em mãos.

Vendedora: Aqui está. Um Dolce&Gabbana, azul escuro, rendado e lançamento desse ano.

Anahí: Obrigada. - agradeceu. Não é lindo meninas.

Maite: Perfeito. - sorriu

Dulce: Magnífico. - apreciava.

Vendedora: Se me permiti dizer, fez uma ótima escolha. Além de combinar com você e seu corpo, também é uma ótima combinação para os seus olhos. - falou gentil.

Anahí: Oh, muito obrigada. - agradeceu.

Vendedora: Venha! - chamou. - Vou te levar até o provador.

Ela então guiou Anahí até um dos provadores. Ela vestiu o vestido e se surpreendeu com o resultado. Estava simplesmente linda. Nem parecia que acabara de acabar seu namoro. Sua expressão era outra, de felicidade, de satisfação.

Dulce: Annie... você está linda. - disse a amiga elogiando-a, enquanto ela se aproximava.

Maite: Simplesmente maravilhosa. - falou, reforçando ainda mais os elogios.

Anahí parecia uma princesa com aquele vestido. Ele realçava suas curvas e ficava simplesmente ajustado a seu corpo. Parecia que tinha sido feito especialmente para ela. Sem contar que combinavam extremamente com seus olhos azuis, como a própria vendedora havia notado.

Anahí: Eu vou levar esse! - afirmou toda alegre. A vendedora assentiu. Anahí estava com um sorriso, que mal cabia no rosto.

Dulce e Maite aproveitaram a oportunidade e também compraram um vestido para elas. Dulce comprou um vermelho lindo, com alças largas e totalmente justo ao corpo, indo pouco acima dos joelhos. E Maite um roxo largo e leve de seda, com alças finas e ajuste na cintura, que ia pouco abaixo dos joelhos. Anahí ainda comprou outro vestido que gostou. Não tanto quanto o outro, mas que também era lindo.

-

Horas depois, Anahí chegou em casa exausta. Havia tido um dia cheio. Foi termino namoro, foi choro, foi passeio com as amigas, foi alegria. Nem ela sabia mais o que estava pensando naquele momento. Só sabia que deveria levar sua vida, como se o fim do namoro não tivesse a destruído tanto. E faria de para que isso acontecesse.

Anahí pegou seu celular que havia esquecido em casa, e viu que haviam duas chamadas perdidas de sua mãe. Pensou em retornar, mas estava muito cansada e sonolenta - ainda meio triste com o ocorrido - que decidiu ligar no dia seguinte logo que acordasse. Achou que não seria nada muito importante. Depois de tomar um rápido banho, acabou adormecendo.

Londres, Domingo - 09h10m - Casa dos Herrera

Na manhã seguinte, Poncho ainda dormia quando despertou com batidas na porta do seu quarto.

Poncho: Pode entrar. - disse ele acordando e se sentando na cama. Se espreguiçou e passou as mãos nos olhos.

Alfonso (Pai): Bom dia filho. - disse o pai dele entrando no quarto. - Desculpa se te acordei.

Poncho: Não, não é nada! Que horas são? - perguntou.

Alfonso: São 09h12m. Mas não esquenta, é domingo mesmo. - deu com os ombros e prosseguiu. - Então vim aqui conversar com você, porque sua mãe me contou tudo o que aconteceu.

Poncho: Ahh... a dona Ruth já abriu o bico. - falou com insatisfação nos olhos.

Alfonso: Ela só quer o seu bem. E eu também... Me diz, como você está? - perguntou um pouco preocupado.

Poncho: Mal... Mas isso vai passar pai. - suspirou. - Uma hora vai passar. - abaixou a cabeça e continuou. - O que mais me deixou triste, foi ela não acreditar em mim. E isso eu não aceito.

Alfonso: Filho, não me leva a mal, mas queria te perguntar uma coisa. - deu um tempo e perguntou. - Ela tem razão em ter ciúmes ou não?

Poncho: Pai eu posso ser orgulhoso, que eu sei que sou, posso ser tudo, menos traidor. Eu nunca que iria trair a Anahí, mesmo porque eu amo ela e não tinha motivo nenhum para fazer isso com ela. - afirmou seguro de tudo o que falava. Era uma verdade que muitos sabiam, mas que até então, Anahí não percebera totalmente.

Alfonso: Se a ama porque não volta com ela? - perguntou simples. - O amor supera tudo, e eu sei que ela também te ama. - afirmou para o filho.

Poncho: Pai, não é bem assim. - suspirou derrotado. - É uma coisa mais complicada, e infelizmente dessa vez acho que é pra sempre. Vou tirar ela da cabeça e seguir, ou pelo menos tentar seguir com a minha vida. - falou triste.

Alfonso: Não custa tentar. - insistiu.

Poncho: Não! - exclamou. - Dessa vez acabou.

Ele nunca havia pronunciado a palavra "acabou" de forma tão triste, de modo que escorreu uma lagrima de seu olho. Não era nada bom ver Alfonso daquela forma, mas era essa a imagem que teriam dele durante os próximos tempos.

(...) contando que o destino não interfirisse.

Creo En Tus Ojos (Livro I)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora