Sobrevivente

234 17 0
                                    

O sol estava nascendo, estava tudo deserto, tinha um helicóptero caido perto da casa onde estávamos, não tinha ninguém nas ruas, nem corpos no chão, nosso carro tinha sumido, só oque restou dele foi uma roda e um pedaço da porta encravada em um bueiro.
Nós estávamos sozinhos em uma cidade que não conhecíamos, com 20% de chance de não sobre vivermos até o próximo nascer do sol.
Não sabia oque fazer, nem para onde leva-los. Nossas casas foram destruídas, e não tem nenhuma pessoa por perto, está tudo deserto.
Sentei em uma pedra e comecei a pensar enquanto todos me olhavam perplexos. Max sentou do meu lado, passei a mão em sua cabeça e olhei para os pés de vick e vi que ela ainda estava sem um sapato, então tive a ideia de irmos procurar um abrigo para passar essa noite e no dia seguinte nós procuramos por mais sobreviventes. Não sei o porque tive essa ideia ao olhar aos sapatos da vick mas deu certo,
Expliquei o plano para o grupo então nos separamos, jade e eu fomos procurar abrigo, jony erica e vick foram procurar mantimentos e algum veiculo.
Eles foram em direção a parte da cidade menos afetada, e eu e jade fomos em direção aos edificios. Enquanto caminhamos em procura de um abrigo perguntei a jade onde ela morava na infância, ela disse que morou até os dois anos de idade em Paris e depois seus pais se mudaram para cá.
Eu sei que é difícil para ela falar sobre seu passado, ela já passou por muita coisa, e essa não é uma boa hora para ficarmos lembrando do passado, pois nem sabemos se vamos ter um amanha.
Jade e eu achamos um prédio comercial que não foi muito destruído, e entramos para ver se era seguro, achamos uma sala grande no terceiro andar perfeito para acomodar nós cinco.
Nós achamos um velho Walkie talk no porão daquela casa, que ainda sancionada dei um pro jony para nos comunicar já que todos os celulares estavam sem sinal.
Chamei Jony e disse que encontramos abrigo e disse para ele onde ficava.
Algumas horas depois jony apareceu com uma picape azul antiga cheia de doces e frutas e outras coisas na traseira. Ele disse que achou um mercado sem ninguém dentro e quase intacto.
Subimos as escadas e mostrei para eles onde nós iriamos ficar.
Arrumamos as coisas e já estava quase anoitecendo. Max sentou no canto da sala e só nos observava.
Aquela noite foi a pior noite da minha vida, nós deveríamos ter nos preparado mais, mas nós não sabíamos que isso ia acontecer.
Quando o sol sumiu do horizonte e a noite chegou...

A EsperançaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora