Londres, Sábado - 16h29min - Casa dos Herrera
Alfonso chegava na casa de seus pais, com a expressão triste. Sua mãe estava na sala e ela se apressou a perguntar.
Ruth: Oh, meu filho... O que houve? - perguntou preocupada.
Alfonso: Nada mãe, não é nada! - falou tentando não preocupá-la.
Ruth: Como assim não é nada? Você não ia sair com Anahí e depois ir para seu apartamento?
Alfonso: Mãe, por favor. Esquece a Anahí... Não quero falar dela agora, ok?
Ruth: Filho vocês brigaram? - perguntou. - Porque acho que é o único motivo para que você chegue assim, e não querer falar dela. - pausou. - Você estava feliz antes de sair.
Alfonso: Não... - respondeu, mas foi em vão pois a resposta não convenceu muito a ela.
Ruth: Poncho, não minta pra mim. - pediu. - Coração de mãe não falha. Vocês brigaram?
Alfonso: Sim... - pausou e suspirou. - Nós brigamos. E não quero falar disso... acabou.
Ruth: Como assim acabou? Filho eu gostava... - parou e concertou a frase. - Gosto tanto dessa menina... Vocês são tão lindos juntos. Não é possível que tenha acabado de vez. Senta aqui - pediu. - E me explica isso direito. - o puxou rumo ao sofá.
Alfonso: É simples. Anahí teve um ataque de ciúmes e resolvi terminar. - colocou pra fora de uma vez.
Ruth: Só por isso? Meu amor, é normal as pessoas sentirem ciúmes por quem amam. É uma fase, logo passa.
Alfonso: Não, não passa mãe. Ela já estava me atormentando com isso. Se não tem confiança em mim, melhor que não fiquemos juntos. - falou já se levantando e subindo as escadas, rumo ao seu quarto na casa, onde sempre que queria, ia ficar um tempo com os pais.
Ruth: Filho... - exclamou, mas ele seguiu.
Londres, Sábado - 16h40min - Shopping Center
Maite: Annie, olha, já compramos várias coisas mas você não se anima cara... assim fica difícil. - exclamou se dirigindo a amiga e saindo de mais uma loja.
Dulce: Amiga olha pra mim. - pegou em seu rosto e fez com que Anahí a encarasse. - Você vai esquecer agora o passado e viver o presente. E o seu presente é se sentir bem.
Anahí: Dul... - mas Dulce a interrompeu.
Dulce: Olha você vai andar por esse shopping e vai encontrar algo que realmente goste. Algo que te faça bem. Vai soltar uma nova Anahí Portilla que tem dentro de você e tirar essa cara amarrada do rosto.
Após alguns segundos de silêncio, com Maite e Dulce encarando Anahí...
Anahí: Vocês tem razão. - ergueu a cabeça, demonstrando melhora. - Não posso ficar assim. Vamos meninas, temos que ver algo bom para mim. - tentou se animar ao máximo. Agora até ela queria isso, é conseguiria.
Maite: Ai sim Srta Anahí! Gostei de ver. - parabenizou a atitude da amiga.
Dulce: Então vamos, não temos mais tempo a perder. - sorriu.
As três continuaram andando pelo shopping. Agora Anahí parecia estar mais animada, parecia esquecer um pouco dos problemas e lembrar que estava com as amigas que tanto gostava e estavam dispostas a ajudá-la no que fosse preciso.
Prosseguiram o passeio, e ai foi quando Anahí parou em frente a uma vitrine, encantada com o vestido que continha dentro da loja. Era realmente encantador. Um tomara-que-caia num tom de azul escuro, que era justo até a cintura e levemente volumoso para baixo, indo até os joelhos. Tinha uma renda da mesma cor, em toda a parte de cima. Se descrevendo assim, parece simples, mas era um dos vestidos mais lindos que Anahí já havia visto em sua vida.
Logo ela se animou e entrou com as amigas na loja, que por sinal não era daquelas, que por exemplo uma pessoa de classe C entraria. Anahí não era rica, longe disso. Mas não custava nada dar uma olhada naquele vestido que pegou sua atenção. Assim que entraram, rapidamente a vendedora veio as receber.
Vendedora: Olá! Desejam algo da loja? - perguntou simpática.
Anahí: Olá! - comprimentou ainda encantada. - Sim, eu achei aquele vestido azul da vitrine lindo.
Vendedora: Sei. - a interrompeu sem querer. - Me desculpe, prossiga. - pediu.
Anahí: Então, achei realmente encantador. E vim ver se tem o meu tamanho.
Vendedora: Ah claro. E qual é o seu? - perguntou.
Anahí: Acho que um M serve. - falou animada.
Vendedora: Ok, já volto com seu vestido. - parou e olhou as duas mulheres que a acompanhava. - e vocês, querem algo?
Maite: Vamos dar uma olhadinha na loja.
Dulce: Qualquer coisa nós a avisamos. - concluiu.
Vendedora: Tudo bem. - falou. - Qualquer coisa, é Karine. - se apresentou.
Dulce: Okay!
A vendedora então saiu, deixando as três lá. Elas ainda quiseram olhar algumas roupas da loja. Anahí olhou, olhou, mas nada lhe chamou mais a atenção do que aquele magnífico vestido.
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Creo En Tus Ojos (Livro I)
RomanceA relação entre Anahí e Alfonso vivia em conflitos por causa de terceiros. Agora mais do que nunca o namoro parece ter chegado ao fim. Como será que irão levar suas vidas depois do fim? Encontrarão forças para seguir em frente, ou ficarão presos ao...