Part. 15

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Abri a porta do quarto de Letícia, ela estava lá, eu entrei, fechei a porta e disse baixo.

- Preciso do seu canivete emprestado, Letícia.

- O enfermeiro Rodrigo estuprou o Pedro na solitária, com a ajuda com enfermeiro Pablo, que bateu nele depois.

Letícia pegou o canivete debaixo do travesseiro, caminhou até mim e estendeu a mão para que eu pegasse o canivete.

- Faz eles pagarem por isso!

Peguei o canivete da mão de Letícia e guardei na calça, dei a volta para abrir a porta e Letícia falou.

- Espera... - eu me virei pra ela.- Posso te ajudar?

- Como?

- Foi Pablo quem me estuprou, lembra? Você vai atrás do Rodrigo e eu vou atrás do Pablo, eu estava esperando acontecer de novo pra eu poder acabar com a raça desse maldito, mas agora que você quer fazer algo com eles... Acho que é o momento perfeito pra eu descontar toda a raiva que eu guardei dentro de mim em dois anos, por causa do Pablo.

- Como pretende matar ele?

- Quero fazer com ele, o mesmo que ele fez comigo.

- Quer estuprar ele? - perguntei sem entender

- Não. Quero fazer ele sofrer, tirar a dignidade dele, torturar ele e então acabar com ele.

- Ele fez tudo isso com você, ele me matou por dias, até que eu transformei minha morte e medo em raiva. Só me estuprando ele me fez sofrer, me torturou e tirou minha dignidade e agora ele vai pagar por isso.

- Me diz. O que quer fazer com ele? Vai precisar do canivete?

- Não, vem cá.

Nos sentamos na cama dela e ela começou a falar o que faria com Pablo. Depois disso eu voltei para o meu quarto e me deitei ao lado de Pedro, que recém acordara.

- Você vai fazer alguma coisa com eles, Diego?

- Claro que vou, você acha que eu deixaria eles se safarem dessa? Bem capaz.

- O que vai fazer com eles?

Expliquei o plano que tinha combinado com Letícia, para Pedro.

Na mesma noite...

Já eram onze horas, Pablo iria embora logo, cada enfermeiro tinha um quarto para se trocar, nós descobrimos o quarto de Pablo e nos escondemos lá. Ele entrou uns quinze minutos depois da gente, ele abriu a porta e seguiu sem olhar para os lados, nem virar, ele tinha deixado a porta aberta. A luz estava apagada, mas o quarto não estava escuro, por causa das luzes do corredor, eu fui até ele e o joguei no chão e fiquei com o joelho em cima de suas costas, deixando-o preso, Letícia correu, fechou a porta, ascendeu a luz e foi até o Pablo, que quando a viu começou a rir e conseguiu me empurrar de cima dele, mas antes dele poder fazer qualquer coisa Letícia jogou na cabeça de Pablo uma pedra que ela tinha pego na rua, de tarde, ele desmaiou, então nós tiramos as roupas de Pablo e amarramos ele com as cordas do coturno que ele usava, Ele acordou e nós o colocamos em pé, quando ele notou que estava nu, ele sorriu maliciosamente. Eu me sentei na cama e fiquei observando o que Letícia faria.

- Vamos brincar? - disse Letícia

- Você é uma vadia, mesmo, não é?

- Você não faz ideia o quanto. Mas antes, eu quero que você fique quieto, vou colocar essa fita em você na sua boca, não quero ouvir um piu. - ele sorriu maliciosamente, parecia gostar de ser dominado de vez em quando.

Letícia pegou a fita isolante que havia pego no porão, ela pensou em tudo, então depois de amassar uma meia e colocar na boca de Pablo, tapou sua boca com a fita isolante, para evitar que ouvissem os gritos. Letícia tocou no pênis de Pablo, que fechou os olhos ao sentir o toque, então ela tocou no seu saco e apertou com força, então Pablo arregalou os olhos, nós sorrimos ao ver ele sentir dor. Letícia apertou com mais força e disse.

- Tudo isso é por tudo o que você pra mim.

Ela desceu e passou a língua pelo pênis de Pablo, que suspirou e contraiu seu corpo, ao sentir aquilo, então ela colocou a cabeça do pênis dele na boca e mordeu com força. Pablo queria gritar, mas não conseguia.

- Pedro, você está com o canivete?

Assenti e joguei o canivete pra ela, ela pegou e passou com cuidado pelo corpo de Pablo e sorriu ao ver que ele estava com medo, a parte da tortura e de tirar sua dignididade estavam acontecendo, ela cortou um pouco da pele de seu pênis e depois cortou ele inteiro, arrancando-o, Pablo tentava gritar, mas como antes não conseguia, só se ouviam gemidos, depois ela enfiou a faca na barriga dele e o cortou. Depois olhou pra mim, tirou a roupa que ela estava usando por cima de seu pijama e saiu pela porta. Disse que deixaria ele morrendo de hemorragia, eu peguei o canivete, coloquei na minha calça e sorri ao olhar para Pablo, que estava chorando e gemendo, apaguei a luz e fechei a porta.

Agora era minha vez de cumprir o plano, Letícia seguiu foi para o seu quarto e eu fui para o quarto do Rodrigo. A porta estava aberta e ele estava nu, quando vi seu corpo me veio à cabeça a imagem dele estuprando o Pedro, então fiquei com ainda mais vontade de acabar com ele, ele percebeu que tinha alguém atrás dele e quando viu que era eu e que eu estava com um canivete na mão, ele partiu pra cima de mim com um abajur, me jogando no chão, então eu chutei seus joelhos, fazendo ele cair e depois chutei seu rosto. Ele deveria saber que não é tão fácil de me derrubar, afinal, já me viu brigando com um amigo seu, um antigo enfermeiro, que era bastante forte. Rodrigo estava com o nariz sangrando, eu me levantei depressa e empurrei com o pé, a sua cabeça contra o chão, fazendo ele perder a consciência, guardei o canivete na calça novamente, peguei ele no colo e levei ele para o sanatório abandonado, amarrei ele na cama em que o Dr. Wood estava, com a fita isolante que eu peguei no quarto de Pablo, quando levava o Rodrigo. Então ele acordou, não tapei sua boca, porque sabia que não poderiam nos escutar lá de cima, então eu falei.

- Você deveria pensar mais antes de fazer as coisas, você sabe que esse hospício não é seguro.

Pisei no seu saco e ele começou a gritar, não contive o sorriso ao ver aquilo e falei baixo o encarando: E isso é por tocar no que é meu e fazer a pessoa que eu amo, sofrer.

Disse e enfiei o canivete no seu olho, ele continuou gritando.

- Não vou te matar, porque acho que te deixar sofrendo aqui com o Dr. Wood vale mais a pena.

Me levantei forçando o pé que ainda estava no saco do Rodrigo, dei a volta e joguei o corpo podre do Dr. Wood da cama, deixando parte dele cair por cima do Rodrigo. Então saí de lá, tirei minha camisa que estava suja de sangue, minha calça tinha muito pouco sangue, mas a camisa era branca e a marca não saíria de lá, então deixei porão só por segurança, voltei para cima, fui para o quarto de Pedro, fechando a porta e deitando em sua cama, o abracei e disse que já estava tudo certo. Ele não precisava mais sentir medo do Rodrigo.

SanatoriumWhere stories live. Discover now