Agarrando meu dedo com força ele me empurrou contra a mesa.
- Não seja tão ótaria a ponto de apontar essa porra pra mim novamente,ou de se achar superior,a porra da merda que você nunca viveu. - disse ríspido,o empurrando suspirei tentando manter toda minhas forças.
- Que pelo visto,você vive a pouco tempo. - cruzei os braços o encarando.
- Como?
- Exatamente. - dei um passo a frente e vi que agora só havia nós ali. - bom,você simplesmente me aceitou na sua quadrilha - ri - sem ao menos perguntar meu nome.
- Kaya. - disse ele - Kaya Walker,filha do maior filho da puta de atlanta. - apoiando sua mão sobre a mesa ele me encarou com o maxilar travado.
Bingo,agora eu sei,do meu pai ele com certeza não gosta.
Lambi os lábios e me inclinei sobre a mesa frente a ele,nossos olhos travavam uma batalha inútil.
- Quantos anos?
- 18.
- O que eu sou?
- Um fantasma. - franzi o cenho o fazendo rir. - mas agora um fantasma rebelde. - raspando seu dedo em meu queixo me desviei de seu toque. - mudanças de planos. - disse.Simplesmente,me virei o encarando.- Você não vai apenas matar,vai torturar a garota. - gelei.
Como? Mas o que esse cara ta pensando,como eu simplesmente vou pega a garota e a sequestrar? Sem mais,nem menos,isso é completamente fodido,fora de cogitação.
- e agora não é pegar ou largar,é pegar ou pegar - ele agarrou meu braço. - e no fim eu vejo se poupo sua vida. - arregalei meus olhos enquanto ele me puxava pelo corredor. - aliás,sua amiguinha,Cladice, Clidice. - disse ele,abrindo a porta do carro e me jogando bruscamente dentro do mesmo,poderia socar essa sua cara de idiota gostoso.
- Candice. - o ajudei. - ela não é minha amiga.
- mas faz um ótimo boquete. - lambi meus lábios o olhando dar a volta no carro e entrar no mesmo. - pena que está morta! poderia sentir pena,mais acho que a morte era a única saída pra ver se ela aprende algo no quintos dos infernos. - disse friamente.
Que horror,a mulher fez um boquete e depois ele simplesmente paah,meteu a bala nela? O que esse cara tem no lugar do cérebro? Merda? Mas..pensando por outro lado,não vou ter que suportar seus comentarios idiotas,ou qualquer coisa do tipo.
- bom,espero que você. Não amarele na hora de matar. - disse ele,sem desviar o olhar da estrada.
- todas mulheres que você mete a rola,depois você mete bala? - perguntei,por que? A curiosidade foi maior,me olhando de relance ele riu.
- isso não é da sua conta.
- que se dane. Como é seu nome? - não dava mais pra o chamar de olhos intrigantes,patético.
- Justin. Justin Bieber. - foi tudo,o resto do trajeito. - não sei para onde - foi em total silêncio.
Depois de um tempo,eu já olhava pra estrada deserta e escura,estava tarde e eu só conseguia pensar na minha vó,ela ainda está dormindo? Ela está bem? Não queria pensar na possibilidade de a perder,ela é tudo que tenho e isso é uma das coisas na qual aquele verme - meu pai - não poderia me tirar,muito menos essa porra de Justin. Por que ele a mataria?
- aê. - chamei sua atenção,já eram quase onze da noite,eu sai de casa ás 17:00. - pra onde estamos indo?
- procurar sua garota. - me virei o encarando.
- hoje? - ele manobrou o carro parando.
- agora.
Ah não...
[...]
A garota gritou após eu passar a faca profundamente em seu braços,seus braços estavam cobertos de sangue,ela me olha com suplicás para manter a salva.
Isso era realmente o que eu mais queria,eu sei exatamente o que é ser uma suicida,isso meio que...ajuda o fato de a matar? Mais simplesmente poderia pegar uma arma e meter bala na sua testa,ao invés disso,estou a torturando ainda mais,olhei Justin que me observava de braços cruzados,sorrindo levemente ele lambeu os lábios,voltei a olhar a garota e resolvi acabar logo com tudo isso. Cravei a faca na sua coxa a fazendo gritar e arquear seu corpo,resolvi dar uma de realismo,por quê eu,não quero ver minha vó morta,eu não acredito que estou causando isso,que estou fazendo esta merda.
P.O.V JUSTIN
Isso simplesmente,é a coisa mais engraçada e sem sentido.
Felizmente,essa Karen deveria me agradecer,o pai nunca da bola,quando aparece espanca a garota,que sofre no colégio e vai se torturar em casa,que patético,morre logo,olhei bem para a garota implorando para não morrer.Mas porquê? Se ela mesma procura uma forma de se matar.
Vindo até mim,Kaya olho as mãos cobertas de sangues,seus olhos lacrimejavam,suspirei.
- caralho. - fechei minhas mãos em punhos. - da um jeito de arruma essa cara de vadia tristonha.
- cala boca babaca. - fechei meus olhos tentando mander a calma,essa garota é a porra de uma vadiazinha.
- olha - agarrei seu braço a trazendo pra mim,encarei seu rosto angelical. - acho melhor você fazer o que eu mando,você entendeu? - tirei a arma da minha cintura e apontei na sua cabeça.
Arregalando os olhos,seu corpo ficou rigido,bufei enfiando a arma na mão dela.
- acaba logo com essa porra. - murmurei,a empurrando pra longe.
Ela olhava a arma e andava lentamente,se virando ela me olho.
- VAI. CACETE.
Suspirando,ela parou na frente da garota.
P.O.V KAYA
eu estava ali,apontando uma arma para a cabeça de uma inocente,me olhando,ela chorou mais.
- por favor,por favor não me mata. - soluço. - eu não fiz nada,não me mata. - suspirando,destravei a arma.
O suor frio descia sobre a minha testa,reprimi meus lábios,porra,ela é inocente,pura. Ele está fazendo isso para me sacanear,só pode. Se fosse um filho da puta como ele séria mais fácil,puxei o gatilho ouvindo o estrondo. Seus miolos voaram para todo lado,estava tudo em silêncio,até palmas quebrarem o mesmo.
- parabéns,agora vamos. - passei pelo mesmo e joguei a arma para ele. - vadia. - me virei para encara-ló.
- eu já fiz o que você mandou. Agora. Você ver se poupa a merda da minha vida,ou me deixa entra na merda da sua quadrilha. Ótario! - entrei no carro o esperando . - vê se não demora,caralho. Tenho muita coisa pra fazer no inferno. Agora!
YOU ARE READING
Rebel Ghost | J.B.
Fanfictionvocê não recebe nada e se entrega de coração.É,eu sou assim As pessoas só procuram quando precisam de mim. Kaya Walker ,apenas 18 anos ,filha do maior traficante de Atlanta,vivera coisas loucas...novos amigos? Mais ela sempre foi um fantasma... "Voc...